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A origem do Partido dos Trabalhadores está na organização dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade pelos seus direitos, por melhores condições de trabalho e qualidade de vida.

O PT é resultado do avanço da organização do povo brasileiro, que teve (e tem) o movimento sindical como um dos seus principais protagonistas e o 1º de Maio continua sendo a data máxima de luta e de luto pelos milhares de mártires, desde aquele fatídico ano de 1886, em Chicago, EUA, quando líderes operários que lutavam pela redução da jornada de trabalho foram condenados à morte.

Neste 1º de Maio, a CUT está fazendo um chamamento para que tomemos as ruas em defesa do emprego, da renda e dos direitos, levantando a bandeira do desenvolvimento, da justiça e da solidariedade contra os que transformaram a economia do planeta em um gigantesco cassino financeiro.

Ao longo dos anos, os países centrais e, particularmente, os EUA, impuseram sua receita de Estado mínimo, privatização, corte nos gastos públicos e redução de direitos sociais, retirando montanhas de recursos da produção para a especulação.

Agora, a orgia financeira cobra seu preço e, em meio à ressaca, os capitalistas que lucraram bilhões parasitando o suor e o sangue da classe trabalhadora tentam passar a fatura dos rombos que geraram para o nosso bolso.

No Brasil, setores que dominaram a nossa política e economia por oito anos (PSDB/Democratas), cúmplices e implementadores do neoliberalismo no nosso país, que tanto mal causou ao nosso povo, fingem que não são responsáveis pelo fracasso do seu projeto e se reorganizam com vistas a retomar o poder em 2010 para destruírem tudo o que foi conquistado no nosso governo.

O Partido dos Trabalhadores, o movimento sindical e a população em geral estão atentos e não permitirão que um retrocesso como este aconteça. Assim como temos muito claro quem são os culpados da crise e já declaramos: “Não vamos pagar esta conta!”

A globalização neoliberal e sua lógica excludente faliram e a melhor vacina contra os impactos negativos da crise internacional é a defesa do nosso mercado interno, do emprego, da renda e dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários dos brasileiros.

Para enfrentar as demissões, é preciso pisar firme no acelerador do crescimento. É necessário reduzir urgentemente a taxa básica de juros e o elevado spread bancário, direcionando os recursos que ainda são drenados aos especuladores para o investimento público e produtivo, investir na reforma agrária e potencializar a agricultura familiar.

O governo Lula está dando os primeiros passos e é necessário que aprofundemos a construção de um Estado que atenda às necessidades do nosso povo, com serviços ágeis, eficientes e de qualidade. Entendemos que a construção deste Estado passa por uma política de valorização dos servidores e para tanto, governo, Partido e movimentos sociais devem somar esforços. Um Estado forte e presente é a garantia de um país democrático e justo. A valorização dos servidores é valorização do atendimento da população por este Estado.

Neste momento de crise se justifica a liberação de recursos para empresas, dentro da lógica de fortalecer o parque industrial brasileiro e a elevação do consumo mas é necessários a exigência de contrapartidas sociais para liberação destes recursos públicos às empresas: Redução da jornada de trabalho, sem redução de salário, fim à alta rotatividade da mão-de-obra com a ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe as demissões imotivadas.

É nesse sentido que a Secretaria Sindical Nacional do Partido dos Trabalhadores reafirma as bandeiras de luta que a CUT apresenta á sociedade neste 1º de Maio:

– Defesa do emprego e da renda, fim das dispensas imotivadas, ratificação da Convenção 158 da OIT;

– Corte nas altas taxas de juros;

– Redução da jornada de trabalho sem redução de salário;

– Reforma agrária e fortalecimento da agricultura familiar;

– Investimento nas áreas sociais;

– Valorização dos serviços e dos servidores

Autor: João Felício – secretário Sindical Nacional do PT

Publicado em 30/04/2009 -

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