Pesquisar

Redes sociais


CUT apresenta a Mantega proposta de acordos nacionais para priorizar trabalho decente

12/05/2010
A Direção Nacional da CUT reúne-se hoje com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A Central vai apresentar propostas de medidas que favoreçam a geração de mais empregos decentes e que combatam a precarização do mercado de trabalho. Além disso, o ministro deve falar sobre a situação econômica brasileira e internacional. Uma das principais propostas da CUT é concretizar acordos nacionais – por setor ou por cadeias produtivas e que envolvam o poder público, os trabalhadores e o empresariado – para estabelecer metas, com prazos definidos, para eliminar o trabalho escravo, o trabalho infantil, a informalidade, a alta rotatividade do mercado de trabalho e a terceirização desenfreada, entre outros graves problemas que atingem os trabalhadores brasileiros. Os acordos devem igualmente estabelecer metas de qualificação profissional, igualdade de oportunidades e programas de inclusão ao mercado de trabalho decente. O conceito de trabalho decente envolve, entre outros valores, carteira assinada, direitos trabalhistas, cobertura previdenciária e qualidade de vida. O encontro ocorre em Brasília, a partir das 10h30, no hotel Nacional (setor Hoteleiro Sul, quadra 01, bloco A). Durante o debate, Mantega e José Dirceu também farão uma análise da conjuntura política e econômica nacional e internacional. "Todos os setores organizados da sociedade cobram do ministro da Fazenda ações de seus interesses. Empresários, por exemplo, pedem desoneração fiscal, medidas de incentivo ou linhas de crédito. Já nós queremos vincular essas medidas com as contrapartidas, que são compromissos com a prioridade ao trabalho decente, com a garantia de universalidade dos direitos trabalhistas e sociais. É essencial atingir esses objetivos para construir um país justo, com desenvolvimento sustentável, distribuição de renda e valorização do trabalho", explica Artur Henrique, presidente da CUT. Essa temática foi abordada pelos movimentos sociais, governo e empresariado na Pré-Conferência Nacional de Trabalho Decente, realizada nos últimos dias 4 e 5 de maio. A Conferência propriamente dita vai ser realizada em todos os municípios e estados até culminar na etapa nacional, ainda este ano, em data a ser definida. O tema também faz parte da "Plataforma da CUT para as Eleições 2010". O secretário geral da CUT, Quintino Severo, destaca que o debate com Mantega e Dirceu servirá de análise da crise econômica que permanece e se agudiza na Europa, especialmente na Grécia, e quais os possíveis reflexos no Brasil. Um dos pontos mais importantes do debate, segundo Quintino, "vai ser refletir sobre o discurso neoliberal que volta à superfície de novo, usando como justificativa a situação da Grécia, de que é preciso cortar investimentos públicos para acertar as contas". Para Quintino, "é preciso rebater novamente esse...

Jornal atribui a marqueteiro de Serra boletim de ataques a Dilma

12/05/2010
Atribuída genericamente pelo líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), à “coordenação de comunicação da campanha de Serra”, a produção dos “papers” que abastecem os deputados oposicionistas com ataques a Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, ganhou hoje nome e sobrenome. Segundo nota publicada na coluna Panorama Político da edição de hoje de O Globo, sob o título “No ataque”, o boletim “enviado aos deputados de oposição, atacando Dilma Rousseff, é produzido pelo marketing de José Serra. Há 30 dias, o produto foi apresentado aos dirigentes dos partidos de oposição pelo publicitário Luiz Gonzales.” Até a ilegalidade ser denunciada, na semana passada, os “papers” criados pelo marqueteiro de Serra eram distribuídos na Câmara mediante o uso de estrutura e de recursos públicos – as instalações, os equipamentos e o pessoal do gabinete da liderança do DEM. O líder Paulo Bornhausen qualificou a prática dessa irregularidade como “uma falha operacional”. Brasil...
Brasil pode ter em 2010 maior crescimento dos últimos 25 anos, diz João Sicsú
11/05/2010
A economia brasileira neste ano apresentará crescimento em todos os trimestres e, consequentemente, o Produto Interno Bruto (PIB) irá experimentar o maior crescimento dos últimos 25 anos. A afirmação é do diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa de Econômica Aplicada (IPEA), João Sicsú. Ele explicou que os dois principais elementos que contribuem para esse desempenho acima de 6% são os investimentos na produção e a distribuição de renda. Em 2006, o PIB cresceu 4% e os investimentos na produção foram de 10,3%, resultando na melhoria da renda das pessoas. "Quando os investimentos são o dobro ou o triplo do tamanho da evolução do PIB, estamos diante de um crescimento sustentável e é isto que está acontecendo", disse Sicsú nesta quinta-feira (06/05) em palestra realizada no Gabinete da Liderança do PT no Senado. Em 2008, no auge da crise financeira global, Sicsú fez uma palestra para os assessores da Liderança do PT abordando os pontos que poderiam prejudicar ou não a economia brasileira. Na ocasião, alertou que o governo deveria adotar medidas anticíclicas para garantir a manutenção de mais de 20 milhões de pessoas na classe C, uma conquista do governo Lula. Ao direcionar a produção para o mercado interno, manter as linhas de crédito e desonerar alguns setores, como a indústria automobilística, a produção industrial sofreu uma queda apenas no último trimestre de 2008. Naquele trimestre, a economia recuou 0,2% e os investimentos na produção caíram 17,5%. Com as medidas adotadas, o que se notou foi a retomada do crescimento e dos investimentos. "Além disso, o que podemos observar é que as indústrias reduziram a produção, sem promover demissões. Houve uma queda da produção localizada na indústria, enquanto que o comércio se deu bem, porque `queimou´ os estoques". Sicsú lembrou que durante a crise, os especialistas – alguns neoliberais – recomendaram que para enfrentar a crise a receita era aumentar o superávit primário, as taxas de juros "e aproveitar a crise para fazer mais reformas". "Como o governo continuou acreditando no crescimento sustentável com distribuição de renda, o que ocorreu foi a geração de mais empregos formais", observou. No segundo mandato do governo anterior, por exemplo, 300 mil empregos viraram pó, enquanto que a média anual de criação de empregos no governo Lula está em torno de 1,5 milhão de novos postos de trabalho com carteira assinada. Para os próximos meses, Sicsú recomenda a adoção de algumas políticas direcionadas para a contenção dos preços de transporte urbano, educação e alimentos e bebidas, itens que podem causar certa pressão inflacionária. Fonte: Assessoria de Imprensa da Liderança do PT no...

Lula recebe prêmio e ONU elogia ações do Brasil no combate à fome e desnutrição

11/05/2010
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem (10) o prêmio Campeão do Mundo na Batalha Contra a Fome concedido pelo Programa Alimentar Mundial (PAM), vinculado às Nações Unidas. Ele foi eleito pelos esforços realizado no combate à fome. A entrega ocorreu durante a cerimônia de abertura do Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, no Itamaraty. Para os integrantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o brasileiro desempenha um trabalho ativo nos esforços e na execução de programas internos e apoio às ações externas, em outros países, no combate à fome. Um dos destaques foi a atuação brasileira na cooperação com o Haiti – devastado depois do terremoto de 12 de janeiro. Antes de conceder o prêmio a Lula, a diretora executiva do PAM, Josette Sheeran, afirmou que o presidente Lula tem usado sua liderança no cenário internacional para estimular políticas de combate à fome. "O Brasil tem mostrado para o mundo boas ações para acabar com a fome e a desnutrição". Josette Sheeran destacou o programa Bolsa Família, ao ressaltar como positivas as condicionalidades do programa, como a necessidade de manter as crianças na escola. A diretora executiva do PAM informou que conheceu de perto a aplicação das ações brasileiras ao visitar, perto de Brasília, lugares onde se aplicam os programas da estratégia do Fome Zero. Agência...

Telebrás na banda larga: o Estado a serviço da democracia e do desenvolvimento soberano

10/05/2010
Está correto o governo federal em acelerar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), ao fazer da Telebrás a reguladora/executora do sistema de universalização dos serviços, com investimentos de R$ 13,2 bilhões, visando atingir mais de 40 mil domicílios com internet rápida até 2014. Mais do que necessário, o fortalecimento da ação pública e a ampliação do papel do Estado nesta área estratégica do desenvolvimento nacional foi a única decisão possível diante da inação dos monopólios privados que parasitam o setor. Afinal, não é segredo para ninguém que, em nosso país, seus lucros estão nas nuvens, enquanto o seu alcance é inexpressivo, limitado a 20% das residências, e a qualidade escoa pelo ralo. Em vez de se preocuparem com a extensão, tais monopólios limitam-se, impunemente, a praticar a extorsão sobre uma pequena parcela da população. Como defende a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicação (Fittel-CUT), a banda larga, ao ser mais do que um acesso veloz, reunindo em único meio diversas mídias (internet, telefone, TV e rádio), se tornou “uma infraestrutura crítica, como são os casos de água e de energia”. Portanto, uma área essencial, da qual depende, “a efetivação dos direitos humanos e da democracia e para a realização plena da diversidade cultural brasileira, ao possibilitar a afirmação das identidades locais e regionais e o intercâmbio entre as diferentes culturas”. Este é o entendimento dos movimentos sociais e entidades que lutam pela democratização da comunicação. Não há como garantir o interesse público, e do próprio país, sem alterar o quadro atual onde à sede insaciável de lucros, se soma o mais completo descaso. Vale lembrar que para fugir de toda e qualquer concorrência, os monopólios das teles acabam inviabilizando as próprias empresas privadas nacionais, que assim ficam impedidas de competir. Sem mercado, o que passa a valer é a lógica do cartel, do feudo, que absolutiza a maximização dos lucros, limita o progresso científico-tecnológico e aprofunda as desigualdades. É inconcebível que em pleno século 21 continuemos com uma internet para meia dúzia e a passo de tartaruga. A universalização é inadiável e repassá-la aos que nada fizeram, que querem apenas o filé, largando para o Estado o osso, seria a forma mais segura de fracassar nessa meta. Se a Telefónica não universalizou a banda larga na Espanha nem a Telmex (proprietária da Embratel e da Net) no México, por que razão iriam brindar este serviço ao Brasil? Aliás, na Espanha 17% da população tem acesso ao serviço; no México somente 4,6%. Conforme a União Internacional para as Telecomunicações (UIT), no ranking crescente de preço da banda larga, ocupamos o 77º lugar, com um serviço mais caro do que 76 países entre 154. E o que diz a Associação...
Lula recebe prêmio da ONU como campeão mundial na luta contra a fome
10/05/2010
Depois de a revista Time publicar que o presidente Lula é um dos homens mais influentes do mundo, agora ele recebe um novo prêmio, desta vez o "Campeão Mundial na Luta contra a Fome", da ONU, que será entregue pela diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos, PMA, Josette Sheeran, que iniciou visita ao Brasil a partir deste domingo (9). Segundo o PMA o prêmio destaca a importância da parceria com o Brasil em momentos como o terremoto no Haiti e representa ainda o reconhecimento dos esforços do governo do pais no cumprimento das Metas do Milênio. Além do encontro com Lula, Sheeran visitará projetos do programa Fome Zero em cidades próximas a Brasília. E no dia 10, participa do encontro "Diálogo Brasil-Africa sobre Segurança Alimentar", que envolve o governo brasileiro e ministros da agricultura de vários países africanos. O diretor do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil, Unic-Rio, Giancarlo Summa, falou à Rádio ONU sobre a importância do prêmio."É um reconhecimento do papel que o Brasil desempenha na luta contra fome, seja internamente e no cenário internacional. O Brasil está empenhado na África em cooperação técnica com dezenas de países" afirmou. Rede Brasil...

CUT prepara o Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações

10/05/2010
Na luta pela redução da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário, trabalhadores/as de todas as regiões do Brasil vão atrasar a entrada de turnos, paralisar parcial ou integralmente as empresas e fazer mobilizações de rua no dia 18 de maio, Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações. Conforme relata o secretário geral da CUT, Quintino Severo, esta data representa a retomada da pressão da CUT sobre a Câmara dos Deputados, especialmente sobre o seu presidente, o deputado Michel Temer, para que o tema seja recolocado na pauta de votação no Congresso Nacional. O Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações ocorrerá de forma descentralizada, em várias regiões do país. Todos os estados estão preparando mobilizações de rua, paralisações nas fábricas, atos nos grandes centros urbanos. “Nós tivemos desde o final do ano passado até março deste ano um processo de mobilização muito importante. Pretendemos realizar a partir do dia 18 uma intensa jornada de mobilização pelas 40 horas semanais”, conclama Quintino. A redução da jornada de trabalho é um dos instrumentos para a distribuição de renda no país. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), a proposta tem potencial para gerar mais de 2 milhões de empregos, além do que, permitirá os trabalhadores/as qualificarem-se educacional e profissionalmente, melhorar a qualidade de vida, possibilitando a todos mais tempo para ficar com a família, para o lazer, para a cultura e para o que mais lhes aprouver ou for possível. Na próxima reunião da Direção Nacional da CUT, dias 12 e 13 de maio, em Brasília, as entidades filiadas vão relatar quais ações vão desenvolver em todo o País no dia 18 de Maio....

Destaques do Ficha Limpa devem ser votados amanhã na Câmara

10/05/2010
Brasília – Os destaques ao texto-base do Projeto Ficha Limpa, se tiverem a maioria dos votos dos deputados, poderão alterar a proposta inicial, aprovada na semana passada na Câmara. O projeto proíbe a candidatura de políticos com condenações por órgãos colegiados. A votação dos nove destaques está marcada para amanhã (11). Entre as sugestões, estão três destaques do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O primeiro retira do texto a proibição de aplicar a inelegibilidade a pessoas que respondam à ação penal privada. Com isso, sai do projeto a ideia inicial de permitir que apenas o Ministério Público entre com ações contra candidatos, para evitar perseguições de adversários políticos que poderiam usar a Justiça a fim prejudicar o rival. O segundo destaque apresentado por Cunha retira do texto a possibilidade de candidatos que tenham praticado corrupção eleitoral – prometido bens ao eleitor em troca de votos, recebido ou feito doação ilícita ou gastos ilícitos com recursos de campanha – terem o registro ou o diploma cassado. E o terceiro destaque permite que o candidato – depois de diplomado – mantenha o mandato, se a decisão colegiada for concedida ou a medida cautelar suspendendo os efeitos da inelegibilidade for derrubada. Um quarto destaque – do líder do PR, Sandro Mabel (GO) – retira do projeto artigo que pretende evitar abuso econômico e torna inelegível o candidato que comprar votos, mesmo que tenha sido apenas de um eleitor e o fato não tenha alterado o resultado da eleição. Na prática, mantém o ponto da lei atual, em que cabe ao juiz determinar a perda de mandato por compra de votos. Outros dois destaques, apresentados pelo PP, retiram da proposta inicial os crimes contra o meio ambiente e a saúde pública e também o abuso de autoridade da lista de inelegibilidade. A oposição também apresentou mudanças à proposta. O destaque apresentado pelo deputado Lobbe Neto (PSDB) retira a possibilidade de medida cautelar para garantir a elegibilidade. O texto-base do projeto permite ao candidato recorrer ao Superior Tribunal de Justiça pedindo o efeito suspensivo da inelegibilidade para poder concorrer às eleições. Mas, se o STJ conceder a cautelar, o processo ganha caráter de urgência e passa a tramitar mais rápido. O líder do DEM, Paulo Bornhausen (SC), propôs uma emenda para uniformizar em um ano o prazo para a desincompatibilização de todos os candidatos que queiram concorrer à reeleição ou a outros cargos eletivos. Atualmente, a lei estabelece três datas diferentes para a desincompatibilização: ministros, governadores e secretários devem sair seis meses antes da eleição. Dirigentes sindicais devem sair quatro meses antes e servidores públicos, três meses antes das eleições. A última alteração é uma emenda do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), que torna inelegível...

Inflação, aumento de juros e contas públicas

07/05/2010
 As boas notícias na economia brasileira continuam prevalecendo. Segundo informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada no sétimo levantamento da safra de grãos, o Brasil irá realizar uma colheita recorde na safra 2009/2010, com elevação de 8,3% em relação à anterior, chegando a 146,31 milhões de toneladas. Um recorde histórico. Segundo a Conab, as razões principais deste resultado são a queda dos preços dos insumos, o aumento da área plantada de soja, o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras e o forte crescimento da produção de milho de inverno. Em boa parte o recorde se deve à soja, cujo montante previsto, 67,3 milhões de toneladas, é 17,9% superior ao ciclo 2008/09 e 12,3% maior que a produção em 2007/08, até então a maior da história do Brasil. A super safra brasileira de grãos é especialmente bem vinda neste momento em que a inflação volta a ser motivo de preocupação geral entre os economistas. Segundo o Índice de Custo de Vida (ICV) calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócios Econômicos (DIEESE), entre janeiro e março deste ano, a inflação acumulada é de 2,81%, sendo maior para as famílias de renda mais baixa. Para uma inflação acumulada no trimestre de 2,81%, o item Alimentação, que pesa mais para as famílias mais pobres, aumentou 4,10%. Neste cenário, a expectativa é que a expansão da oferta de grãos, anunciada pela Conab, nos próximos meses atue como um antídoto eficaz contra o aumento dos preços dos alimentos, muito influenciado pela reduzida oferta de chuva em algumas regiões, ou pelo excesso dela em outras, que acabou dificultando muito a colheita de frutas, verduras e legumes. O comportamento recente dos preços e a necessidade de atrair capital para financiar parte do déficit externo, tornaram mais do que previsível a elevação dos juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na reunião de 27 e 28 de abril. A defesa da elevação dos juros (que subiram para 9,5% ao ano) vinha sendo feita por vários analistas nos dias anteriores à reunião, assim como por parte dos economistas ligados ao setor financeiro, que vêm defendendo uma alta considerável dos juros neste ano, como 2ª condição indispensáveis para o controle da inflação, em face do atual ritmo de crescimento da economia. O modelo no qual se baseia o Banco Central pressupõe um determinado produto potencial da economia, limitado em certo período de tempo. Tal produto implica em limitações no nível de demanda agregada, que não pode superar o produto potencial, sob pena de elevação da inflação. O problema é que, até o momento, não há informações consistentes de aumento significativo da renda da população, que possa significar uma pressão incontrolável sobre a demanda. Segundo a pesquisa de...

TSE rejeita representação do PSDB contra instituto Sensus

07/05/2010
O ministro auxiliar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Joelson Dias julgou improcedente, na quarta-feira (5), a representação do PSDB que pedia aplicação de multa ao instituto Sensus Data World Pesquisa e Consultoria por uma pesquisa de opinião sobre as eleições presidenciais. O TSE não viu nenhuma irregularidade na pesquisa. Na representação, o partido alega que o instituto teria desrespeitado o prazo mínimo de cinco dias, previsto em lei, entre o pedido de registro do levantamento e a data do anúncio dos resultados. A pesquisa apontou empate técnico entre os pré-candidatos José Serra (32,7%) e Dilma Rousseff (32,4%). Um levantamento anterior, do Instituto Datafolha, apontou uma vantagem de dez pontos percentuais de Serra sobre Dilma. A disparidade entre os resultados dos dois institutos fomentou a argumentação tucana. O Sensus havia indicado, inicialmente, como contratante o Sindecrep (Sindicato dos Empregados nas Empresas Concessionárias no Ramo de Rodovias e Estradas em Geral do Estado de São Paulo). Depois, o instituto pediu a alteração do nome do contratante, que passou a ser o Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado de São Paulo). A empresa argumenta em sua defesa que cometeu um equívoco no preenchimento do formulário do registro, trocando o nome de um sindicato por outro, já que ambas as entidades (Sindecrep e Sintrapav) têm sede no mesmo edifício e compartilham o mesmo número de telefone. Em sua decisão, o ministro auxiliar Joelson Dias afirma que "houve apenas erro material no pedido de registro da pesquisa e que esse equívoco não afetou as informações de maior importância para o exercício pleno da fiscalização pela Justiça Eleitoral e dos partidos" como a metodologia, a amostra e o período da sondagem. Joelson Dias afirmou ainda que a alteração do registro aconteceu antes da divulgação do resultado. O ministro ressaltou ainda que "não foi constatado que a alteração tenha trazido qualquer benefício ao instituto ou prejudicado alguém". A decisão do TSE desmoraliza a histérica campanha que tucanos promoveram contra o instituto Sensus e, ao não apontar qualuqer irregularidade na pesquisa, mantém a polêmica sobre os resultados discrepantes apresentados pelo Datafolha e Ibope. O ministro chegou a autorizar o PSDB a fazer uma fiscalização na sede do Sensus. Depois de ter acesso aos dados, o PSDB anunciou que iria entrar com uma notícia-crime por cinco supostas irregularidades. Mas posteriormente verificou-se que o partido –por incompetência de seus técnicos ou por má fé– usou dados errados para basear o seu...

Siga-nos

Sindicatos filiados