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Indústria naval deve gerar 300 mil empregos até 2014, diz relatório

28/06/2010
A verdadeira revolução vivida pelo Brasil na indústria naval está multiplicando empregos em terra firme. O país, que já foi o terceiro maior construtor de navios na década de 1970, viu o setor praticamente falir nas duas décadas seguintes. Hoje, os estaleiros comemoram a retomada do crescimento. O sucesso é puxado principalmente pelo setor petrolífero, impulsionado pelas descobertas no pré-sal, e também pela decisão do governo de impulsionar o transporte marítimo e fluvial, que há muito estava esquecido, substituído pelo transporte rodoviário. Nos últimos dez anos, os empregos diretos gerados na área pularam de 1,9 mil em 2000 para 46,5 mil em 2009. Em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, os postos de trabalho diretos devem chegar a 60 mil e os indiretos a 240 mil. Os dados são do relatório Cenário 2010 – 1º Trimestre, do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). A recuperação da indústria naval, na avaliação do deputado Carlos Santana (PT-RJ), além de impactar diretamente na geração de empregos, traz ainda uma série de benefícios para a economia brasileira. "O governo Lula está investindo pesado em um cronograma de recuperação dos portos dos nossos mares e rios. Isso traz de volta o transporte marítimo no país, há muito abandonado. Este novo modelo resulta em ganhos diretos para o consumidor, porque o transporte marítimo barateia o preço final dos produtos. Para o governo, também haverá uma redução de gastos significativa com a manutenção de estradas e rodovias", afirmou. Meio ambiente Carlos Santana destacou ainda os ganhos para o meio ambiente e a redução dos acidentes rodoviários. "O transporte marítimo é mais seguro e polui menos. Também teremos impacto importante na área da saúde. As más condições das pistas, o excesso de peso e a carga horária exaustiva dos motoristas causam acidentes graves nas estradas brasileiras. Precisamos encontrar alternativas para proteger a vida das pessoas e o transporte marítimo, assim como o ferroviário, que também é alvo de investimentos neste governo, são estratégicos", afirmou. O deputado Luiz Alberto (PT-BA) destacou a descentralização da indústria naval no país. De acordo com o petista, vários estados brasileiros, inclusive os da região Nordeste, estão recebendo estaleiros. "Isso é fundamental. Na Bahia, por exemplo, temos um estaleiro que gerou cerca de 10 mil empregos, diretos e indiretos. Outros estados, como Pernambuco, também estão neste mercado. Este é um momento muito importante para a indústria naval brasileira, que após anos de sucateamento, cresce de forma agressiva no governo Lula", afirmou A continuidade deste crescimento deverá recolocar o Brasil entre os países líderes na construção naval mundial, graças à decisão do governo de privilegiar os investimentos em estaleiros nacionais, segundo informou o ministro dos Portos,...

José Alencar: O Brasil inteiro deseja que as coisas continuem indo bem

28/06/2010
O vice-presidente da República, José Alencar, avaliou nesta sábado (26), durante a convenção do seu partido, o PRB, que a população quer o avanço das políticas públicas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao chegar para a Convenção Nacional do PRB em Brasília, Alencar defendeu a continuidade e afirmou que o Brasil vive um clima de esperança. “O Brasil inteiro deseja que as coisas continuem indo bem não só no campo político como principalmente no campo social. Todas as pessoas estão esperançosas para que tudo possa ser feito em benefício delas, porque elas são o Brasil”, disse o vice-presidente, acrescentando que está “muito satisfeito” com o rumo da campanha eleitoral do PT. O PRB oficializou no sábado o apoio à candidatura de Dilma Rousseff à presidência da República. Na chegada ao encontro do PRB, Dilma foi aclamada pela militância presente. Consolidar as mudanças Continuar não é repetir, mas parar é retroceder. Com esta declaração, a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, assumiu para a militância do PRB o compromisso de consolidar as mudanças feitas pelo governo Lula e continuar avançando. Segundo ela, o desenvolvimento do país passa pela distribuição de renda e pela inclusão social. “Eu tenho uma missão. É continuar esse processo. Continuar não é repetir. É seguir em frente avançando, consolidando as mudanças. Nós sabemos fazer e estamos muito mais preparados para continuar fazendo. Não podemos parar nem voltar para trás. Parar é como voltar para trás. Nós temos de avançar”, afirmou Dilma, na Convenção Nacional do PRB que formalizou hoje o apoio a sua candidatura à Presidência da República. Ouça aqui a reportagem de rádio. Para uma militância jovem, a candidata disse que, até 2014, escolas técnicas devem ser instaladas em todos os municípios com mais de 50 mil habitantes. Até o fim do ano, a meta é que 214 delas sejam criadas. “Não é o aluno que corre atrás da escola, mas a escola tem de correr atrás do aluno”, ressaltou, ao lado do vice-presidente da República, José Alencar, a quem rendeu homenagem. Segundo Dilma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente José Alencar representam “a multidão de brasileiros, que, entregues a si mesmos, lutam, persistem e conseguem”. “Acho que o José Alencar contribuiu para costurar esse imenso esforço que nosso país fez para sair de uma era de estagnação, desemprego e desigualdade. Caminhamos para um novo momento, um novo modelo de desenvolvimento que trouxe emprego, que mudou a economia e tirou da pobreza 24 milhões de brasileiros.” A candidata do PT também lembrou a batalha de José Alencar contra o câncer, que ela também enfrentou. “O José Alencar mostrou como se enfrenta uma doença, que eu também...
Um ano do golpe: resistência convoca à refundação de Honduras
28/06/2010
Neste 28 de junho, dia em que se completa uma ano do golpe de estado que tirou do poder o presidente honurenho, José Manuel Zelaya, a Frente Nacional de Resistência Popular, emitiu nota na qual defende e enaltece o movimento popular – com repercussão internacional – que surgiu para se contrapor aos golpistas e lutar pela construção de uma proposta política que dê resposta à grave crise existente no país.   O grupo, que defende a realização de uma nova Assembleia Constituinte, marca a data celebrando a luta popular, que "iniciou seu caminho até a refundação do Estado e a construção de um futuro justo para todos e todas por igual". E convoca todos os povos do mundo a fazerem parte deste projeto refundador e revolucionário.   Nesse sentido, convida a acessar o site da Frente (www.resistenciahonduras.net), para conhecer as diferentes atividades que estão sendo realizadas e baixar os documentos oficiais, como forma de dar maior dimensão a esta data de resistência, "que é todos os povos em luta".   Convocação Internacional   Vamos nos somar ao caminho de refundação de Honduras     A Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP) representa os interesses de todo um povo que se mantêm na luta contra o atual regime repressivo disfarçado de democracia. A resistência cresce diariamente e se estende por todo o país coordenando as distintas agendas políticas e sociais em um só projeto unitário, com o que se começou a construir os pilares sobre os quais se construirá uma nova sociedade em Honduras.   Após o golpe de Estado de 28 de junho de 2009, veio abaixo o já debilitado estado de direito, e o pequeno grupo empresarial que seqüestrou o presidente legítimo dos hondurenhos se manteve no poder à base da violência das forças repressivas (Polícia Nacional e Forças Armadas de Honduras) matando, golpeando, prendendo, violando e forçando ao exílio centenas de hondurenhos e hondurenhas. Os "golpistas" que derrubaram Manuel Zelaya Rosales são os mesmos que agora exibem Porfirio Lobo como um fantoche para seguirem consolidando o seu regime de violência.   O que os criminosos não esperavam era a enorme coragem do povo de Honduras que agora decidiu lutar até o fim. A resistência é baseada na construção do Poder Popular a partir da base e na participação direta de todos os setores, na construção de uma proposta política que dê resposta para a grave crise existente no país.   Defendemos a Constituinte para criar o marco legal que nos permita, como povo organizado, retomar o destino de nossa pátria e arrebatá-la das mãos mesquinhas de um pequeno grupo que mantém sequestrado o governo. Os povos do mundo têm seguido de perto o aparecimento da resistência e...

Vice de Serra sai primeiro no twitter: Álvaro Dias

25/06/2010
O país ainda acompanhava o primeiro tempo de Brasil x Portugal, quando a notícia começou a se espalhar pela rede: Álvaro Dias, senador pelo PSDB paranaense foi escolhido para compor a chamada chapa puro-sangue tucana para a presidência da república, ao lado de José Serra. Pelo twitter, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) afirmou que estava em Juiz de Fora (MG), com o presidente do PSDB, Sergio Guerra, que lhe teria afirmado "O vice será o Álvaro Dias. Fui. Abs" Até às 13h45, apesar dos muitos repliques pelas redes sociais e até em alguns portais de notícias, nem Sergio Guerra, nem mesmo Álvaro Dias, confirmavam a informação. Exatemente uma hora depois, o próprio Jefferson dava sinais de que o nome ainda não está fechado e que faltava o aval do DEM, que quer porque quer indicar o nome para o vice de Serra: "O Sergio (Guerra) me consultou sobre o Álvaro Dias. PTB de acordo. Ele está viajando para conversar com o Rodrigo Maia." E depois, num segundo tweet, completou "Entendo que o Álvaro é um...
Em jogo franco, Brasil e Portugal empatam sem gols
25/06/2010
Nada de Globo, nada de Galvão Bueno. Esta sexta-feira foi o #Diasemglobo, promovido por ativistas no Twitter em função da briga de Dunga com jornalistas da emissora. A mobilização levou o tema aos mais comentados na rede social de microblogues, mas abalou pouco a audiência da emissora. No primeiro tempo, eram 41 pontos na medição do Ibope. Dunga surpreendeu e poupou Robinho do time titular. Nilmar foi a campo. A formação teve, assim, três reservas, já que Kaká e Elano não jogaram por expulsão e contusão. Com isso, o meio de campo não tinha a capacidade de trocar passes, de manter-se bem no campo de ataque, nem tampouco conseguiu assegurar velocidade nas saídas de bola. Lúcio e Julio Cesar foram os melhores do Brasil em campo. Cristiano Ronaldo procurou o jogo do lado Português, mas não a ponto de fazer a diferença. Com o empate, o Brasil termina como líder do Grupo G. Portugal fica em segundo. Agora, o time nacional espera a definição do Grupo H, em que Chile, Espanha e Suíça disputam as vagas. Dunga repete, com o resultado, o desempenho de Carlos Alberto Parreira em 1994 em número de pontos. Naquela ocasião, a seleção venceu duas (contra Rúsia e Camarões) e empatou uma (contra a Suécia). Daniel Alves teve uma atuação regular, procurando jogo, mas sem conseguir grandes feitos. Foi mal nas cobranças de escanteio, apostando em levantamentos no primeiro pau. Mas por ter mostrado mais disposição, inclusive na marcação, foi melhor do que Julio Baptista. O camisa 19, que substituiu Kaká, jogou pouco. Carlos Queiroz surpreendeu ao tirar homens de frente para fechar o time contra o Brasil. Neutralizou boa parte da capacidade ofensiva. Sem meias atuando bem, nem disposição do treinador brasileiro para colocar o time à frente, evitou gols e maiores complicações. O jogo A seleção brasileira manteve 60% de posse de bola, mas as melhores chances foram criadas por Portugal. O jogo só começou de verdade aos 25 minutos do primeiro tempo. Em jogada de Luis Fabiano pela direita, na entrada da área, ele cruzou para Nilmar, que tocou para o gol. Caprichosa, a Jabulani tocou a trave. A defesa falhou, mas a troca entre os atacantes brasileiros foi boa. Na sequência, Portugal avançou rápido e Gilberto Silva empurrou Tiago dentro da área. Cheio de malandragem, conseguiu ludibriar a arbitragem, que não só não deu pênalti como ainda advertiu com cartão amarelo o meia lusitano. Maicon arriscou um chute da ponta direita, mas sem grande perigo. No segundo tempo, aos 48 minutos, Lúcio faria pênalti em uma disputa pelo alto. Nova ajudinha da arbitragem para a seleção brasileira. Ainda na primeira etapa, aos 38, Maicon desceu pela ponta e fez um cruzamento...

Vida do brasileiro melhorou mas ainda há desigualdades, diz IBGE

24/06/2010
A vida do brasileiro melhorou e as famílias estão investindo mais em serviços e bens de consumo, de acordo com a Pesquisa Orçamentos Familiares (POF), divulgada ontem (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outra conclusão é que a melhoria de vida é acompanhada pela desigualdade. Segundo o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, as desigualdades não estão diminuindo no mesmo ritmo do crescimento econômico. “Houve mudanças expressivas na estrutura dos gastos familiares, mas ainda há desigualdade entre classes de renda e entre as regiões do país. As distâncias entre as desigualdades estão reduzindo, mas não na mesma velocidade do crescimento econômico do país”, afirmou. Dentre os itens que apresentaram maior aumento no consumo estão a telefonia celular e a aquisição de veículos e de eletrodomésticos. Segundo dados de pesquisa semelhante feita para o período 2002/2003, naquela época, as famílias brasileiras gastavam, em média, R$ 11,20 com telefonia móvel. Atualmente, o montante subiu para R$ 26,19, o que representa aumento de 130%. Ainda de acordo com o estudo, o investimento para aquisição de veículos teve um aumento de 72%. Em média, o gasto era de R$ 105,30 mensais, hoje chega a R$ 181,70. Já o investimento em eletrodomésticos aumentou 63%. Ainda que em menor proporção, a pesquisa do IBGE indica que houve um aumento no investimento do patrimônio familiar: compra de imóveis, construção e outros. Atualmente, gastos nessa área representam 5,8 % do orçamento familiar mensal dos brasileiros. Em 2002/2003, o índice era de 4,7%. A pesquisa apontou que o investimento na área de serviços e bens de consumo ocorre em todas as classes sociais, ainda que em proporções diferentes, sendo que o investimento aumenta entre aqueles que apresentam maior renda mensal. A análise envolve famílias brasileiras de diferentes classes, com rendimento mensal a partir de R$ 830 a rendimento acima de R$ 10.375. Os dados da POF foram levantados em 2008 e 2009....

Adultos sem o ensino médio podem fazer o Enem para tirar certificado

24/06/2010
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser feito por pessoas que buscam o certificado de conclusão dessa etapa de ensino. Ou seja, quem não cursou ou não concluiu o ensino médio tem agora a chance de fazer a prova, que está com as inscrições abertas desde esta segunda-feira (21), até 9 de julho, pela internet. Caso atinja a pontuação mínima exigida — 400 pontos em cada uma das quatro áreas de conhecimento e 500 na redação — terá direito ao certificado. Nesta terça-feira (22), foi publicado no Diário Oficial da União o edital certificado do exame, esclarecendo que o candidato à obtenção do certificado de conclusão não precisa ter frequentado a escola regular nem a educação de jovens e adultos. A condição para obter a certificação é ter 18 anos completos na data de realização da primeira prova. Critérios da inscrição Ao fazer a inscrição, o candidato à certificação deve indicar o número do CPF e preencher o questionário socioeconômico. Além disso, o candidato deve, no ato da inscrição, indicar a secretaria, instituto ou centro federal pelo qual pretende obter a certificação. Ao fazer a inscrição, a ficha de inscrição apresenta a relação de instituições certificadoras que firmaram acordo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O instituto é responsável por receber as inscrições dos candidatos, aplicar e corrigir as provas. As provas serão aplicadas em 6 e 7 de novembro. A emissão do certificado é de competência das secretarias estaduais de educação.   Fonte: Ministério da Educação...

Pressionado, PMDB catarinense decide desembarcar do palanque do democrata Colombo

23/06/2010
Ameaçado de intervenção pela executiva nacional, o comando do PMDB em Santa Catarina recuou e decidiu desembarcar do palanque de Raimundo Colombo (DEM). Após um dia tenso e repleto de reuniões em Brasília, os dirigentes decidiram apresentar como alternativa os nomes do deputado Mauro Mariani e do ex-governador Paulo Afonso como pré-candidatos à disputa pelo governo estadual. A solução foi costurada pelos líderes catarinenses em razão da pressão do presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), para que o partido cumprisse com o acordo firmado, há duas semanas, com a ex-ministra Dilma Rousseff (PT). Na ocasião, Eduardo Pinho Moreira se comprometeu com Temer a garantir um segundo palanque para a candidata petista em Santa Catarina. Pela manhã, Temer convocou seu grupo político para intimidar a comitiva catarinense. Escudado por Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR), o candidato a vice-presidente na chapa de Dilma cobrou uma posição definitiva sobre o imbróglio no Estado. A portas fechadas, em uma sala da residência oficial do presidente da Câmara, os catarinenses tentaram se justificar. Para desfazer a impressão de que teria traído Temer ao rasgar o compromisso de ceder o palanque peemedebista para Dilma, Pinho Moreira reclamou que a senadora Ideli Salvatti (PT) não havia garantido um eventual apoio a ele no segundo turno. Dizendo-se isolado, explicou que não teve outra saída a não ser abrir mão da candidatura. Apesar do tom impassível, Temer rebateu Pinho Moreira. O presidente da Câmara cobrou um aviso prévio à direção nacional, postura que poderia resultar em uma mobilização dos dirigentes, a exemplo do que havia ocorrido em Minas e no Maranhão. — Agora, é preciso garantir o compromisso assumido com o PT. Não há condições de haver retrocesso nas negociações — ameaça. Respaldado pelos caciques do partido, Temer avisou que, para evitar a destituição da executiva estadual, ou o PMDB retomava a candidatura própria ou se mantinha neutro na disputa estadual. Principal artífice da aliança com Colombo, Luiz Henrique levantou a voz e desafiou o presidente da Câmara. — Essa imposição é um desrespeito ao PMDB catarinense. Se é assim, também tem de haver intervenção no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso — advertiu o ex-governador, referindo-se a outros Estado onde o PMDB resiste em seguir a orientação da cúpula nacional. Incomodado com a declaração de Luiz Henrique, o deputado Eunício Oliveira (CE), aliado de Temer, rebateu a crítica e deu início a um bate-boca com os catarinenses. Para evitar que os ânimos se exaltassem, Temer interveio: — Vamos buscar o equilíbrio. Às 12h50min, depois de quase duas horas de discussões, os catarinenses pediram a Temer um tempo para debater as alternativas, comprometendo-se a dar uma resposta ao vice de Dilma até o...

Aumenta índice de famílias com alimentos suficientes para terminar o mês

23/06/2010
Subiu o percentual de famílias que avaliam ter alimentos suficientes ao final do mês, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento foi feito em 55.970 domicílios no país. O percentual de famílias que avaliam ter alimentos suficientes para chegar ao fim do mês é de 64,5% (2008-2009), superior aos 53% da pesquisa feita em 2002-2003. No entanto, o levantamento destacou que permaneceram algumas diferenças regionais. No Norte e no Nordeste, 50% das famílias reclamaram de insuficiência na quantidade de alimentos consumidos. No Sul e no Sudeste, o percentual é quase a metade: 23% e 29%, respectivamente. Por meio de um questionário subjetivo, a pesquisa, que analisa a composição da renda e dos gastos dos brasileiros, também estudou a percepção da população sobre aspectos da qualidade de vida. Sobre a capacidade de chegar ao fim do mês com a própria renda, item que também foi avaliado na POF, as famílias estão insatisfeitas: 75% assumiram ter "algum grau de dificuldade". Na classe mais baixa (de até R$ 830 por mês), 88% indicaram alguma dificuldade e 31,1%, muita dificuldade. Por outro lado, dos 4% de famílias do país com rendimento maior que R$ 10.375, apenas 2,6% contaram ter "algum grau de dificuldade", contra 72% de facilidade. "Tanto na questão da renda quanto na questão do alimento há um avanço da percepção de melhora que pode ser explicado pelo aumento da renda média, da massa salarial, constatados em outras pesquisas do IBGE ", reforça o gerente da pesquisa, Edilson Nascimento....

O que está em jogo nas eleições de 2010

22/06/2010
Em quatro meses o Brasil terá decidido quem será o próximo(a) presidente(a). Destaca-se muitos aspectos da particularidade desta campanha, desde o de que Lula não será candidato, pela primeira vez, desde que o fim da ditadura trouxe as eleições, até o do protagonismo de duas mulheres entre os três principais candidatos. Mas o tema mais importante é o do julgamento de um governo até aqui sui generis na história política do país. Um presidente de origem operária, imigrante do nordeste, chega ao final do seu mandato com a maior popularidade da história do país e submete democraticamente seu governo a uma consulta popular, mediante a apresentação como sua possível sucessora da coordenadora do seu governo. Um governo que começou rompendo o caminho do Área de Livre Comércio das Américas, conduzido pelo governo anterior, que teria levado o Brasil e todo o continente à penosa situação do México: 90% do seu comércio exterior com os EUA, como reflexo disso na crise retrocedeu 7% seu PIB no ano passado, foi ao FMI de novo, assinando a Carta de Intenções (deles). O novo governo promoveu uma reinserção internacional do Brasil, privilegiando os processos de integração regional e as alianças com o Sul do mundo. A China tornou-se o primeiro parceiro comercial do Brasil, o segundo é a América do Sul como um todo, em terceiro os EUA. A crise revelou os efeitos dessa mudança: pudemos superá-la rapidamente pela diversificação do comercio internacional e a menor dependência das relações com os EUA, a Europa e o Japão. (Além do papel importante do mercado interno de consumo populasr.) Esse é um dos temas que está em jogo: o lugar do Brasil no mundo. Seguir aprofundando essa nova inserção ou voltar à aliança subordinada com os EUA e as potências centrais do sistema. O outro tema – em que igualmente houve maior mudança na passagem do governo FHC para o de Lula: as políticas sociais. No governo anterior, a distribuição de renda seria resultado mecânico da estabilidade monetária. Controlada a inflação – “um imposto aos pobres” -, se recuperaria capacidade de compra dos salários. No governo Lula, as políticas sociais tiveram um papel reitor. O modelo econômico não separava o crescimento econômico e a distribuição de renda. A recuperação da capacidade do Estado de promover o desenvolvimento – este um tema abolido no governo FHC – foi também um aspecto novo, junto à extensão do mercado interno de consumo de massas. Mudou a direção do comercio exterior e seu peso, reforçando-se o mercado interno. Esse tema também está em jogo. Os governos neoliberais deram prioridade ao ajuste fiscal, ao controle inflacionário. O governo Lula priorizou a esfera social. Está em jogo também o papel do...

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