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Convenções Coletivas do comércio varejista de materiais ópticos poderão ser unificadas
22/05/2019
Uma iniciativa da Fecesc e dos Sindicatos filiados que negociam com as empresas do comércio varejista de material óptico, com o apoio do sindicato patronal, poderá resultar na unificação das diversas Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) firmadas no estado Foi realizada nesta quarta-feira, 22/5, a primeira reunião entre a comissão da Fecesc e Sindicatos filiados com representantes do Sindióptica-SC (Sindicato Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico do Estado de SC) com o objetivo de analisar as CCTs vigentes e estudar a possibilidade de transformá-las em uma só, abrangendo todo o estado. Este mesmo movimento está sendo realizado com o Sindicato patronal das concessionárias, onde três reuniões já foram realizadas. “O esforço de reunirmos vários dirigentes representantes dos trabalhadores e das empresas num trabalho minucioso pode significar um avanço no sentido de potencializarmos as negociações, tornando-as mais abrangentes e unificando as condições de trabalho de toda esta parcela da categoria”, afirmou o diretor da Fecesc Ivo...
Grupo estuda possibilidade de unificação das cláusulas de Convenções Coletivas das concessionárias
07/05/2019
A Fecesc e os Sindicatos filiados realizam um processo inovador no estado: a tentativa de unificar não somente a data-base dos trabalhadores em concessionárias, como também as cláusulas que hoje compõem as cerca de 20 Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) negociadas todos os anos por estes sindicatos. A primeira reunião com o sindicato patronal (Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado de Santa Catarina – Sincodiv-SC) se realiza nesta terça-feira, 7 de maio. “Nós estamos realizando um trabalho conjunto com o Sindicov, que é o sindicato patronal, analisando cláusula por cláusula, para unificar a CCT e desta forma possibilitar uma só negociação, ao invés de investirmos tempo e esforço em tantas negociações que, inclusive, criam diferenças dentro de uma mesma categoria”, afirmou o diretor da Fecesc Ivo Castanheira, que participa do grupo de estudo. A proposta resultante desse estudo deverá retornar para ser avaliada por cada um dos sindicatos, para ver se será possível unificar. “Se obtivermos sucesso nesse esforço coletivo, nós da Federação e Sindicatos filiados pretendemos fazer o mesmo movimento junto ao sindicato patronal do comércio varejista de material óptico, por exemplo, onde ocorre a mesma situação”, lembrou...
Sem contraproposta para o reajuste do Piso Salarial Estadual nova negociação ocorrerá dia 19 de dezembro
28/11/2016
Primeira rodada de negociação para definir o Piso Salarial Estadual de 2017 foi realizada neste dia 28 de novembro, mas os empresários não apresentaram índices para reajuste Nenhuma contraproposta foi apresentada pelos empresários na primeira rodada de negociação para o reajuste do Piso Salarial Estadual de 2017. A rodada foi realizada na tarde desta segunda-feira, 28 de novembro, na sede da FIESC, em Florianópolis. Os dirigentes das Centrais Sindicais e Federações representantes dos trabalhadores esperavam a contraproposta como resposta à pauta de reivindicação entregue no dia 24 de outubro. A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 19 de dezembro. A reunião entre representantes dos empresários e trabalhadores durou mais de duas horas, quando os dois lados apresentaram argumentos para defender um maior ou menor reajuste dos pisos. Os dois lados da mesa concordam em um ponto: há uma crise no Brasil. Dali em diante, as discordâncias ficam claras, principalmente sobre o caminho a se tomar para sair dela. “Nós precisamos valorizar o trabalho, reajustar os salários, fazer girar a economia interna e retirar os recursos do mercado financeiro para investir na produção”, defendeu o técnico do Dieese subseção da Fecesc Maurício Mulinari. Para ele, a conta da crise não pode recair sobre os trabalhadores, que já viram o seu salário desvalorizar 5% no último ano e, enquanto isso, “o Brasil está entre os 10 países que mais tiveram novos milionários em 2016 e onde o mercado de luxo cresceu 11%”, apontou. A presidente da CUT, Anna Julia Rodrigues, afirmou que a situação dos trabalhadores ficou muito pior depois do golpe no país e foi firme em cobrar dos empresários uma posição a favor da valorização do piso: “Nós estamos falando dos menores salários, da parcela que ganha menos, a decisão passa pelos números, mas também é política”, afirmou. O presidente da Nova Central Sindical, Altamiro Perdoná, também lembrou aos empresários que a crise provoca reação nos trabalhadores, que estão comparecendo em grande número nas assembleias e não vão aceitar que os seus representantes negociem salários rebaixados. Para o coordenador sindical do Dieese e diretor da Fecesc Ivo Castanheira, o processo negocial é, também, um “exercício de paciência”. “Precisamos insistir na nossa posição de que não faz sentido instituir um processo de negociação para rebaixar salários, queremos a recuperação inflacionária e também ganho real, ainda que o ganho real seja em patamares menores do que realmente seria justo, mas de forma a estabelecer um gráfico crescente na valorização dos salários”, afirmou. A pauta entregue pelos trabalhadores reivindica o reajuste do Piso para: 1ª faixa: R$ 1.160,00; 2ª faixa: 1.205,00; 3ª faixa: 1.270,00 e 4ª faixa: 1.332,00. “A expectativa para a rodada do dia 19 de dezembro é...
Os sindicatos crescem na adversidade
26/09/2016
  Por Clemente Ganz Lúcio – Economista, Diretor técnico do DIEESE Não tem vida fácil para o movimento sindical. Aliás, a vida é dura! A recessão gera desemprego, arrocha os salários e aumenta a pressão para a precarização, movimentos que as pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do DIEESE revelam desde 2014. Recentemente, o DIEESE divulgou os resultados da pesquisa sobre as negociações coletivas, o Estudo e Pesquisa 81 “Balanço das negociações dos reajustes salariais do 1o semestre de 2016”, disponível em www.dieese.org.br. O trabalho mostra que há uma mudança muito importante nas negociações coletivas. A taxa de inflação mais elevada desde 2015, a recessão, a crise política, entre outros fatores, criaram um ambiente desfavorável para as negociações coletivas. Por isso, cerca de 39% dos acordos salariais não conseguiram repor integralmente a inflação, apresentando uma pequena queda do salário real na data-base. Mas o que é muito relevante, quando se considera o contexto de extrema adversidade, é que cerca de 37% conseguiram repor integralmente a inflação e outros 24% das convenções e acordos coletivos obtiveram ganhos reais de salários. Isso mesmo, 61% empataram ou ganharam! Analisando o ambiente do jogo, é inacreditável a capacidade de resiliência da luta sindical. Todos conhecem as múltiplas e enormes dificuldades enfrentadas nos vários processos negociais. Há mais de uma década, a maioria das categorias não experimentava jogar nesse campo. Veja, por exemplo, o caso dos bancários que, mesmo com os absurdos lucros obtidos pelos bancos, nesse ambiente recessivo vivido pelo Brasil, oferecem propostas que não repõem integralmente a inflação. Realmente, a vida é muito dura! Mas o movimento sindical não tem medo de cara feia. E, nesse contexto, a capacidade de luta cresce. Vale citar o excelente exemplo dado pelos trabalhadores metalúrgicos, que articulam a unidade de ação organizando conjuntamente as lutas da campanha salarial 2016, agora reunindo as diferentes correntes do movimento sindical em uma mobilização que ocorrerá no próximo dia 29. Um modelo de atuação que bem poderia ser seguido por outras categorias. Às vezes não se sabe bem de onde vem essa capacidade para lutar. Talvez corra no sangue ou esteja presente no DNA, depois de quase dois séculos de lutas, desde quando os trabalhadores ingleses começaram a forjar o sindicato como instrumento da solidariedade da classe trabalhadora, nascente naquele mundo da revolução industrial (1850). Desde então, a luta sindical ganhou múltiplas dimensões, sempre com a negociação salarial como questão central. O movimento sindical brasileiro não foge ao seu desígnio na luta de classes e não tem medo das adversidades, como mostraram os resultados acima. Eles devem ser um farol a nos animar para conduzir a boa luta, um farol que ilumina a formulação das estratégias...

Piso Salarial Estadual 2016

23/03/2016
Piso Salarial Estadual tem novos valores para 2016. A Comissão, composta por entidades representativas dos Trabalhadores e dos Patrões, após várias reuniões, chegou a um acordo na última terça-feira (22/03). O acordo, assinado por todas as entidades, será entregue ao Governador do Estado, que encaminhará o Projeto de Lei à Assembleia Legislativa, para aprovação. Tanto o Governador quanto os Deputados têm por princípio respeitar o acordo entre as entidades representativas. A vigência dos novos valores é retroativa a 1º/01/2016.   Veja na tabela as variações em cada faixa do Piso: 2015 (R$) 2016 (R$) Reajuste nominal (%) Ganho real* (%) 1ª FAIXA – agricultura e pecuária – indústrias extrativas beneficiamento – empresas de pesca e aquicultura – empregados domésticos – indústrias da construção civil – indústrias de instrumentos musicais e brinquedos – estabelecimentos hípicos – empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas 908,00 1.009,00 11,12 – 2ª FAIXA – indústrias do vestuário e calçado – indústrias de fiação e tecelagem – indústrias de artefatos de couro – indústrias do papel, papelão e cortiça – empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas – empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas – empregados em empresas de comunicações e telemarketing – indústrias do mobiliário 943,00 1.048,00 11,12 – 3ª FAIXA – indústrias químicas e farmacêuticas – indústrias cinematográficas – indústrias da alimentação – empregados no comércio em geral – empregados de agentes autônomos do comércio (toda a base de representaçaõ da FECESC) 994,00 1.104,00 11,06 – 4ª FAIXA – indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico – indústrias gráficas – indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana – indústrias de artefatos de borracha – empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito – edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade – indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas – auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino) – empregados em estabelecimento de cultura – empregados em processamento de dados – empregados motoristas do transporte em geral – empregados em estabelecimentos de serviços de saúde 1.042,00 1.158,00 11,12 – Veja os folhetos do Piso Salarial Estadual de anos anteriores: Folheto piso salarial SC 2015 | 2014 |  2013 | 2012 | 2011 |  2009 (Produção 2009 – 2014: Informa Editora)  ...

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