Pesquisar

Redes sociais


A cada conquista social, o Brasil avança e a vida da população melhora
18/06/2010
O presidente Lula afirmou nesta quinta-feira (17) ter orgulho da relação que tem com os movimentos sociais e incentivou a todos a continuarem reivindicando, porque a cada conquista, o Brasil avança e a vida da população melhora. “Tenho orgulho dessa relação com os movimentos sociais, uma coisa sincera, verdadeira”, disse o presidente durante a abertura da 7ª Feira Nacional de Agricultura Familiar, em Brasília. “E continuem trabalhando, porque se vocês não trabalharem, não reivindicarem, muitas vezes o governo não enxerga vocês.” “Numa caminhada, a gente vai dando passo a passo, porque senão a gente pode cair e não prosseguir a nossa caminhada. Estamos num momento primoroso e de muito orgulho em nosso País. Finalmente parece que valeu conquistar nossa independência em 1822. Depois de tantos anos, estamos nos tornando mais cidadãos, os mais pobres começam a ser tratados com mais respeito, como sempre deveriam ser tratados”, disse Lula. Um dos bons reflexos do sucesso das políticas públicas implementadas no País, após discussão com a sociedade por meio de dezenas de conferências realizadas nos últimos anos, foi a diminuição do êxodo rural, afirmou o presidente, com as pessoas preferindo hoje ficar no campo e produzir, fortalecendo a agricultura familiar — como fica evidente para quem visita a Feira Nacional realizada em Brasília. Lula também defendeu um novo papel para as reservas florestais, lembrando que nenhum governo criou tantas delas como o seu. Mas a grande questão é como usá-las em benefício das populações locais, que podem ajudar a protegê-las. Lula voltou a elogiar a integração do governo com a sociedade, sindicalistas e movimentos sociais, por meio das 68 conferências nacionais realizadas em oito anos, que ajudaram a fazer leis, decretos e políticas públicas, “melhorando a vida de cada um de vocês”, observou. Mas o presidente disse ainda não estar satisfeito. Ele quer mais e entende que todos devem ter o mesmo espírito de desejar cada vez mais. “Eu não me incomodo com reivindicações”, disse, sempre deixando claro que nem todas elas serão atendidas. Durante a cerimônia de abertura da 7ª Feira Nacional de Agricultura Familiar o presidente aproveitou para anunciar a destinação de R$ 16 bilhões para financiamentos de agriculturoes, em linhas de custeio, investimento e comercialização, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O volume de recursos do Plano Safra foi ampliado em mais de 500%, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, e os principais destaques da edição deste ano do Plano são os novos limites de financiamento para linhas de crédito como Pronaf Jovem, Agroindústria, Semi-Árido e apoio à reconversão produtiva dos produtores de fumo. Blog do Planalto...

Mantega: País vai continuar crescendo e baterá recordes de geração de empregos

18/06/2010
O Brasil será o país que mais crescerá depois da crise e vai gerar empregos proporcionalmente, disse hoje o ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Teremos neste ano a menor taxa de desemprego da série histórica”. Segundo o ministro, para este ano a estimativa de crescimento do emprego é de 6,5% e a média para os próximos anos chega a 5,5%. Mantega participou da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Ele voltou a afirmar que as medidas de estimulo à economia durante a crise que chegou ao Brasil no final de 2008, deram excelentes resultados e permitiram ao país já ter voltado ao nível pré-crise. Segundo ele, a economia está “praticamente” aquecida e os estímulos foram quase todos retirados. “Uma vez obtido o resultado, estamos retirando quase todos os estímulos. Portanto, caminhamos para um patamar de crescimento mais sustentável e equilibrado até o final do ano”, disse. Outro número apresentado pelo ministro mostra que o total de novos empregos em 2010 deve chegar a 2 milhões, dos quais 962 mil foram gerados até abril. A taxa de desemprego de 6,8% da população economicamente ativa é considerada a menor da história. “Proporcionalmente, o Brasil foi o país que mais gerou empregos no mundo, numa quantidade suficiente para atender nossos jovens que estão chegando ao mercado de trabalho", acrescentou....

Servidores da Saúde decidem entrar em greve a partir da próxima terça-feira

17/06/2010
 Os trabalhadores da Saúde em Santa Catarina decidiram em assembleia geral da categoria, na tarde desta quarta-feira, entrar em greve a partir da próxima terça-feira, 22. Os funcionários, em estado de greve há mais de dois meses, reivindicam a incorporação do abono de 16,76% do salário e a reestruturação da carreira dos servidores. Após várias paralisações temporárias desde a última greve em novembro do ano passado, os servidores decidiram cruzar os braços e paralisar novamente os trabalhos. Passeata A categoria seguiu em passeata até a Assembleia Legislativa, no Centro da Capital. Um grupo de trabalhadores ficará em vigília no local até o meio-dia desta quinta-feira. O que diz a secretaria Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde informa que já está sendo pago, desde maio, um abono de 16,76% aos servidores. Uma nova posição sobre o assunto só será possível após parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que no momento analisa a reivindicação da categoria. Segundo a secretaria da Saúde, com o abono concedido em novembro de 2009, o salário dos servidores passou a ser, em média, 150% superior ao salário de janeiro de 2003. O secretário de Estado da Saúde, Roberto Hess de Souza, estava em viagem na tarde de...

SEC Concórdia realiza 9º BINGÃO DOS COMERCIÁRIOS

17/06/2010
O Sindicato dos Comerciários de Concórdia, pelo 9º ano consecutivo realizará o BINGÃO DOS COMERCIÁRIOS. O encontro anual tem o objetivo de reunir os associados e seus familiares proporcionando uma tarde de lazer e confraternização. As cartelas estão sendo entregues nos locais de trabalho.
Com susto, Brasil vence Coreia do Norte por 2 a 1
16/06/2010
Com um golaço de Maicon e outro de Elano, o Brasil venceu a Coreia do Norte por 2 a 1. Aos 43 minutos do segundo tempo, J. Yun Nam diminuiu o placar, deixando a torcida apreensiva. O torcedor não viu um futebol deslumbrante, mas de muito toque de bola (de lado) e menos chances de perigo do que o esperado. Foi o segundo jogo da Copa em que mais de dois gols foram marcados. Antes, só na vitória da Alemanha sobre a Austrália, a mais contundente até agora, a rede havia sido balançada por três ou mais. O primeiro tempo fraco não teve grandes oportunidades diante da retranca absoluta dos vermelhos. O dunguismo seguiu o parreirismo a risca, mas melhorou depois. Na etapa final, o jogo melhorou – embora o mais correto fosse afirmar que a partida só começou aí. O Brasil contou com um Kaká mais esforçado – e só –, mas gol que é bom, só em jogadas iniciadas por outros jogadores. Robinho e Elano foram bem. Os laterais Maicon – melhor da partida – e Michel Bastos também. O contestado Felipe Melo marcou bem, mas desarmar norte-coreano não é parâmetro. O mesmo vale para Gilberto Silva, Lucio e Juan, que sequer foram exigidos. Não fosse o gol sofrido, a retaguarda sequer seria mencionada. Ficou 2 a 1 no Soccer City, com 63% de posse de bola para o Brasil. Foram 20 chutes da seleção de Dunga, contra os 11 da Coreia do Norte. A representação canarinho precisa apresentar mais volume de jogo para enfrentar Costa do Marfim e Portugal nas próximas partidas. Galvão no Twitter No Twitter, os internautas seguem na campanha “Cala boca Galvão” e lamentaram a falta de criatividade da equipe. Uma faixa no estádio faz o mesmo apelo (clique aqui para ver). Quando a imagem mostrou a faixa, o locutor se manifestou com um discreto: “Você tá rindo do quê, Casagrande?” Grande Casão! Como os milhões de brasileiros, estava gargalhando. A blusa do técnico Dunga, mesclada de preto e branco com gola rolê, também causou comoção, especialmente porque Galvão Bueno qualificou como “fashion”. Depois do segundo gol do Brasil, a torcida no Twitter diminuiu o ritmo. As reclamações davam mais ibope....

Brasil formaliza ratificação da Convenção 151 da OIT, em Genebra

16/06/2010
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, formalizou nesta terça-feira (15), na Suíça, a adesão do Brasil à Convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que trata da organização sindical e resolução de conflitos trabalhistas no serviço público. A formalização foi feita durante a 99 ª Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra. A Convenção 151 foi assinada em 1978 por diversos países, inclusive o Brasil, e teve sua ratificação aprovada pelo Congresso brasileiro em abril deste ano. O acordo estabelece como princípio o direito à organização sindical e à negociação coletiva entre os trabalhadores públicos e seus respectivos gestores, que no caso podem ser qualquer uma das três esferas de governo – municipal, estadual ou federal. Para deputados petistas, a formalização é uma vitória do servidor público na conquista da negociação trabalhista. Segundo o deputado Vicentinho (PT-SP), a ratificação é resultado de uma grande luta sindical. "Hoje temos governadores e prefeitos, como o ex-governador de São Paulo (José Serra, PSDB), que sequer se reúnem com os servidores. Com a formalização da ratificação, eles serão obrigados a sentar e negociar. Isso é o resultado de um longo trabalho dos sindicatos, da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do Brasil", afirmou. O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) avaliou que , no Brasil, há a dificuldade de se estabelecer um processo claro de negociação dos servidores e a ratificação significa a adoção de medidas concretas de negociação por parte dos governos municipais, estaduais e federal. "A negociação é sempre a melhor solução para superar entraves", defendeu. O deputado Paulo Rocha (PT-PA) afirmou que a Convenção 151 representa a forma mais moderna da relação capital/trabalho, que é a busca do contrato coletivo. "É o que o movimento sindical deve ter como perspectiva, os contratos coletivos de trabalho", afirmou. A Conferência Internacional do Trabalho ocorre entre os dias 2 e 18 de junho, em Genebra. Este ano, entre os principais debates do evento estão as formas de preparar o caminho para a recuperação de postos de trabalho e promover um crescimento mais sustentável e equilibrado. Brasil Na segunda-feira (14), ao discursar na conferência, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. destacou que, no Brasil, o avanço da renda dos trabalhadores foi fundamental para que o país vencesse a crise financeira e gerasse um milhão de empregos formais no primeiro quadrimestre de 2010. Lupi afirmou que o sistema de proteção social brasileiro foi crucial para manter a economia aquecida. Ele também defendeu a geração de empregos como a melhor política de desenvolvimento sustentável. "Os investimentos públicos e as medidas de proteção social realizadas desde 2003 mantiveram o mercado interno do Brasil aquecido. Em sete anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da...

TSE libera debates na internet e em jornais antes da oficialização das candidaturas

16/06/2010
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou os debates na internet e em jornais impressos, antes da oficialização das candidaturas pela Justiça Eleitoral. O prazo para o registro dos candidatos termina no dia 5 de julho. A decisão desta quarta-feira (16) foi baseada na consulta pública do deputado Miro Teixeira (PDT- RJ) que pedia esclarecimentos sobre a participação de candidatos e pré-candidatos em debates na internet. O plenário deixou a cargo dos veículos de comunicação as regras para a participação dos candidatos nos debates eleitorais, desde que todos os convidados sejam tratados de maneira igualitária. A transmissão ao vivo pela internet dos debates também foi liberada. Segundo o ministro Marco Aurélio Mello, também relator da consulta pública, esse tipo de debate não vai caracterizar propaganda eleitoral antecipada. “Os debates visam ao esclarecimento geral quanto ao perfil de candidatos e pré-candidatos”,...

Pronasci vai possibilitar ações preventivas em segurança

15/06/2010
O ministro da justiça, Luiz Paulo Barreto, estará em Florianópolis nesta segunda-feira, 14 de junho, acompanhado da senadora Ideli Salvatti, para dar a largada para a implantação do Programa de Segurança com Cidadania (Pronasci) em Santa Catarina. A cerimônia oficial de adesão do Estado ao Pronasci acontece no Centro Administrativo, a partir das 11 horas. A senadora Ideli destaca que a assinatura da adesão é um passo muito importante para Santa Catarina. "A adesão do Estado e a assinatura de convênios com municípios são os primeiros resultados práticos dos encontros que realizamos no Vale do Itajaí e Grande Florianópolis, mês passado, com a presença do secretário executivo do programa, Ronaldo Teixeira, de prefeitos e representantes da sociedade. São regiões onde precisamos atuar com muita ênfase, onde os índices de violência são altos em relação ao país e às outras regiões do Estado", explicou a senadora. "O Pronasci tem em seu conceito a união de ações de prevenção e de combate ao crime, um jeito muito mais amplo de ver a segurança pública", explicou. "A partir da assinatura do termo de cooperação, Santa Catarina passa a ter o direito de reivindicar, através do sistema de convênios, programas que fazem parte do Pronasci", explica Juarez Pinheiro, assessor federativo do Ministério da Justiça. Os valores dos investimentos que poderão vir a ser feitos no Estado ainda não foram definidos, mas a adesão ao programa permite que a partir de agora o estado tenha acesso às verbas do Governo Federal. Projetos como o Mulheres da Paz, o Programa de Proteção a Jovens em Território de Vulnerabilidade (Protejo) e o Policiamento Comunitário são algumas das ações que seguem a prerrogativa do combate à violência através da prevenção, característica principal do Pronasci, e que a partir de agora poderão ser implantadas em Santa Catarina. "Com Santa Catarina vamos quase complementar a cobertura nacional do programa. Serão 173 municípios dentro de 25 unidades da federação", resume...
Copa do Mundo: Brasil não quer dar chance para zebra
15/06/2010
Na estreia, seleção de Dunga vai a campo contra a Coreia do Norte. Há 76 anos, escrete canarinho estreia sem perder em mundiais. Todo mundo está cansado de saber, mas não vê a hora de começar o jogo. A seleção brasileira estreia na Copa do Mundo da África hoje, às 15h30, contra a toda-poderosa Coreia do Norte. Ironias à parte, sem crises para além da relação Dunga-jornalistas e sem contundidos nem cortado no período de preparação, a equipe brasileira deve subir ao gramado com o mesmo time que começou os últimos amistosos. Antes da partida brasileira, Costa do Marfim e Portugal se enfrentam às 11h, fechando a rodada do Grupo G. O time é coeso, joga junto faz tempo e sabe o que pode e não pode fazer. Os pontos fortes são a excelente defesa, com Júlio César, Lúcio e Juan, auxiliados pelo excelente Maicon pela direita. O buraco fica na esquerda, onde Michel Bastos deixa claro porque não joga mais de lateral e sim de meia atacante. Para piorar, o volante daquele lado, Felipe Mello, que 9 entre 10 brasileiros gostariam que estivesse assistindo a Copa pela TV, não está em fase nada boa. O técnico xará-de-anão que dê um jeito da coisa funcionar. Outro ponto forte é o contra-ataque mortal, com Kaká, Robinho e Luiz Fabiano. Aqui, o atacante do Santos vem em grande fase e pode ser destaque da competição. Já o meia do Real Madrid, voltando de contusão crônica, não foi muito bem nas partidas contra os portentosos selecionados de Zimbabwe e Tanzânia, mas aposta-se que melhore durante a competição. Isso pode ser problema no primeiro jogo, quando o Brasil certamente deverá enfrentar uma Coreia do Norte fechada. O time precisará de criatividade e toques rápidos para abrir a defesa adversária, e isso é o que mais tem faltado à equipe de Dunga. Os dois jogadores mais aptos a surpreender nesse sentido são Kaká e Robinho. A torcida espera que o santista esteja inspirado. Senão, outra arma da equipe é a bola parada, com Elano, um dos líderes de assistências do time, e Michel Bastos, também na função de jogar a bola na área em escanteios e faltas perto da meta adversária. Retrospecto Todas as considerações feitas, qualquer resultado que não seja uma vitória brasileira será altamente inesperado. Isso numa perspectiva conservadora. Derrota então, seria evento histórico – e trágico. A última vez que o Brasil foi derrotado na estreia de um mundial foi em 1934, na Itália, segunda vez em que o torneio foi disputado: derrota para a Espanha, por 3 a 1. Depois disso, mais nenhuma. Além disso, se nunca enfrentou a Coreia do Norte em Copas, o curto retrospecto brasileiro contra países...

Apartheid deixou África do Sul fora de competições internacionais por mais de 30 anos

15/06/2010
Por causa da política racista do apartheid, a África do Sul foi impedida de participar das competições internacionais de futebol por mais de 31 anos – entre 1961 e 1992. O banimento atingiu em cheio as carreiras de muitos atletas que nunca puderam defender seu país em copas do Mundo, Olimpíadas ou campeonatos continentais. Peter Balac, Jomo Sono (o primeiro a ser chamado de Pelé africano), Patrick "Ace" Ntsoelengoe, Nelson "Teenage" Dladla, Jingles Perreira, Joel "Ace" Mnini, Sylvester "City" Kole, Marks "Go man go" Maponyane, Johannes "Ryder" Mofokeng são alguns dos nomes conhecidos praticamente apenas pelos fãs sul-africanos. Apontado por muitos comentaristas como o meio-campista mais inteligente da história do futebol da África do Sul, Vusi Lamola – apelidado de "Computer", computador, graças à velocidade de raciocínio – lamenta até hoje não ter tido a chance de brilhar em jogos internacionais. “Se não fosse o apartheid, eu teria tido a chance de jogar no exterior, talvez na Europa ou até no Brasil”, diz. “Hoje, sou pastor evangélico e tenho problemas financeiros. As coisas não estão equilibradas. A falta de oportunidades maiores me afetou para sempre”. Quando o apartheid foi implantado como política de Estado, em 1948, a África do Sul tinha quatro ligas separadas: uma branca, uma negra, outra mulata e uma indiana. Na seleção nacional só brancos podiam jogar. A regra que impedia contratações interraciais caiu em 1956, mas, na prática, não funcionou. Em uma nova carga contra o racismo, em 1961 a Federação Internacional de Futebol (Fifa) suspendeu a África do Sul das competições internacionais. O país passava por um momento político delicado. Um ano antes, 69 negros morreram e 180 ficaram feridos durante um protesto em Sharperville, quando a polícia abriu fogo contra manifestantes. Em seguida, o movimento negro Congresso Nacional Africano (CNA) foi banido. Graças ao episódio, a CNA intensificou sua ação contra o apartheid, mas deixou de promover apenas ações pacíficas. Em 1962, as Nações Unidas aprovaram uma resolução condenando o apartheid e pedindo aos países-membros que cortassem relações diplomáticas com a África do Sul. Em 1964, o líder político Nelson Mandela foi condenado à prisão perpétua. Ele ficaria preso por 27 anos, só deixando a cadeia com o fim do apartheid, para ser eleito o primeiro presidente negro do país. Como nada mudara, a Fifa decidiu então expulsar a África do Sul de seus quadros em 1976. Na mesma época, o país vivia mais uma onda de violência, depois que um protesto de estudantes de Soweto contra a obrigatoriedade de estudar a língua dos brancos – o afrikâner – foi reprimido firmemente pela polícia, o que gerou revolta e mais de 100 mortes em todo o país. Lamola lembra que, nessa época, o...

Siga-nos

Sindicatos filiados