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“Enganam-se os que imaginam possível levantar uma nação rica e poderosa sobre os ombros de um povo explorado, doente, marginalizado e triste. Uma nação só crescerá quando crescer, em cada um de seus cidadãos, o conhecimento, a saúde, a alegria e a liberdade.” Neste trecho de seu discurso de posse como presidente da República em 1985, Tancredo Neves parecia prever o futuro.

Nos últimos 8 anos vemos o país crescer baseado na melhoria da qualidade de vida de seu povo através de distribuição de renda, de geração de emprego, de políticas públicas orientadas para quem realmente necessita delas. Confirmando o trecho nunca lido por Tancredo (ele foi internado um dia antes de sua posse e faleceu em 21 de abril), o ministro do Trabalho Carlos Lupi escreveu em um artigo que “é preciso ter em mente que o trabalhador é o elo mais importante da corrente social, que possibilita que mantenhamos a linha ascendente de crescimento que o Brasil atingiu nestes últimos anos.” Hoje é possível afirmar que, elegendo as prioridades corretas, é possível diminuir as desigualdades.

Hoje vemos a luta do movimento sindical pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Reivindicamos a mesma condição pela qual morreram, em 1886, àqueles trabalhadores de Chicago. Karl Marx, "pai" do socialismo científico, quando da fundação da Associação Internacional dos Trabalhadores em 1866 declarou que “a limitação da jornada de trabalho é a condição prévia, sem a qual todas as demais aspirações de emancipação sofrerão inevitavelmente um fracasso" .

Além da redução da jornada para oito horas diárias, o que todo trabalhador sonha é com condições dignas de trabalho, com remuneração justa prezando assim pela sua qualidade de vida. Bandeiras pelo fim do trabalho aos domingos e feriados, pelo pagamento justo das horas extras, pela regulamentação das profissões, pelo fim do assédio moral, entre tantas outras, são motivadas pela busca de uma vida digna.

São tantas as aspirações e tantos os obstáculos que somente com união é possível obter avanços. Se hoje Santa Catarina conta com um piso estadual de salários é fruto dessa união que levantou 45 mil assinaturas em torno desse desejo. Quanto mais é possível avançar? Só depende de nós! Nesse dia do trabalhador podemos fazer um pacto: todo o dia é dia de participar da luta por melhores condições de trabalho. Cada um a seu jeito: através de seu sindicato, de sua comunidade, da escola, da igreja, das eleições. Não importa a forma, mas o desejo de fazer desse um pais justo.

Publicado em 29/04/2010 -

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