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Edição 05 - Setembro de 2008

Centrais sindicais reunidas na Grande Florianópolis tiram documento sobre temas em comum




 


 


Encontro reuniu representantes nacionais e estaduais das cinco centrais e de federações estaduais de diferentes setores para debater financiamento sindical, piso estadual e fator previdenciário. No encontro sai confirmação de audiência com governador sobre o Piso Estadual.


O Seminário Estadual "Desafios do Movimento Sindical: estratégias de ação na defesa da classe trabalhadora" reunir na sede da Fetaesc, em São José, na Grande Florianópolis, representantes nacionais e estaduais da CUT, CTB e da Nova Central, além de diversas federações estaduais de trabalhadores. A Força Sindical enviou documento assinado pelo presidente da central e pela UGT falaram representantes de SC. O evento aconteceu das 10h às 17h no dia 18 de setembro, quinta-feira.

Na abertura falou o Supervisor Técnico do Dieese, José Álvaro Cardoso, que destacou a importância do encontro das centrais em torno de temas comuns. "Não há o hábito em Santa Catarina e no Brasil de reunir as centrais para debater um tema. Este é um mérito deste evento", avaliou. José Álvaro elencou os temas que seriam discutidos: custeio das entidades; fator previdenciário; equiparação dos proventos dos aposentados; redução da jornada de trabalho; campanha pelo Piso Estadual de Salário. Na abertura da primeira mesa, com representantes estaduais das centrais, um dos mediadores, Ivo Castanheira, Diretor da FECESC e Coordenador Sindical do Dieese, também destacou a união das centrais em torno de temas que são importantes aos trabalhadores. "Esse encontro marca mais uma página na história do movimento sindical em SC. Há 20 anos a gente tenta reunir o movimento sindical. E agora com esse encontro estamos todos de parabéns", afirmou.


Os representantes nacionais falaram dos temas do encontro e expuseram suas posições, que às vezes são comuns como na questão de serem contra o fator previdenciário, defender o Piso Estadual de Salário e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário. O que ainda divide as centrais é a forma de financiar o movimento sindical. as posições variam entre defender a contribuição sindical, defender a sua eliminação e acabar com o imposto mas garantir outras formas de financiamento, como é o caso da posição defendida pela CUT. Um projeto deve ser encaminhado pelo Governo Federal para debater o fim do da contribuição.

CARTA CATARINENSE
No final do encontro foi aprovado um documento com as principais resoluções do encontro. Chamada de Carta Catarinense, o documento defende o fim do fator previdenciário, a equiparação salarial dos aposentados com os trabalhadores da ativa; a imediata redução da jornada de trabalho, sem redução de salário e sem aumento do ritmo de trabalho; a liberdade e a autonomia sindical; o fim do assédio moral; a melhoria dos salários. Sobre a contribuição sindical não houve acordo porque as centrais assumem no documento que têm "posicionamentos diferentes ao projeto de financiamento e contribuição negocial que está sendo enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional". A Carta Catarinense sugere o aprofundamento do debate nas bases sindicais, na mídia e na sociedade de modo geral.

Ficou definido também que está mantida a mobilização pelo Piso Salarial Estadual para o dia 9 de outubro com o objetivo de sensibilizar as autoridades para o tema e para o encaminhamento do projeto. Neste dia há a possibilidade da realização de uma audiência pública na Assembléia Legislativa sobre o assunto. Foi confirmada ontem também, pela Secretária Estadual de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Dalva de Luca Dias, a audiência entre o governador do estado Luiz Henrique e representantes das centrais sindicais para debater o projeto. A data escolhida pelo governador é dia 7 de outubro, às 16h, no Centro Administrativo do Governo do Estado.

 

Centrais e federações se reúnem para organizar atividade unificada e receber Secretária Estadual Dalva Dias

 

Encontro reuniu centrais sindicais e federações estaduais com a Secretária Estadual de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Dalva de Luca Dias, que recebeu pedido formal para realização de audiência com o governador no dia 9 de outubro.

Representantes do movimento sindical, em especial das Centrais Sindicais e de Federações, se reuniram na sede da FECESC, no dia 12, para organizar duas atividades estaduais.


A primeira acontece no dia 18 de setembro, na sede Fataesc, em São José, na Grande Florianópolis, e vai reunir representantes estaduais e nacionais do movimento sindical. Entre os temas estão novas estratégias para o movimento pelo Piso Estadual de Salário, financiamento do movimento sindical e redução da jornada de trabalho.

Para o dia 9 de outubro está sendo organizado um ato na sede do Governo do Estado (Centro Administrativo) numa tentativa de ser recebido pelo Governador Luiz Henrique. A expectativa é reunir trabalhadores e sindicalistas de todo o estado diante do Centro Administrativo em Florianópolis e obter uma resposta do Governador em relação ao projeto do salário mínimo estadual. O governador já tem o projeto em mãos e é o único que pode encaminhar a proposta para que se torne lei, mas ainda não se pronunciou a respeito.

Compareceu à reunião das centrais e federações a Secretária Estadual de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Dalva de Luca Dias, que apóia a proposta do salário mínimo estadual e já realizou diversas ações para fazer o projeto caminhar nas instâncias do governo. A Secretária se comprometeu a encaminhar o ofício encabeçado pelo DIEESE e assinado por todas as cinco centrais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB e Nova Central pedindo uma audiência com o Governador Luiz Henrique. O documento solicita uma audiência para o dia 9 de outubro, mas os sindicalistas deixaram a data em aberto caso o governador queira agendar uma nova data. A Secretária reiterou seu apoio ao movimento e se comprometeu em busca uma resposta do governador ao movimento sindical e uma possível data para a esperada audiência. As centrais cobram retorno do governo do estadual diante das solicitações oficiais feitas pelo movimento sindical, desde a entrega do projeto até o pedido de audiência, ações que nunca foram respondidas oficialmente pelo gabinete do governador.

 

Comércio será responsável pela coleta de pilhas e baterias usadas

 

Todos os pontos de venda de pilhas e baterias do país deverão ter, dentro de dois anos, postos de coleta para receber os produtos descartados pelos consumidores. Caberá ao comércio varejista encaminhar o material recolhido aos fabricantes e importadores que, por sua vez, serão responsáveis pela reciclagem, ou, quando não for possível, pelo descarte definitivo em aterros sanitários licenciados. O mecanismo foi definido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

O grande desafio, segundo o diretor do Conama, Nilo Diniz, será promover o descarte adequado de pilhas e baterias e, especialmente, convencer e acostumar os consumidores. Por isso, os conselheiros do Conama incluíram no texto da resolução um capítulo exclusivamente dedicado à informação e à educação, que será de responsabilidade partilhada entre o poder público e o setor privado. "O consumidor é o propulsor desse sistema. Ele precisa estar informado do prejuízo que uma pilha ou uma bateria pode fazer ao meio ambiente se forem descartadas de maneira inadequada. E depois de estar informado e sensibilizado, ele tem que criar o hábito de levar a pilha velha para deixar na caixa de coleta quando for comprar uma nova", alerta Diniz.

O diretor do Conama acredita que, se o país se empenhar na educação do consumidor, chegará a resultados melhores e mais rápidos do que, por exemplo, a Comunidade Européia, que fixou a meta de chegar a 2012 recolhendo 12% das pilhas e baterias consumidas na região.

ASCOM - MMA

 
Sindicato de Curitibanos comemora dia do comerciário com baile

 

O Sindicato dos Comerciários de Curitibanos realizou 1º Baile dos Comerciários, no dia 13 de setembro, no Pinheiro Tênis Clube. O evento reuniu cerca de 400 pessoas e foi um sucesso de descontração. Veja as fotos.
 




Jornalista responsável
Vanessa Pedro
SC 0831 JP
 
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