Uma mão sozinha não tece uma manhã:
ela precisará sempre de outras mãos.
De uma que apanhe um fio de sol
e o lance a outra; e de outras mãos
que com muitas outras mãos se cruzem
os fios de sol, para que a manhã,
desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todas as mãos.
*Adaptado do poema “Tecendo a Manhã”,
de João Cabral de Melo Neto
Fecesc
De mãos dadas, podemos mais e melhor!
Outubro de 2014