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A classe média continuará a crescer nos próximos anos, de acordo com a publicação "Economia Brasileira em Perspectiva" produzida pelo Ministério da Fazenda e divulgada nesta terça-feira, em Brasília. Entre 2008 e 2010, a estimativa da equipe econômica é que a classe C cresça 21,5%.

Neste ano, a classe C, mostra o relatório, já corresponde a 103 milhões de brasileiros. O documento indica ainda que, desde 2002, cerca de 25 milhões de pessoas foram incluídas no meio da pirâmide social.

Pelos números apresentados, a classe média que representava, em 2003, 37% da população (66 milhões de habitantes) crescerá até 2014 para 56% (113 milhões). Por outro lado, a classe E cairá de 28% (49 milhões) para 8% (16 milhões). Os cidadãos com melhores condições de renda (classe A) passarão de 8% (13 milhões) para 16% (31 milhões) e a classe D será reduzida de 27% (47 milhões), em 2003, para 20% (40 milhões), em 2014.

"Isso é efeito da política de desenvolvimento com distribuição de renda do governo Lula. No próximo governo, com Dilma eleita, temos de trabalhar por uma reforma tributária que desonere esse amplo setor da população e possa manter um crescimento do consumo", afirmou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).

O documento destaca ainda que, de 2002 até agora, o poder de compra das classes sociais de menor renda evoluiu constantemente. Por essa análise, a expectativa do Ministério da Fazenda é que a participação das classes C e D aumente no ranking de potencial de consumo. Uma das justificativas dos técnicos é o reflexo das condições favoráveis da economia "para as camadas de menor renda". Tiveram influência o "aumento do salário mínimo, o controle da inflação, a geração de empregos, os benefícios sociais, como o Programa Bolsa Família", destaca o relatório.

Leia aqui a íntegra do relatório do Ministério da Fazenda

 

Publicado em 11/08/2010 -

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