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A Assessoria de Imprensa da Liderança do PT no Senado divulgou nota em seu site na internet, em que desmonta as informações contidas na matéria publicada pela revista Veja deste final de semana, que  tenta associar o ex-senador, hoje ministro, Aloizio Mercadante, ao episódio de suposta elaboração de dossiê nas eleições de 2006.


Leia abaixo a íntegra da nota: 


Desmontando o factóide: Confira as incoerências da matéria da Veja


Em relação à matéria “”Confissão de um aloprado””, publicada na última edição da revista Veja, é relevante mencionar que:


1. A matéria requenta o assunto do episódio “”aloprados”” sobre o possível envolvimento do Ministro Aloizio Mercadante, não trazendo qualquer fato novo.


2. Esse episódio foi amplamente investigado pelo Congresso Nacional por meio da CPMI das Sanguessugas. Os documentos e os exaustivos depoimentos colhidos pela CPMI não fazem qualquer menção ao nome do Ministro Mercadante.


3. Em 2006, durante o segundo turno das eleições, a oposição entrou com uma representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral sem qualquer menção ao então Senador Mercadante.


4. A Procuradoria-Geral da República abriu uma ampla investigação e, depois de meses de trabalho, o rigoroso ex-Procurador Geral da Republica, Antonio Fernando de Souza, emitiu parecer afirmando que não havia um único indício do envolvimento do ministro Mercadante. O parecer foi aprovado por unanimidade pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, anulando a acusação e determinando o arquivamento do inquérito em relação ao Ministro, atestando a total inocência do Ministro Aloizio Mercadante.


5. A matéria da revista Veja cogita de suposta participação do ex-Governador Orestes Quércia no episódio do dossiê. Essa hipótese foi levantada a época e descartada por todos órgãos de investigação. Estranhamente essa tese e retomada cinco anos depois, quando Quércia já havia falecido e, portanto, não tem condições de se manifestar. Importante lembrar que o ministro Mercadante e o ex-governador sempre foram adversários políticos, inclusive nas eleições de 2006, 2008 e 2010. Na ultima eleição, Orestes Quércia, já bastante doente, retirou sua candidatura ao Senado e apoiou formalmente o candidato do PSDB ao Senado por SP e as candidaturas tucanas aos governos de São Paulo e do Brasil.


6. Na matéria, a revista pergunta textualmente a suposta fonte Expedito Veloso – “”o senhor disse que o Quércia e o PT de São Paulo arrecadaram o dinheiro””. Veloso nega esta afirmação quando diz – “”não participei desse assunto de dinheiro. Isso tem que ficar claro.””


7. A matéria foi bastante editorializada, ao tentar sustentar uma suposta aliança política entre Quércia e PT-Mercadante, sem qualquer base fática. Alem disso, acusa o senador Blairo Maggi, também sem qualquer elemento probatório.


Clique aqui para ver a parecer do Ministério Público Federal (MPF), que pediu o arquivamento e a anulação do processo envolvendo o Ministro Mercadante


Clique aqui para ver a decisão em que o Supremo Tribunal Federa (STF) acata solicitação do ex-procurador Luiz Fernando de Souza de arquivar o caso

 

Assessoria de Imprensa da Liderança do PT no Senado

Publicado em 20/06/2011 -

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