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Petroleiros distribuem botijões de gás e combustíveis a preços justos
02/02/2021
  Nesta segunda-feira, 01 de fevereiro, data em que as entidades representativas dos caminhoneiros convocaram uma paralisação nacional em protesto contra o alto custo do diesel e outras reivindicações da categoria, a FUP e seus sindicatos realizaram diversos atos pelo país afora, em apoio ao movimento e contra a política de reajuste dos derivados de petróleo imposta pela direção da Petrobras. Desde 2016, as gestões neoliberais da empresa praticam o Preço de Paridade de Importação (PPI), que varia conforme o sobe e desce do valor do barril de petróleo no mercado internacional e as oscilações do dólar e dos custos de importação, o que faz com que os reajustes sejam frequentes e abusivos.   Os petroleiros vêm denunciando há quatro anos esse disparate, que fez o preço do botijão de gás subir mais de 130% desde julho de 2017 e a gasolina e diesel sofrerem reajustes nas refinarias de 60% e 43%, respectivamente (saiba mais aqui). Já o preço do barril do petróleo aumentou 15,40% neste mesmo período e a inflação medida pelo INPC (IBGE) ficou em 15,02%.  “Por conta da política de preços da Petrobras, estamos sofrendo com aumentos descontrolados dos derivados de petróleo, o que inviabiliza setores estratégicos da economia, além de afetar massivamente a população”, alerta o coordenador da FUP, Deyvid Bacelar. Nesta segunda-feira, os sindicatos de petroleiros novamente foram às ruas protestar contra o PPI, que faz parte do processo de desmonte do Sistema Petrobras. Em ações de solidariedade, a categoria subsidiou a distribuição de 1.150 botijões de gás, que foram doados ou vendidos pela metade do preço praticada pelas distribuidoras. As mobilizações ocorrem em regiões da periferia de Pernambuco, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba e Esteio (RS). Veja as fotos no final da matéria.     Em Vitória, no Espírito Santo, o Sindipetro realizou uma carreata com motoristas de aplicativos, que receberam vales para abastecimento de combustíveis. Ao todo, 100 motoristas receberam descontos limitados a 20 litros para carros e a 10 litros para motocicletas. Em Salvador, também houve o mesmo tipo de ação com descontos no abastecimento de até 20 litros para 100 automóveis e 10 litros para 100 motocicletas, ao preço de R$ 3,00 o litro. Além disso, o Sindipetro distribuiu 230 botijões de gás no bairro de Pituaçu, ao preço de R$ 40,00, menos da metade do que as distribuidoras cobram na região. Em Belo Horizonte, o sindicato subsidiou 100 botijões de gás para movimentos de luta pela moradia, sendo que 50 foram distribuídos pela manhã, na comunidade Pedreira Prado Lopes, e outros 50 foram distribuídos na parte da tarde, na região de Barreiro. No Recife, além da doação de 50 botijões para famílias em vulnerabilidade social, o sindicato distribuiu 200 marmitas...
Bolsonaro saqueia o petróleo brasileiro e coloca em risco o meio ambiente
14/10/2019
Em meio a uma chuva de contestações na Justiça sobre os impactos ambientais dos leilões de petróleo marcados para esta quinta-feira, a Agência Nacional de Petróleo insiste na realização da 16ª Rodada   Em meio a uma chuva de contestações na Justiça sobre os impactos ambientais dos leilões de áreas e blocos para exploração de petróleo e gás natural, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) insiste na realização da 16ª rodada de licitações, já sob o novo regime de partilha. Neste modelo de leilão vence quem oferecer o maior bônus de assinatura para a União – quantia paga pelo direito de exploração de petróleo e gás natural, que antes era concessão. Os lances do leilão marcado para esta quinta-feira (10) deverão ser feitos pelas 17 empresas que disputarão o direito de extrair óleo nos 36 blocos ofertados. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) é uma das entidades que ingressaram com Ação Civil Pública contra a realização do leilão, que pretende ofertar 36 blocos nas bacias sedimentares marítimas de Pernambuco-Paraíba, Jacuípe, Camamu-Almada, Campos e Santos. Os blocos a serem licitados estão localizados próximos a áreas ambientais que podem ser impactadas pela exploração de petróleo, como o Parque Nacional Marinho de Abrolhos, arquipélago com a maior biodiversidade do Atlântico Sul, na Bahia, manguezais, recifes, corais e pesqueiros. Um derramamento de óleo na bacia de Camamu-Almada (BA), por exemplo, colocaria em risco o rico Complexo de Abrolhos. Parecer feito por técnicos do Ibama constatou o impacto ambiental que a exploração de petróleo causará na região, mas, mesmo assim, o governo Bolsonaro autorizou o leilão dos blocos. Na bacia de Jacuípe, em Sergipe, os estudos de avaliação ambiental ainda não foram sequer concluídos. Apesar disso, a ANP insiste no leilão. As manchas de óleo que há semanas atingem o litoral do Nordeste, sem que se saiba como e de onde surgiram, reforçam a incapacidade do governo Bolsonaro para agir numa situação como essa. O descontrole entre o Ministério do Meio Ambiente e os órgãos fiscalizadores beira o absurdo, a ponto do governo apelar para a teoria da sabotagem e culpar o inimigo ideológico, responsabilizando a Venezuela pelo ocorrido.   Desnacionalização do Pré-Sal Se a 16ª Rodada coloca em risco o meio ambiente, os leilões que acontecerão em novembro irão dilapidar a maior descoberta de petróleo da atualidade. Através da 6ª Rodada de Licitação do Pré-Sal, marcada para 07/11, e do leilão do Excedente da Cessão Onerosa, que será realizado no dia anterior (06/11), o governo Bolsonaro pretende entregar 57 bilhões de barris de petróleo, o maior saqueio da história do país.     O governo Temer, sem a legitimidade das urnas, já havia realizado em 2017 e em 2018 quatro leilões do Pré-Sal. Neste curto espaço...

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