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Centrais apoiam Lula: prisão é ‘medida radical que põe sociedade em alerta’
06/04/2018
Sindicalistas apontam “clima de perseguição política” que tem como real objetivo “extirpar qualquer programa que valorize a área social”. Para eles, só presença de Lula garantiria lisura da eleição Cinco centrais sindicais divulgaram na noite desta quinta-feira (5) nota de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, considerando a decretação de sua prisão “uma medida radical que coloca a sociedade em alerta”. “Vivemos no Brasil, nos últimos anos, um clima de perseguição política, que tem como pretexto o combate à corrupção, mas cujo objetivo maior é extirpar do jogo político qualquer programa que valorize a área social, o trabalho e a renda do trabalhador, e uma pauta progressista desenvolvimentista”, afirmam os dirigentes. “Mais do que isso, estamos certos de que o objetivo real deste processo é tirar o ex-presidente Lula da disputa eleitoral de 2018. O fato de ter sido a tramitação mais célere da história do judiciário evidencia o teor persecutório da ação”, acrescentam os sindicalistas, questionando ainda o fato de Lula ter sido condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) “sem a apresentação das provas do suposto crime”. “Ressaltamos a trajetória de resistência e luta democrática do ex-presidente Lula, da sua fundamental contribuição à luta contra a miséria, o desemprego, a discriminação que marcou toda sua vida pessoal e política, como sindicalista, deputado, dirigente partidário e como chefe de Estado, quando foi responsável por uma incontestável melhoria das condições de vida e trabalho para milhões e milhões de famílias brasileiras”, dizem os sindicalistas. “As injustas condenação e prisão do ex-presidente Lula alimenta a divisão do país e o mergulha na insegurança, o que não colabora para a superação da grave crise social, política e econômica a que estamos submetidos.” Os presidentes das centrais afirmam querer a liberdade de Lula “até como forma de garantir que o processo eleitoral de 2018 seja limpo e democrático, via essencial para que possa prevalecer nossa plataforma democrática, dos direitos trabalhistas e sociais e do desenvolvimento de nosso país”. Assinam a nota Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (Força Sindical), Ricardo Patah (UGT), Adilson Araújo (CTB), José Calixto Ramos (Nova Central) e Antonio Neto (CSB). O presidente da CUT, Vagner Freitas, já havia se manifestado anteriormente e seguiu para São Bernardo. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC sedia uma vigília, com a presença de Lula. Fonte: Rede Brasil Atual – RBA Foto: Roberto...
Milhares de pessoas estão concentradas no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
06/04/2018
Lideranças defendem que prisão do ex-presidente é quebra de preceito constitucional, que agrava Estado de exceção   Milhares de pessoas que apoiam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participam neste início de madrugada da vigília realizada na frente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo. Ao abraçar as pessoas que gritavam em sua defesa, o ex-presidente disse há pouco que “nós temos a tranquilidade da verdade, eles não”. Foi um momento de emoção de ato que tem a presença de vários representantes de movimentos sociais, como o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos, além da presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, e diversos líderes partidários. Do lado de fora, a ex-presidente Dilma Rousseff subiu no caminhão de som para falar aos manifestantes em defesa da democracia e sobre o direito de Lula ser candidato. “Não há crime mais grave do que condenar um inocente”, disse Dilma. “Nossa Constituição é clara, não se pode prender ninguém antes de esgotados todos os recursos da segunda instância, todos os recursos”, defendeu. “O julgamento (do pedido de habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal) foi ontem, hoje não está nem sequer publicado o resultado. E Lula tinha o direito de recorrer no TRF4 e eles se apressaram por quê? Porque sabem que tem pessoa de bem neste país e tem pessoas que não concordam com arbítrio e perseguição. Estão com medo de uma decisão favorável a Lula, isso faz parte do golpe que começou quando me tiraram da presidência, apesar do s meus 54 milhões de votos e sem nenhum crime”, disse ainda a ex-presidente. Antes de Dilma, a deputada federal Luiza Erundina (Psol-SP) disse à reportagem da TVT que querem tirar o ex-presidente do jogo, porque as elites não respeitam a vontade popular. “Isso mostra que o quadro geral (da política) atenta contra a constitucionalidade. Momento grave e preocupante, e com a direita muito mobilizada, muito ódio, é o que explica essa situação injusta desse tratamento dado ao presidente Lula”, afirmou. Para a ex-ministra Eleonora Menicucci, a decisão pela prisão de Lula “é um aprofundamento do golpe de 2016”. Segundo ela destacou, o STF fez o mesmo papel do tribunal militar na época da ditadura ao negar o habeas corpus a Lula. “Decretar a prisão dele sumariamente é estado de exceção. A responsabilidade sobre esse ataque a democracia é do judiciário e do Moro. O Lula é mais do que o Lula, é a democracia”. O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou que “o momento é grave, há uma série de abusos sendo praticados, e a palavra de ordem é resistir”. “É concentrar aqui no sindicato, não vamos deixar barato, sem o...
GIRO COMUNITÁRIO: Presidente da FECESC fala do ato em Brasília
29/03/2016
Confira entrevista com o presidente da FECESC, Francisco Alano, falando sobre o Dia Nacional de Mobilização que ocorre no dia 31 de março, em Brasília. Clique aqui: http://abracosc.com.br/?p=7849 – NÃO VAI TER GOLPE! – EM DEFESA DA DEMOCRACIA: GOLPE NUNCA MAIS. – CONTRA O AJUSTE FISCAL: POR OUTRA POLÍTICA ECONOMICA. – EM DEFESA DOS DIREITOS: CONTRA A REFORMA DA...
Assembleia Legislativa promove sessão especial em defesa da democracia
04/12/2015
O aniversário de 36 anos da Novembrada – protesto organizado por líderes estudantis durante a visita do general Figueiredo a Florianópolis, no dia 30 de novembro de 1979 – motivou a realização de sessão especial em defesa da democracia, na noite de quinta-feira (3), no Parlamento catarinense. A solenidade, convocada por proposição do deputado César Valduga (PCdoB), contou com a participação de personalidades e representantes de entidades que contribuíram com a resistência durante a ditadura militar. A defesa da presidente Dilma Rousseff marcou o tom dos pronunciamentos durante a sessão. A participação de milhares de catarinenses no ato histórico conhecido como Novembrada é motivo de orgulho, conforme o deputado Valduga. Mas ele ressaltou que “a centelha golpista que incendiou o Brasil em 1964 segue acesa”. Falando aos homenageados, afirmou que “temos o dever de honrar o compromisso com o legado de lutas e conquistas que os senhores e as senhoras nos deixaram, de defender a liberdade e a democracia. Repudiamos toda e qualquer tentativa de ruptura democrática, toda e qualquer tentativa de golpe. Ninguém pode tirar de nós aquilo que custou o sangue, suor e as lágrimas de tantos brasileiros e brasileiras”. Em nome dos homenageados, a feminista e ativista pelos direitos da mulher Clair Castilhos Coelho argumentou que o golpe militar de 1964 não foi o único pelo qual o país foi violentado. “Mas esse foi o que coube à nossa geração. Assassinou um projeto de nação utilizando os meios mais truculentos, todas as formas de violação dos direitos humanos, censura às artes, à imprensa e à cultura. Foi executado com rara perversidade um projeto de entrega das nossas riquezas, de nosso patrimônio natural e de nossa soberania”, recordou. Clair alertou que os golpistas ressurgiram revitalizados. “Desde 1999 ocorrem tentativas de golpes ditos institucionais em toda a América Latina, em uma articulação conjunta da mídia, de organizações transnacionais, dos partidos de oposição e do poder Judiciário. Este ato serve, para além de homenagear, para lembrar a história e reunir cidadãos em defesa da democracia.” Na mesma linha, o presidente da União Catarinense dos Estudantes (UCE), Yuri Becker, adiantou que deixaria de lado o discurso preparado sobre a Novembrada para falar sobre a “tentativa de derrubada de um governo democraticamente eleito”, iniciada esta semana com a aceitação do processo de impeachment da presidente da República pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “O mesmo movimento de ceifar direitos do período da ditadura está ocorrendo hoje no Congresso Nacional. Devemos nos orgulhar do nosso passado, mas olhar temerosos para o nosso futuro. A presidente sofre uma tentativa de impeachment sem ter cometido qualquer crime de responsabilidade fiscal no exercício de seu mandato atual, conforme diz a Constituição. O...

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