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Nota de Repúdio à ação do Ministério Público
10/10/2017
Ação da Polícia Federal em março de 2014 dentro da UFSC é motivo de perseguição a professores e servidor da UFSC até hoje Mais de cem entidades e movimentos assinam Nota de Repúdio à ação do Ministério Público Federal que criminaliza professores da UFSC. Entre as entidades, a FECESC também assina a nota. A lista continua circulando e está aberta à adesão das entidades que querem se unir na luta pelo arquivamento do processo contra os quatro professores e um técnico administrativo. Veja a íntegra da nota: NOTA DE REPÚDIO As entidades, movimentos e organizações abaixo manifestam seu veemente repúdio à ação do Ministério Público Federal (MPF) que criminaliza quatro professores e um técnico administrativo da Universidade Federal de Santa Catarina, os quais se apresentaram como mediadores e defensores do espaço público da Universidade e dos seus estudantes, quando da operação policial no campus da UFSC em 24 de março de 2014. A operação foi comandada pela Política Federal com auxílio da Polícia Militar do estado de Santa Catarina com a alegação de combate ao tráfico de drogas. O resultado da operação foi uma violenta repressão com a entrada da tropa de choque da Polícia Militar no campus usando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, ferindo diversos estudantes, técnicos administrativos em educação e professores. Os cinco servidores estão sendo ameaçados judicialmente de perderem a função pública e de receberem benefícios do Estado por cinco anos, de pagarem uma multa civil no valor de 10 vezes a remuneração de cada um, do pagamento de R$ 45.380,11 reais de danos patrimoniais, além da perda dos direitos políticos por oito anos. Trata-se claramente de um ato político de punição aos servidores que defendem o caráter público e a autonomia da Universidade e que agem em consonância com sua função pública. Esses servidores não cometeram nenhum ato de improbidade administrativa, conforme resultado de sindicância interna da UFSC e foram inocentados em ação criminal. Diante desse fato, repudiamos a iniciativa do MPF, exigimos o arquivamento do processo e nos solidarizamos com os servidores vítimas desta ação. Assinam a nota: Andes Fórum de lutas em defesa dos direitos – Santa Catarina CSP Conlutas Sinte Regional São José ANEL MAIS SIMPERE- Sindicato dos Professores Municipais do Recife. Sinte Regional Criciúma ASSIBGE – núcleo SC MML- Movimento Mulheres em Luta de Joinville Sintespe SINDPD SC Polo Comunista Luiz Carlos Prestes Intersindical Central da Classe Trabalhadora Sinergia Sind Comerciário de Laguna Juventude Comunista Avançando Movimento Avançando Sindical Mov Pta do Coral ACD/SC Sintetfal/ Sinasefe -Alagoas Esquerda Marxista Liberdade e Luta Sintect SC SINDSERM- Teresina Caligeo – UFSC Sinjusc Centro Acadêmico Livre de História – UFSC Brigadas Populares Subsede Juiz de Fora SindUTE MG Subsede Contagem SindUTE...
Sem marco regulatório, veja seguirá impune
16/09/2015
Por Rosane Bertotti, Secretária de Comunicação Nacional da CUT. Em sua última edição, a revista Veja, da editora Abril, mais uma vez deu uma aula de antijornalismo ao julgar e sentenciar [do alto de sua arrogância] jovens que expôs na capa. O objetivo era referendar a defesa da redução da maioridade penal que encampa. Não bastasse isso, a publicação também permitiu a identificação desses adolescentes em sua reportagem, o que fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O último ponto é justamente o argumento que o coletivo Intervozes utilizar para ingressar com uma ação na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, em São Paulo, contra a revista. “Eles estupraram, torturaram, desfiguraram e mataram. Vão ficar impunes?”, pergunta a matéria de capa, que ajuda a explicar a perda de credibilidade da editora Abril, em processo de perda de assinantes e anunciantes e tendo que fechar algumas de suas publicações por uma profunda crise financeira. Para o Intervozes, “ao condenar os jovens antecipadamente, o conteúdo veiculado pela Veja está em desacordo com dispositivos legais adotados no Brasil, além dos padrões internacionais que buscam assegurar a efetivação de tais direitos. Nesta perspectiva, o Coletivo aciona a justiça na esperança de que a Editora Abril seja responsabilizada e que a ação seja exemplar no sentido de salvaguardar o respeito aos direitos humanos nos meios de comunicação”. Não é a primeira vez que Veja mente ou manipula a informação, desinformando os brasileiros e servindo ao debate rasteiro, imediatista e que tem o ódio como combustível. Recentemente, confirmando sua vocação panfletária, a publicação soltou uma edição extra, às vésperas da eleição presidencial, afirmando que o ex-presidente Lula e a [então candidata] Dilma Rousseff “sabiam de tudo” sobre o caso de corrupção na Petrobras. Segundo a matéria, Alberto Yousseff teria dito em depoimento à Polícia Federal, que os petistas tinham ciência do esquema. Pouco tempo após a eleição, o advogado do doleiro tratou de desmentir Veja. Ainda no espectro da cegueira ideológico-partidária, a revista publicou, no dia 18 de fevereiro, uma matéria dizendo que a família de Lula teria arrecadado R$ 220 mil para a festa de Thiago, que seria sobrinho do ex-presidente, e que os convidados teriam recebido um Ipad. Treze dias depois, Veja teve que desmentir o fato criado por ela e pedir desculpas por meio de uma nota publicada em seu site. Apesar das mentiras criadas, dos fatos distorcidos, da manipulação da informação e de negar o direito ao contraponto, a revista continua circulando livremente e segue impune. Pior, sua capacidade de caluniar, serve como base de informação e formação em espaços privilegiados. Por exemplo, em agosto de 2013, sem licitação, o governador Alckmin (PSDB) comprou 5.200 assinaturas semestrais da Veja...

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