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Reformas trabalhista e da Previdência são ‘combinação explosiva’ para o trabalhador
30/01/2018
Para professor da Unicamp, propaganda do governo é enganosa para a maioria dos pobres “Esse governo tem até 2018 para implantar um programa que não foi respaldado pelas urnas, um programa liberal que se tenta implantar no Brasil há pelo menos 40 anos, e o golpe parlamentar foi essa oportunidade de implantar a chamada agenda do mercado.” É assim que o professor do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp) Eduardo Fagnani avalia a insistência do governo em aprovar a “reforma” da Previdência, cuja votação está agendada para acontecer em 19 de fevereiro, na Câmara dos Deputados. Em entrevista concedida à Rádio Brasil Atual, Fagnani é taxativo ao dizer que a propaganda oficial mente ao dizer que os mais pobres não serão afetadas pela PEC 287. “É uma estratégia. Como se eles estivessem fazendo uma reforma que atinge apenas os marajás do serviço público. Isso não é verdade”, aponta, destacando as dificuldades que o trabalhador terá para conseguir acesso ao benefício. “Para ter aposentadoria integral precisa contribuir durante 44 anos, isso inviabiliza, ninguém mais vai ter aposentadoria integral no Brasil. Isso é superior ao tempo de contribuição que os países desenvolvidos adotam.” Para o economista, a combinação dos efeitos da “reforma” trabalhista, que precariza os empregos e diminui as receitas previdenciárias, com a proposta de mudanças do governo no sistema previdenciário inviabilizam o sistema, aumentando ainda mais a desigualdade no país. “Antes da reforma trabalhista, em média, 50% do trabalho era informal, mas no Maranhão esse índice é de 75%. Essas pessoas em geral não contribuem para a Previdência e não vão conseguir ter os 15 anos (de contribuição mínima). Isso não só prejudica as camadas de menor renda mas a população que mora nas regiões Norte e Nordeste, o que vai ampliar a desigualdade regional e a desigualdade de renda no país.” Confira abaixo a íntegra da entrevista. A propaganda do governo diz que os mais pobres não serão afetados pela reforma da Previdência, mas, pela sua análise, mesmo com as mudanças feitas a partir da proposta original eles continuam sendo os mais afetados pela PEC 287. É isso mesmo? Sim. A reforma também atinge os trabalhadores de menor renda, do chamado regime geral da Previdência Social. Esses trabalhadores, quase 100% dos rurais, por exemplo, recebem o piso do salário mínimo; mais de 80% dos aposentados do INSS urbano também recebem o piso. No regime geral, a média do benefício é em torno dos 1,5 a 1,6 mil reais. O governo diz que esse pessoal não vai ser afetado. Mentira. Quem são os privilegiados para o governo? É o servidor público, e a propaganda enganosa do governo dá a entender que a reforma só vai atingir esse...
A FRAUDE DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA
08/12/2017
Carta de Repúdio a Nota Pública do Centro Empresarial de Chapecó Os empresários de Chapecó, através do CENTRO EMPRESARIAL DE CHAPECÓ – CEC, lançaram nota pública apoiando a reforma da previdência proposta pelo governo corrupto de Michel Temer. Novamente os empresários da cidade, que muito recentemente organizaram manifestações hipócritas contra a corrupção, mostram de que lado estão. Não satisfeitos em apoiar o fim das leis trabalhistas, agora contribuem para a destruição da aposentadoria dos trabalhadores. Colocam-se do lado da podridão que tomou conta do país e que destrói a vida do povo, do lado dos interesses financeiros que assaltam o Estado brasileiro. A nota dos empresários de Chapecó é altamente equivocada e tendenciosa. Em primeiro lugar, mentem quando dizem que “nosso sistema previdenciário é inviável”. O sistema de seguridade social brasileiro – que abrange a previdência, a saúde pública e a assistência social – é largamente superavitário. Estudo da economista Denise Lobato Gentil mostrou que, de 2007 a 2015, sobraram mais de R$ 500 bilhões dos recursos da seguridade social. O fato é que, este dinheiro que poderia ter sido aplicado inclusive na expansão da cobertura e do valor das aposentadorias, foi desviado através da Desvinculação das Receitas da União – DRU. Todo ano, os governos que passaram pela presidência retiraram 20% da receita da seguridade para pagar os juros da dívida pública. Não satisfeito com isso, Temer assumiu e aumentou a DRU de 20% para 30%. Ou seja, como a previdência pode ser insustentável, como afirmam os empresários de Chapecó, se o governo corrupto de Temer aumentou o tamanho do roubo sobre os recursos do povo? Os empresários citam de viés e ocultam o tema principal quando dizem que “56% dos gastos do governo, exceto juros, vão para a Previdência e para o Benefício de Prestação Continuada (BPC).” Ou seja, o CEC reconhece que exclui os juros quando fala sobre o orçamento do país. Se não excluísse, constataria que o Brasil gastou R$ 400 bilhões apenas em 2016 com juros. Juros pagos majoritariamente para os grandes empresários internacionais e brasileiros, incluindo vários chapecoenses, que são os proprietários da dívida pública. Ou seja, quem vem botando a mão no orçamento público não são os pobres aposentados ou beneficiários do BPC, que recebem valor irrisório de apenas um salário mínimo, mas sim a elite econômica. Atacam também a aposentadoria dos servidores públicos, tentando passar a falsa imagem de que estes são privilegiados, quando a maioria dos servidores, como professores e agentes de saúde, sofrem com a baixa remuneração e as péssimas condições de trabalho. Trata-se dos empresários chapecoenses cumprindo o papel de linha de transmissão da propaganda enganosa do governo corrupto de Temer. Dizem por fim que é preciso “tratar...
CUT faz atos em 25 estados contra Reforma da Previdência
05/12/2017
Nesta terça (5), com muita mobilização, a população vai dar um recado aos deputados: não aceitaremos o fim da aposentadoria A CUT vai fazer atos e paralisações contra o fim da aposentadoria em 25 estados nesta terça (5/12). A orientação da Central para os sindicatos, federações e confederações é fazer mais pressão nas bases dos parlamentares, nas ruas, nos aeroportos e nas redes sociais. “Deputado que aprovar a nova proposta da Previdência de Temer não vai se reeleger em 2018”, diz o presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas. Segundo Vagner, o governo insiste em colocar a proposta em votação, apesar de já ter feito as contas e saber que não tem os 308 votos necessários para aprovar as mudanças.  Mas, a maioria dos deputados não pretende aprovar a proposta porque está com medo de não ser reeleito. “A pressão que estamos fazendo em suas bases e nas redes sociais está surtindo efeito e precisa ser ampliada com a conscientização de toda a sociedade de que se a reforma for aprovada, milhões de brasileiros ficarão sem aposentadoria. E isso pode ser feito nos atos de amanhã”, conclui Vagner. Confira os locais nas capitais e cidades do país:  ACRE Ato em Rio Branco contra a Reforma da Previdência Local: No colégio Acreano, centro Horário: A partir das 15h ALAGOAS Ato contra a Reforma da Previdência Local: Concentração na Praça Sinimbu Horário: a partir das 9h AMAPÁ Ato contra Reforma da Previdência Local: Praça da Bandeira Horário: a partir das 8h Carreata Local: a Praça Veiga Cabral Horário: A partir das 15h BAHIA Caminhada Contra a Reforma da Previdência e em Defesa dos Direitos Horário: 15h Local: Campo Grande até a Praça Castro Alves CEARÁ Ato contra Reforma da Previdência Horário: Concentração a partir das 8h Local: No cruzamento das avenidas da Universidade x 13 de Maio, no bairro Benfica, na capital Outras cidades confirmada no Ceará: Barbalha: às 8h, na Avenida Costa Cavalcante Brejo Santo: às 8h, na Praça Dionísio Rocha de Lucena Caucaia: às 8h, na Agência da Previdência Social Crateús: às 8h, na Agência da Previdência Social Crato: às 9h, na Praça São Vicente Ibaretama: às 9h, em frente à sede da Prefeitura Iguatu: às 7h30, na Praça da Caixa Econômica Quixadá: às 16h, debate sobre a reforma da previdência na sede do Sindicato dos Servidores Municipais (Rua Benjamin Constant, 1007) Redenção: às 8h, na Agência da Previdência Social Russas (Servidores de todo o Vale do Jaguaribe): às 8h, na Praça do Estudante DISTRITO FEDERAL Panfletagem e diálogo com a população a favor da aposentadoria Local: Rodoviária do Plano Piloto Horário: a partir das 16h ESPÍRITO SANTO Ato conjunto unificado contra o fim da aposentadoria Horário: a partir das...
Radicalismo para derrotar a destruição da previdência
01/12/2017
[Boletim CONJUNTURA SEMANAL Nº 7 – Subseção do DIEESE da FECESC – 25 de novembro a 3 de dezembro de 2017] No apagar das luzes de 2017, o governo corrupto de Michel Temer tenta aprovar mais um ponto do seu amplo projeto de destruir a vida do povo brasileiro. Depois da destruição das leis trabalhistas, é a vez de tentar acabar com a previdência. Mentindo nas suas propagandas enganosas – que já acumulam gastos de R$ 171 milhões –, o governo tenta iludir o povo de que está combatendo “privilégios”. Grande mentira. O objetivo da reforma é justamente garantir os privilégios do 1% de bilionários da elite brasileira, que querem destruir a previdência para continuar assaltando o orçamento do Estado.   Destruir a previdência para manter os privilégios da elite A reforma da previdência proposta pelo corrupto Temer não combate privilégios. Se fosse para combater privilégios, acabaria com a farra dos grandes empresários que vivem de lucros financeiros sustentados pelo Estado. A elite brasileira leva na mão grande, através da Desvinculação das Receitas da União (DRU), 30% da receita da seguridade social – que inclui previdência, saúde e assistência. Saqueia 47% do orçamento público com juros, amortizações e refinanciamentos da dívida pública. Por fim, relatório da CPI da previdência realizado no Senado mostrou que os empresários brasileiros devem estrondosos R$ 450 bilhões para a previdência. Se fosse para conter privilégios, é na elite capitalista que deveria ser mexido e não das aposentadorias dos trabalhadores do setor público e privado. As principais medidas que o governo está tentando empurrar goela abaixo do povo são: 1) rebaixar o valor pago a todos os trabalhadores, que tem uma redução de quase 16% no piso das aposentarias; 2) ampliar a idade mínima para que se consiga o benefício – 65 anos para homens e 62 anos para mulheres; 3) aumentar o tempo mínimo de contribuição para servidores públicos, que passa a ser de 25 anos; e 4) expandir para 40 anos o tempo mínimo de contribuição para que seja possível se aposentar com o valor integral do benefício. Em resumo, a proposta não combate privilégios como fala a propagando governista. Inclusive, esta propaganda acaba de ser derrubada do ar pela justiça, já que mentia para o povo. A proposta visa reduzir o gasto do Estado com o povo, aumentando o roubo promovido pela elite do país. Radicalismo vitorioso contra a reforma da previdência Dificilmente Temer conseguirá aprovar a reforma da previdência. O desgaste de seu governo é enorme, sendo que ele não tem votos no congresso para realizar tal tarefa. A ausência de votos não ocorre em função de algum tipo de consciência responsável do congresso. Este não passa de um covil de...
Jornal dos Trabalhadores com o diretor da FECESC Nadir Cardozo dos Santos
16/10/2017
Confira bate papo na Central do Jornal dos Trabalhadores com o diretor da FECESC Nadir Cardozo dos Santos, abordando os seguintes temas: – Terceirização – Congelamento de gastos públicos por 20 anos – Reforma trabalhista – Reforma da previdência...

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