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A volta de um projeto e governo popular é a única saída para o Brasil
29/05/2018
Artigo de Adriano De Martini, o Adrianinho, pré-candidato a deputado estadual e atual vereador do PT em Xanxerê; é comerciário e foi dirigente do Sindicato dos Comerciários de Xanxerê. Há uma insegurança muito grande sobre os rumos político e econômico do Brasil para o próximo período. A manutenção da paralisação dos caminhoneiros, que já dura 8 dias e que agora amplia a sua pauta, provoca uma instabilidade muito grande no governo golpista de Michel Temer. Seu “grupo de inteligencia” cedeu sem ceder e tentou negociar midiaticamente com um pequeno grupo e agora joga a culpa da continuidade da mobilização na dificuldade de comunicação com a base do movimento. Por outro lado, ganha força entre as pautas da paralisação, o perigoso e oportunista pedido de intervenção militar, que talvez apareça como a remissão dos paneleiros que pediam o impeachment e viram o que ajudaram a produzir no país. Só que essa remissão, será ainda mais agravante. Evidentemente, que uma ação estratégica das forças armadas derrotaria de vez o pouco de democracia que restou no pós golpe de 2016, e não iria permitir qualquer manifestação popular, muito menos no campo progressista. Os movimentos sociais, sindicatos e políticos de esquerda ainda são atacados pelos grupos “verde e amarelos”. Nossas pautas de avanço de direitos sociais, revogação da PEC de congelamento de investimentos, revogação da reforma trabalhista, fim do trâmite da Reforma da Previdência e as principais reformas de base (midiática, tributária, agrária…) parecem fazer tremer os primeiros financiadores do “Fora Dilma”, e ainda assustam também os pequenos empresários, que hoje passam o dia conversando com seus poucos funcionários em suas empresas e lojas vazias. Distribuição de renda e a volta de um projeto e governo popular é a única saída para o Brasil. Não basta baixar o preço do diesel e manter a política de reajuste atrelada ao valor do dólar e do barril de petróleo. Neste cenário, novo caos pode tardar, mas voltará. Por isso, não podemos nos deixar enganar por pautas fáceis, a intervenção calará a todos. Somos a favor de uma Petrobrás forte que mantenha sua política de reajuste a partir de sua estabilidade e não a partir da vontade do mercado. Somos a favor do preço justo do valor dos combustíveis. Mas também somos a favor da democracia. Não comungaremos com qualquer pauta que negue o direito do povo de decidir os rumos do país. Queremos eleições em 2018 e queremos o direito de que todos possam disputá-las. Não admitiremos golpe dentro do golpe e não admitiremos fraudes. Viva a luta da classe...
Repúdio ao PLC34/2015 que retira a identificação dos transgênicos no Brasil
18/05/2018
Multiplicam-se as manifestações contrárias à aprovação de lei que representa um retrocesso no direito à informação do consumidor Está em debate no Senado Federal o Projeto de Lei Complementar que elimina o símbolo de identificação de alimentos com componentes transgênicos, o PLC 34/2015. Em todo o país, representantes da sociedade civil se mobilizam para que não seja aprovado. Também em Santa Catarina há mobilização contra o PLC, de autoria do deputado Luiz Carlos Heinze (PP/RS), que altera a Lei de Biossegurança para que sejam rotulados apenas alimentos que contenham 1% ou mais de transgênicos em sua composição. E mais, de acordo com a proposta, o uso de transgenia precisaria ser comprovadamente detectado por meio de análise em laboratório. Em Xanxerê, Oeste catarinense, o vereador Adriano De Martini – Adrianinho, apresentou Moção de Repúdio ao PLC 34/2015. De acordo com Adrianinho, a retirada dos rótulos de identificação de transgênicos agride nosso direito de escolha, assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor. Além disso, não há nenhuma segurança no consumo de alimentos transgênicos e o próprio Instituto Nacional do Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, se posicionou publicamente contra as atuais práticas de uso de agrotóxicos no país por causar diversos tipos de câncer. “A questão da rotulagem em si é uma face do atraso do país nesse campo. Lavouras transgênicas estão sendo limitadas na Alemanha e na França, enquanto Irlanda, Áustria, Hungria, Grécia, Bulgária e Luxemburgo as proíbem – tornando-se entrave para as exportações brasileiras por causa da associação com agrotóxicos vetados em muitos países – por aqui ainda se debate o direito a informações sobre essas culturas”, afirmou Adrianinho, cuja moção de repúdio ao PLC foi aprovada durante sessão da Câmara de Vereadores de Xanxerê e será encaminhada a todos os senadores da república. “Nós somos contra a Lei que retira as informações da rotulagem, mas também nos posicionamos contrários a própria produção de transgênicos no Brasil” finalizou o vereador...
Apoio dos trabalhadores no comércio e serviços aos servidores da capital
09/05/2018
  Nossa solidariedade de trabalhadores no comércio e serviços aos servidores públicos de Florianópolis em greve   Por Adriano De Martini (Adrianinho) – Vereador de Xanxerê, diretor do SEC Xanxerê e pré-candidato à deputado estadual pelo PT-SC   Estivemos nesta terça-feira, 8 de março, em Florianópolis, para conversar de perto com trabalhadores do setor de comércio e serviços da região. Uma ótima reunião com pessoas cada vez mais conscientes de seu lugar na comunidade e no mercado de trabalho onde estão inseridos. Mas, encontramos também a capital do nosso estado mergulhado em uma crise causada pelo seu prefeito, Gean Loureiro, que ataca os serviços públicos com a terceirização, primeiro passo para a privatização da saúde e educação municipais. Assim, aproveitamos a passagem pela capital para expressar o mais amplo apoio à luta legítima e heroica dos servidores públicos de Florianópolis e de sua entidade representativa, o Sintrasem. A greve destes servidores completa quase um mês e o que se assiste é uma clara tentativa de desmerecer o serviço prestado por esses trabalhadores e de desacreditar o papel legítimo de seu sindicato e, para isso, o prefeito Gean conta com irrestrito apoio de veículos de imprensa e de colunistas também conhecidos como “bocas alugadas”. Mas, perguntariam alguns trabalhadores da categoria que representamos – do comércio e serviços – esta não seria uma luta dos servidores públicos? Sim. Esta é uma luta dos servidores por seu emprego e pela manutenção e qualidade dos serviços públicos. É portanto, nossa luta também. Nós lutamos e defendemos que o Estado, na esfera federal, estadual e municipal, dê acesso à saúde e educação, pública e de qualidade, a todo cidadão brasileiro. Não queremos o Estado mínimo defendido por Gean e pelos golpistas instalados em todas as esferas. Não aceitamos o leilão que entrega às grandes empresas o atendimento básico na saúde e na educação. Experiências com as Organizações Sociais em Santa Catarina são conhecidas e nada positivas. Esta terceirização/privatização cumpre à risca a cartilha do golpista Michel Temer, que congelou os recursos públicos por 20 anos e agora quer que estados e municípios repassem às grandes empresas a função maior do Estado. E para os trabalhadores? Restam roubados seus direitos, ameaçada sua aposentadoria, ampliada a exploração de sua força do trabalho. E agora, também querem que esse trabalhador pague escolas particulares para seus filhos e se tornem clientes da saúde privada. Portanto, nosso apoio a uma luta que ultrapassa os servidores públicos, ultrapassa o município de Florianópolis, e se une à luta de todos por um Brasil mais justo, com o Estado presente e atendendo ao cidadão, principalmente à classe trabalhadora, que faz girar a engrenagem da nossa...
Licença-maternidade de seis meses: uma questão humana
17/04/2018
Por Adriano De Martini (Adrianinho) – Vereador de Xanxerê, diretor do SEC Xanxerê e pré-candidato à deputado estadual pelo PT-SC   A licença-maternidade é um período destinado à recuperação da mãe após o parto e aos cuidados com o bebê ou com a criança adotada, sem que haja perdas na renda familiar. Ela é concedida às mulheres seguradas e contribuintes da Previdência Social, seja por via empregatícia, quando a contribuição é recolhida diretamente na folha de pagamento, ou por contribuição facultativa (voluntária). A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde indicam que o período ideal para a licença seja de seis meses, pois é um período dedicado à amamentação exclusiva e de extrema importância na relação da mãe com a criança. A Sociedade Brasileira de Pediatria também aponta que os bebês que ficam seis meses ao lado da mãe têm as chances reduzidas de contrair pneumonia, desenvolver anemia e sofrer com crises de diarreia. O Brasil gasta somas altíssimas por ano para atender crianças com doenças que poderiam ser evitadas, caso a amamentação regular tivesse acontecido durante estes primeiros meses de vida. Diante disso, é uma questão humana e também de organização política pensar os avanços na esfera do serviço público, conferindo seis meses de licença maternidade, que sob esses aspectos também deve ser estabelecido para a iniciativa privada. Os interesses da iniciativa privada, regidos pelo capitalismo, não podem se sobrepor ao princípio da dignidade da pessoa humana. Contudo, a licença-maternidade tem por fundamento a preservação dos direitos da gestante, da criança e, em última instância, o direito à proteção da família, expresso no texto da Constituição Federal de 1988, em seu artigo 226, que prevê que “a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”. A base valorativa deste benefício tem suporte em um dos fundamentos constitucionais: a dignidade da pessoa humana. A extensão deste direito às trabalhadoras da iniciativa privada, onde percebemos um grande contingente de trabalhadoras do comércio, representa a consolidação de um direito fundamental da mulher, que deve ser oportunizado pelo empregador, após a chegada de um filho, com tempo suficiente para prestar-lhe a devida assistência física e afetiva. Toda a mãe merece descanso e tempo para dar aos filhos e filhas todo o carinho, afeto, amor e amamentação para que se desenvolva na plenitude que todos queremos. E toda a criança, indefesa, que tem por referência a família, principalmente a mãe, deve também ter esse direito garantido. Por isso, apoiamos o Projeto de Lei do Senado – PLS 72/2017, que propõe a  licença-maternidade de seis meses no setor público e privado. Assim, nos somamos a luta das comerciárias e de todas as mulheres para garantia deste direito, ao contrário de políticos...
Reunião da diretoria define luta política e de representatividade dos trabalhadores
13/04/2018
A reunião ordinária da diretoria da Fecesc foi realizada no dia 12, quinta-feira, na sede da Federação, durante todo o dia.  Com uma pauta extensa de definições e encaminhamento de lutas para os Sindicatos dos trabalhadores no comércio e serviços, a parte da manhã serviu para a análise de conjuntura apresentada pelo técnico da Subseção do Dieese Maurício Mulinari, que apontou para o cenário de guerra de classes instalada no país. Entre as lutas prioritárias, as entidades estarão participando ativamente da vigília pela libertação do ex-presidente Lula, preso político encarcerado na Polícia Federal em Curitiba. A necessidade de participação política e representatividade dos trabalhadores no comércio e serviços também foi foco do debate. Foi realizada a apresentação oficial da pré-candidatura do dirigente do SEC Xanxerê Adriano De Martini para deputado estadual nas eleições deste ano. Adrianinho, como é conhecido pelos companheiros, exerce mandato na Câmara de Vereadores de Xanxerê e tem despontado como grande liderança da categoria. Para os dirigentes presentes na reunião, o jovem De Martini lembrou que: “Como dirigentes sindicais somos referência e temos que apontar uma saída para esses tempos obscuros. Temos que levar uma mensagem de esperança onde a gente vai reafirmar que a saída precisa ser construída de forma coletiva”. A Executiva da Fecesc e os demais diretores reafirmaram seu apoio ao companheiro, como forma de ver os trabalhadores representados por um trabalhador no Legislativo Catarinense. Esta representação também poderá ocorrer na cadeira federal, pois o diretor do SEC de Concórdia Evandro Pegoraro também deverá colocar seu nome à disposição do Partido dos Trabalhadores (PT) da região. Uma vez formalizada a pré-candidatura, a diretoria da Federação também já manifestou seu total apoio. “Queremos ver os comerciários e trabalhadores em serviços legitimamente representados, por pessoas que se formaram numa luta de muitos anos aqui no estado. Temos orgulho da luta da nossa categoria dentro de uma luta maior que é a da classe trabalhadora e precisamos eleger mais e mais trabalhadores que apresentem projetos e legislem em favor da maioria que realmente constrói o estado e o país”, afirmou o presidente da Fecesc Francisco Alano. Ele completou: “Temos  uma pré-candidatura já apresentada ao PT e que esperamos ver concretizada, para então colocarmos a campanha na rua com pleno apoio de nossos dirigentes, como reconhecimento ao trabalho que o Adrianinho já desenvolve há muito tempo no Sindicato, na Câmara de Vereadores de Xanxerê, no movimento da juventude e da agricultura familiar, um jovem guerreiro com toda a capacidade de marcar sua atuação na Assembleia Legislativa...

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