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Em 15 dias de governo, o governador Raimundo Colombo (DEM) ainda não concluiu a escalação do time e a falta de consenso mobiliza a cúpula da tríplice aliança, que fez reunião, nesta sexta-feira, em Florianópolis. O assunto foi discutido pelo governador Colombo durante almoço, na Casa d’Agronômica, com o senador eleito Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e com o ex-senador Jorge Bornhausen (DEM).

As lideranças conversaram por mais de duas horas. O objetivo: destravar as nomeações de secretários regionais e comissionados, suspensas desde quinta-feira. Na segunda-feira, o secretário da Casa Civil, Antônio Ceron (DEM) volta a negociar com PMDB e PSDB a formação do governo.

O PMDB exige 40% de participação na formação do colegiado. Mesmo tendo garantido a indicação de sete secretarias centrais e ter levado a Brasília mais dois deputados federais, Gean Loureiro e Valdir Colatto, que assumem como suplentes.

Do outro lado, estão os tucanos descontentes com o espaço do partido nas primeiras nomeações, onde ficou com apenas cinco secretarias centrais e ter pedido a pasta da Saúde, uma das mais importantes do governo. Em compensação, recebeu a Secretaria da Educação.

Os demistas, por serem o partido do governo, aumentam sua participação. Estão com dez secretárias, sendo que três foram bancadas pelo próprio governador.

A indicação dos 36 secretários regionais começa a ser discutida, na próxima semana, mas as negociações estão sendo feitas nos bastidores. Com o critério da "geografia das urnas", a cota peemedebista é de 16 secretarias, sendo que duas (Joinville e Criciúma) são de indicações pessoais do senador eleito Luiz Henrique da Silveira e do vice-governador, Eduardo Pinho Moreira.

Segundo o presidente do PMDB, João Mattos, a indicação dos nomes dos secretários regionais será apontada pelos próprios diretórios municipais.

— Vamos orientá-los bem sobre os critérios. Ele tem que ser primeiro ético, depois ter perfil tanto técnico, quanto político — disse.

O DEM e o PSDB reivindicam 10. A fatia do bolo também terá que ser divida com os partidos menores, como PTB e PPS.

De acordo com o deputado estadual, Dado Cherem (PSDB), o partido precisa ser compensado nas nomeações de diretores e secretários regionais.

— Não vamos ser intransigentes, mas há nomeações que precisam revistas — disse.

O secretário da Casa Civil, Antônio Ceron, interlocutor do governo junto aos partidos espera resolver o impasse com os partidos na próxima semana.

DC

Publicado em 16/01/2011 -

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