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Aumento real do mínimo chega a 77% desde 2002 e injeta R$ 57 bi na economia
05/01/2016
Incremento da renda promove retorno de R$ 30 bilhões em arrecadação com impostos. Segundo Dieese, cada R$ 1 de aumento do mínimo promove retorno anual de R$ 293 milhões em contribuições à Previdência Com o reajuste de 11,67% e valor de R$ 880 a partir de 1º de janeiro, o salário mínimo nacional terá alcançado um ganho real de 77,3% acima da inflação acumulada desde 2002. Passará a ter, ainda, o maior poder de compra desde 1979. O novo vencimento do trabalhador que recebe o piso nacional equivale a 2,4 vezes o valor da cesta básica calculado pelo Dieese. Em 1995, no início do governo Fernando Henrique Cardoso, correspondia a 1,02 cesta. Segundo o governo, o novo valor terá um impacto de R$ 4,8 bilhões no orçamento da União em 2016. Para o Dieese, no entanto, o acréscimo de renda aos 48 milhões de brasileiros que recebem salário mínimo representará uma injeção de recursos de R$ 57 bilhões na economia, com impacto de R$ 30,7 bilhões na arrecadação de impostos. O efeito concreto dessa política de valorização é ainda mais benéfico para o bolso das pessoas e para as contas públicas do que a política de juros praticada pelo Banco Central. O coordenador de relações sindicais do Dieese, José Silvestre Prado Silveira, estima que o gasto anual com os juros pagos aos investidores de títulos públicos baseados na Taxa Selic seja de R$ 400 bilhões. E ainda que o aumento do mínimo repercuta nos pagamentos da Previdência Social, já que são 22,5 milhões os aposentados e pensionistas que o recebem, os efeitos do aumento da renda em circulação na economia compensam. “Cada R$ 1 de acréscimo no salário mínimo tem um retorno de R$ 293 milhões ao ano somente sobre a folha de benefícios da Previdência Social”, diz Silvestre, referindo-se ao impulso dado pela renda dos trabalhadores e aposentados no consumo e, portanto, na manutenção das atividades de empresas, comércio e serviços e no respectivo nível de emprego. Cerca de dois terços dos municípios do país tem como principal fonte de renda e de movimentação das atividades econômicas locais o salário mínimo. Muito a evoluir Em seu artigo 7º, a Constituição determina que entre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, está um “salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim”. Ao anunciar o valor de R$ 880 para o salário mínimo a partir de 1º de janeiro, o governo federal não faz mais do que a obrigação de...
Piso Salarial Estadual sem acordo sobre reajuste
15/12/2015
Segunda rodada de negociação foi realizada neste dia 14 de dezembro Dirigentes de centrais sindicais e federações de trabalhadores de Santa Catarina saíram da segunda rodada de negociação sem uma proposta melhor por parte dos representantes patronais para o reajuste do Piso Salarial Estadual. A negociação aconteceu na manhã de hoje (14/12), na Fiesc, em Florianópolis. Até o momento, os patrões acenaram com reajuste abaixo do INPC, “uma proposta muito inferior” na avaliação do supervisor técnico do Dieese, economista José Álvaro Cardoso. Já o diretor sindical do Dieese, Ivo Castanheira considera que “negociar é uma sequência para se chegar a um denominador comum”. O vice-presidente da federação patronal, Durval Marcatto Jr concorda em “negociar exaustivamente, até chegar a um índice aceitável para ambas as partes”. Nova rodada de negociação está agendada para as 14 horas do dia 14 de janeiro de 2016, no mesmo local. A comissão dos trabalhadores fechou consenso na necessidade de se garantir a reposição integral do INPC – “o INPC não se negocia, é um pressuposto da negociação”, reforçou José Álvaro. Ele atribui as dificuldades à diferença de análise de conjuntura feita pelas partes: “Como em nenhum outro ano, o diagnóstico de conjuntura da parte dos patrões e do lado dos trabalhadores nunca esteve tão divorciado. Torcemos por um final feliz porque estamos negociando um salário que está no nível da sobrevivência, é piso”, recorda José Álvaro Cardoso. O economista do Dieese resume o sentimento da comissão de negociação dos trabalhadores: “Queremos preservar o que de mais positivo o Brasil construiu nos últimos anos, que foi o mercado consumidor interno amplo, o principal fator que poderá retirar o país da recessão”. Matéria e foto: Informa...
FECESC representada no Seminário Internacional em SP que marca 60 anos do DIEESE
04/12/2015
Os desafios que o Brasil tem pela frente para retomar o crescimento da economia e colocar a criação de emprego e renda no centro das políticas públicas do governo foram o tema discutido dia 3 de dezembro na abertura do seminário internacional que marcou a comemoração dos 60 anos do Dieese. O evento foi realizado no auditório do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), na Praça da República, centro de São Paulo. Líderes sindicais, pesquisadores, representantes da sociedade civil, economistas e trabalhadores lotaram o auditório. O coordenador sindical do Dieese-SC, Ivo Castanheira, também diretor da FECESC, participou do evento. “O Dieese quer olhar os desafios do Brasil e da América Latina para contribuir para o movimento sindical. Esse é o espírito deste seminário”, disse o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, depois de fazer uma retrospectiva histórica da entidade, que nasceu em 22 de dezembro de 1955, motivada pela necessidade de ser um órgão unitário dos trabalhadores para produzir conhecimento sobre a realidade do trabalho no país. O surgimento do Dieese também está ligado a uma mobilização histórica dos trabalhadores paulistas em 1953, que ficou conhecida como “Greve dos 300 mil” – diversas categorias se uniram contra a a alta da custo de vida na época, exigindo que o então presidente Getúlio Vargas nomeasse um ministro do Trabalho comprometido com as causas dos trabalhadores. Desse processo, surgiu a nomeação de João Goulart para o cargo, o mesmo político que uma década depois dirigiu o país até a deflagração do golpe de março de 1964. O convidado especial da abertura do seminário era o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que teve de atender agenda do governo no Japão e não pôde comparecer. Em vídeo, ele tratou dos desafios para a retomada do crescimento e da inclusão social no país. “O país tem alavancas para a retomada do crescimento”, disse Coutinho. “Temos o programa de concessões, que pode induzir investimentos, como nas frentes de energia, com destaque para as energias renováveis, como eólica, hidrelétrica e biomassa. Além disso, o novo patamar da taxa de câmbio (entre R$ 3,50 e R$ 4) permite pensar em estratégias exportadoras que possam recuperar oportunidades de mercado, especialmente para o setor de manufatura. Esse caminho pode ajudar a recuperar a produtividade e competitividade da indústria, com aplicação de tecnologias de informação que requerem treinamento e qualificação. São esses os desafios que se colocam e devem compreender a continuidade do processo por meio da geração de empregos”, defendeu. As mudanças climáticas e, nesta semana, a 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 21), em Paris, colocam em relevo essa temática. Para Coutinho, a questão ambiental “é uma responsabilidade de todos...
A importância da organização sindical dos trabalhadores
30/11/2015
Dieese lança nota técnica sobre a importância das entidades sindicais Esta Nota Técnica aborda brevemente a origem dos sindicatos, o papel dessas entidades em conquistas importantes e avanços na legislação trabalhista e na sociedade, a defesa dos trabalhadores e a atuação nas mais diversas instâncias, além das características das entidades sindicais no Brasil. Para ler a publicação, clique aqui. Fonte:...
Primeira rodada de negociação para o reajuste do Piso Salarial Estadual marcada para dia 7 de dezembro
23/11/2015
Representantes do Dieese, Centrais Sindicais e Federações dos trabalhadores entregaram pauta com reivindicação de reajuste de 15% para o Piso em 2016 No dia 16 de novembro o coordenador sindical do DIEESE, Ivo Castanheira, e os representantes da CUT, UGT, Nova Central, CNTB e Força Sindical estiveram na FIESC (Federação das Indústrias de Santa Catarina), para entregar ao presidente Glauco José Côrte a pauta de reivindicação de reajuste do Piso Salarial Estadual. O índice reivindicado para correção e ganho real do Piso para 2016 é de 15%. Representantes dos trabalhadores e dos empresários marcaram a primeira rodada de negociação para o dia 7 de dezembro, segunda-feira, na sede da FIESC, às 10 horas. “Vamos mais uma vez um esforço de negociação que está fazendo história em Santa Catarina, o único estado do país onde patrões e empresários sentam para negociar o valor do Piso Estadual”, lembrou o coordenador sindical do DIEESE Ivo Castanheira. O Piso Salarial Estadual foi instituído em Santa Catarina em 2010 e, desde então, seu reajuste é negociado anualmente pelas entidades dos trabalhadores e empresariais. O presidente da FIESC manifestou interesse em fechar a negociação ainda em dezembro e falou sobre o que classificou de “ambiente de preocupação, com a economia retraída”. O coordenador do Dieese assinalou que o histórico das negociações em Santa Catarina é de um esforço conjunto para se chegar a um denominador comum que, inclusive, apresentou índices de ganho real para o Piso nos anos anteriores: “Devemos seguir esta história de valorização do piso, que hoje é uma referência em todas as negociações e também cumpre o papel de fomentar a economia...

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