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Edição 12 - Janeiro de 2009

Centrais retomam discussão sobre o Piso Estadual de Salário



O movimento sindical se reúne pela primeira vez em 2009 para tratar do Projeto do Piso Salarial Estadual no dia 15 de janeiro. As centrais sindicais estarão reunidas exatamente dois anos depois de entregarem pela primeira vez o projeto ao Governo do Estado.


Eles vão discutir a mobilização em torno do tema para este ano e formas de retomar o diálogo com o governador. A reunião começa às 10h no auditório da FECESC, em Florianópolis.

A reunião marcada entre governo do estado, as centrais e os empresários foi adiada mais de uma vez em função da agenda do governador Luiz Henrique. Um dos motivos do adiamento, segundo a assessoria do governador, foi a concentração da agenda no atendimento e na recuperação dos municípios atingidos pelas enchentes no Vale do Itajaí. O movimento busca marcar a reunião para este início de ano e já faz contato com a Secretária Dalva de Luca Dias para que faça a ponte com o governador, mas ainda não teve retorno.

Novos valores

Com a virada de ano, os valores do Piso serão reajustados no projeto. O menor valor passar de R$ 524,00 para R$ 587,00. A proposta é 12% de reajuste com base no PIB de 2007 e no INPC.

Histórico dos valores do Projeto de Lei do Piso Estadual para SC:

Em Janeiro de 2007
I – R$ 480,00
II - R$ 504,00
III - R$ 529,00
IV - R$ 555,67

Em Janeiro de 2008 (reajuste de 9,21%)
I - R$ 524,20
II - R$ 550,41
III - R$ 577,72
IV - R$ 606,11

Em Janeiro de 2009 (reajuste de 12%)
I – R$ 587,00
II - R$ 616,00
III - R$ 647,00
IV - R$ 679,00

 

Dieese lança na CUT 2ª. edição do Boletim Trabalho no Comércio

 

Ocupação e formas de contratação no setor foi o tema do segundo “Boletim Trabalho no Comércio” do Dieese. Com a proposta de lançar um boletim em cada Central Sindical, a segunda edição foi lançada no auditório da CUT Nacional, em São Paulo, com a participação da Presidenta da Contracs, Lucilene Binsfeld, na mesa de debates, junto com José Silvestre Prado, Coordenador de Relações Sindicais do Dieese, e representantes de outras centrais sindicais. O boletim Trabalho no Comércio é quadrimestral e reúne dados sobre o mercado de trabalho da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), que ocorre nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo.

De acordo com Silvestre, o primeiro boletim abordou jornada e remuneração no comércio e o próximo deverá ser sobre o trabalho dos jovens no comércio. “Nosso objetivo é estudar e compreender o trabalho no comércio a partir dos dados da PED. Este é mais um instrumento de subsídio para a ação sindical”, explica Silvestre.

Para Lucilene Binsfeld, é extremamente importante essa iniciativa do Dieese que sem dúvida potencializa a ação sindical. “A luta sindical precisa de informações confiáveis e atualizadas sobre o comportamento das empresas e do mercado inclusive para poder mudar o quadro de exploração que os trabalhadores vivem em muitos locais. Tendo informações confiáveis à mão podemos maximizar nossa capacidade de negociação e garantir uma vida melhor para o trabalhador no ramo de comércio e serviços”.

A ocupação no comércio no final do ano

O segundo boletim da série Trabalho no comércio analisa a evolução e a qualidade da ocupação no comércio diante do bom desempenho da economia brasileira, que entre outros impactos tem gerado o crescimento do índice de formalização no comércio. O boletim analisa também a situação do setor no final deste ano.

De acordo com Silvestre, o crescimento econômico aumentou as contratações com carteira assinada ao longo de todo o ano, o que naturalmente causou um número menor de contratações temporárias. “Podemos dizer que como as empresas já estavam melhor estruturadas, com mais funcionários registrados, não foi preciso aumentar muito as contratações temporárias”. “No final de todo ano, acontecem as contratações temporárias e é preciso que os sindicatos estejam atentos e visitem os locais de trabalho para evitar a precarização e garantir os direitos dos trabalhadores/as”, destaca Lucilene.

Clique aqui e faça download do 2º boletim da série do Dieese “Trabalho no Comércio”.

 

Sindicatos apontam limitações no sistema de aposentadoria em 30 minutos

 

Desde segunda-feira (5), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está apto a conceder aposentadorias por idade em um único atendimento de até 30 minutos. Entretanto, segundo sindicatos de aposentados e de servidores do órgão, só uma minoria dos segurados que têm direito ao benefício e vai até a agência solicitá-lo consegue aposentar-se em meia-hora. De acordo com o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnap) no estado de São Paulo, Luiz Antonio da Silva, só em casos muito específicos, a aposentadoria sai na mesma hora.


Em entrevista à Agência Brasil, ele citou o caso dos trabalhadores que contribuíram para Previdência Social antes de 1994, que, mesmo seguindo os passos previstos - cumprir as exigências para aposentar-se por idade, agendar atendimento, ir até a agência do INSS - não conseguem o benefício durante a visita ao posto. Silva explica as dificuldades acontecem porque o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), usado como base para a concessão da aposentadoria mais rapidamente, só contém dados coletados a partir de 1994. Por isso, qualquer outro emprego e contribuição feita antes desse período têm de ser comprovada da mesma forma feita que era feito antes da mudança no sistema de aposentadoria. “A propaganda feita pelo governo é muito maior do que de fato a mudança representa”, afirmou Luizão. “Se o universo conspirar a favor do cidadão, o novo sistema funciona. Se não conspirar, o novo sistema não muda em nada a concessão do benefício”, opinou.

A assessoria de imprensa do INSS em São Paulo informou que, no dia em que o sistema de concessão de aposentadorias em 30 minutos começou a funcionar, o número de pessoas que foi a agências do INSS do estado de São Paulo foi 20% maior que o normal. Segundo o órgão, no entanto, o aumento na procura dos postos não prejudicou os segurados, já que somente as pessoas que agendam a visita são atendidas.

Tendo em vista que algumas pessoas procuram as agências da Previdência apenas para tirar dúvidas sobre a aposentadoria depois da mudança, o INSS recomenda que os segurados entrem em contato com a Central de Atendimento, via telefone, antes de ir até um posto solicitar seu benefício. O número da central é o 135 e as ligações feitas de telefones fixos e públicos são gratuitas.

Agência Brasil

 

Empresas não poderão mais reter IR sobre férias vendidas por trabalhador

 




As empresas não poderão mais reter na fonte o Imposto de Renda relativo aos dez dias de férias vendidos por seus empregados. A legislação que desobriga a retenção foi publicada dia 6 no Diário Oficial da União. Desde novembro de 2006, a Receita não podia mais cobrar o imposto sobre esse tipo de rendimento, mas ainda persistiam dúvidas quanto à continuidade da retenção, pelas empresas, do tributo na fonte. Por causa disso, o órgão editou uma solução de divergência para acabar com a controvérsia.

“Várias empresas ficaram em dúvida e recorreram às superintendências da Receita para tirar as dúvidas, mas algumas regiões interpretaram que os patrões deveriam continuar a reter o imposto”, disse Sandro Serpa, assessor da Subsecretaria de Tributação e Contencioso da Receita. “Por isso, a unidade central [em Brasília] emitiu uma nova legislação para reforçar a desobrigação.”

Com a solução de divergência, a Receita Federal reforçou que a retenção não era necessária por não se tratar de imposto devido. Na maior parte dos casos, o trabalhador não precisa exigir o dinheiro de volta. A quantia retida é automaticamente devolvida na declaração de ajuste do Imposto de Renda Pessoa Física, caso a empresa informe que os rendimentos com a venda dos dez dias de férias não são tributáveis.

Apenas se a empresa reteve o imposto, mas informou erroneamente a venda dos dias de férias como rendimento tributável, o trabalhador precisará fazer uma declaração retificadora e pegar o comprovante correto do empregador. A retificação, no entanto, só vale se o imposto foi retido a partir de novembro de 2006.

Para recuperar o imposto retido antes desse prazo, o empregado deverá entrar com ação na Justiça. Se a retenção tiver ocorrido em 2004 e 2005, a União não recorrerá dos processos, exceto em caso de falta de comprovação. Caso as férias tenham sido tiradas há mais de cinco anos, a contar da data da ação judicial, a Receita entende que o prazo de reclamação está vencido.

 

Balança comercial registra novos recordes históricos em 2008

 

Nos 253 dias úteis de 2008, as empresas brasileiras exportaram US$ 197,942 bilhões (média diária de US$ 782,4 milhões) e importaram US$ 173,207 bilhões (média diária de US$ 684,6 milhões), valores que representam recordes históricos para ambas as operações. Nesse período, a balança comercial brasileira registrou um superávit (diferença entre o valor exportado e o importado) de US$ 24,735 bilhões (média diária de US$ 97,8 milhões). A corrente de comércio (soma dos valores exportados com os importados) é também histórica e somou US$ 371,149 bilhões, o que representou, em média, operações de US$ 1,467 bilhão por dia útil do ano passado.


Pelo critério da média diária, as vendas de produtos brasileiros para mercados internacionais cresceram 21,8% no ano passado em relação ao desempenho médio diário das exportações em 2007 (US$ 642,6 milhões). As importações, na mesma comparação, apresentaram alta de 41,9%, saindo de uma média diária de US$ 482,5 milhões, em 2007, para US$ 684,6 milhões em 2008.

O superávit comercial verificado no ano passado – também pela média diária – ficou 38,9% menor que o de 2007, quando o desempenho médio diário foi de US$ 160,1 milhões. A corrente de comércio, pelo mesmo critério de comparação, apresentou incremento de 30,4% ao somar US$ 1,467 bilhão em 2008 contra US$ 1,125 bilhão em 2007.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

 
Site da FECESC
 

Participe do site da FECESC (www.fecesc.org.br). Desde o final de 2008 está no ar o novo site da federação. Com atualizações diárias de notícias, produção própria de materiais em áudio, imagens e texto, está aberto à participação dos sindicatos da categoria de todo o estado e dos leitores de modo geral. Refeito com novas cores, formato e projeto editorial, o novo site dos comerciários reúne textos jornalísticos, de opinião, imagens, áudios e vídeos com informações da Fecesc e de suas atividades.


O desafio é reunir informações sobre temas relevantes para a categoria e para a sociedade, atualizar diariamente o seu conteúdo e buscar a participação e a interação com o internauta. Os leitores podem participar enviando matérias, sugestões de pauta, agenda, fotos e outras informações que possam contribuir para a produção do site.
 

Jornalista responsável
Vanessa Pedro
SC 0831 JP
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