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O presidente da CUT, Artur Henrique, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, debatem amanhã, dia 17 de dezembro, como formular a exigência de contrapartidas sociais – manutenção e geração de empregos – nos empréstimos concedidos pelo banco. A audiência ocorre a partir das 10h, na sede do BNDES, na cidade do Rio de Janeiro.

 

Pela proposta de contrapartidas sociais, defendida pela CUT, todos os projetos ou empresas que quiserem obter financiamento junto ao BNDES terão de se comprometer a manter os empregos existentes no momento da tomada do empréstimo e também a gerar novas vagas, sob pena de punição. Na audiência de amanhã, Artur Henrique, Luciano Coutinho e outras lideranças sindicais vão discutir a formatação do projeto.

"Nosso objetivo é criar instrumentos claros de manutenção dos empregos, especialmente durante a crise. Se um banco como o BNDES, que concede financiamentos com dinheiro público, tomar essa decisão que estamos cobrando, o governo vai traduzir de maneira concreta a prioridade pelos empregos e salários dos trabalhadores. Vamos cobrar o mesmo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal", explica Artur Henrique. "Não é justo que dinheiro público continue beneficiando setores que demitem", conclui.

Em 2006, o BNDES, também por cobrança da CUT, criou uma linha de financiamento à exportação de veículos automotores que contém o conceito de contrapartidas sociais. A CUT cobra que a exigência abranja todo e qualquer financiamento público, isenções tributárias ou "socorros" a empresas em dificuldades.

 

 

Site da CUT

Publicado em 17/12/2008 -

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