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A economia brasileira é consistente e estável. As políticas adotadas nos últimos anos permitiram o crescimento constante e de forma sustentável, gerando emprego, distribuindo renda e com capacidade para absorver choques externos e internos.

A avaliação é do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que esteve no Congresso Nacional nesta quinta-feira (11) para fazer a última prestação de contas do Governo Lula.

 

Em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, Meirelles apresentou o resultado contábil da instituição e fez um balanço das políticas monetária, creditícia e cambial do último semestre de 2009 e do primeiro semestre deste ano. "A consistência dessas políticas econômica e social teve como resultado um crescimento estimado do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – em 2010, de 7,3%. O percentual é bem superior aos outros países emergentes, exceto Índia e China", afirmou.

O balanço apresentado pelo Banco Central confirma que a economia brasileira vai bem. "O país está crescendo e tem perspectivas de crescimento sólido para o ano que vem. A economia está equilibrada, estabilizada e o país está criando emprego e aumentando a renda" afirmou Meirelles, enfatizando que de 2003 até setembro deste ano foram gerados 14,7 milhões de empregos formais.

Inclusão bancária e social

Henrique Meirelles citou a significativa expansão do crédito e a redução do custo do financiamento no governo Lula. Ele enfatizou que o número de empréstimos em valores acima de R$ 5 mil aumentou de 9 milhões de pessoas em 2005 para 25,5 milhões de pessoas em 2010. Meirelles falou também da inclusão social que ocorreu no governo Lula. Entre 2003 e 2009 passaram a fazer parte da classe média 35,7 milhões de brasileiros. O balanço revela também que neste mesmo período 20,5 milhões de pessoas sairam da linha da pobreza.

"Se for mantida essa política econômica, as projeções são de que no período de 2010 a 2014 mais de 36 milhões de brasileiros entrarão para a clase média e mais 14,5 milhões de pessoas sairão da pobreza", afirmou Meirelles.

O presidente do BC citou ainda o crescimento da confiança na indústria, das vendas no comércio e no crédito imobiliário. Também afirmou que foi cumprida a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais – a taxa ficou em 5,2% (acumulado de 12 meses em outubro de 2010).

Sintonia

O deputado Pedro Eugênio (PT-PE) elogiou o desempenho do presidente do Banco Central ao longo dos dois governos Lula. "Temos hoje uma economia punjante, sólida e consistente. Fruto de políticas econômicas e sociais tão bem desenvolvimentas pelo Banco Central em sintonia com o governo e com a sociedade", afirmou. Na avaliação do deputado Pedro Eugênio foram as decisões fortes e corajosas do governo Lula que permitiram que o país hoje ocupe um lugar favorável no quadro mundial. "Estamos crescendo, gerando emprego, distribuindo renda e a inflação está sob controle. Precisamos apenas reduzir ainda mais as taxas de juros", enfatizou.

Guerra cambial

Questionado pelos parlamentares sobre a guerra cambial, Henrique Meirelles, afirmou que "o Brasil está tomando todas as medidas necessárias para defender sua economia do desequilíbrio global, que se reflete no desequilíbrio dos mercados cambiais". Ele afirmou que as reservas internacionais brasileiras somam atualmente US$ 287 bilhões, o que permite a flutuação do cambio.

Meirelles disse ainda que o país tem comprado reservas fortemente para blindar a economia brasileira e destacou as alterações recentes na cobrança do IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros). " No cenário internacional, o Brasil é visto como um país que adota medidas fortes para proteger a sua economia, comparado com outros países, como China, Japão e Suíça", afirmou o presidente do BC.

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Publicado em 12/11/2010 -

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