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A ação do Exército dos Estados Unidos no Iraque foi encerrada oficialmente nesta quinta-feira (15), em cerimônia realizada em Bagdá, capital do país do Golfo Pérsico. A ocupação foi iniciada em março de 2003, durante a gestão do então presidente George W. Bush. O fim das operações no Iraque foi a principal promessa de campanha do atual titular da Casa Branca, Barack Obama, ao lado da busca a Osama Bin Laden, apontado como principal ameaça de ataques ao país norte-americano.

Os 4 mil soldados que ainda permanecem no Iraque devem sair nos próximos dias, mas alguns instrutores e trabalhadores terceirizados continuarão no país. O departamento de Defesa dos Estados Unidos não informa com clareza que tipo de profissional possui vínculo com o Exército por meio de prestadoras de serviço, mas reportagens e pesquisas divulgadas desde 2003, falam de “”mercenários””, soldados vinculados à iniciativa privada submetidos a condições diferentes dos demais.

O evento desta quinta acontece duas semanas antes do fim do acordo de segurança assinado em 2008 entre governos do Iraque e dos Estados Unidos. Leon Panetta, secretário de Defesa norte-americano, admitiu às tropas que o custo foi alto para ambas as nações, mas defendeu que a intervenção militar originou um país “”livre e soberano””.

“”Certamente, o custo foi alto em mortes e em dinheiro para os Estados Unidos e para o povo iraquiano. Essas vidas não se perderam em vão. O sacrifício que fizeram ajudou o povo iraquiano a colocar a tirania de lado””, disse Panetta.

Os ataques pesados dos Estados Unidos e de outras 13 nações aliadas – à revelia do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) – foram deflagrados para a deposição de Saddam Hussein da presidência iraquiana. O líder havia sido alvo dos americanos em 1991, na primeira Guerra do Golfo, comandada por George H. Bush, o pai.

Apesar do fim do acordo, a ameaça de ataques terroristas permanece no país. O fato de a cerimônia ter sido realizada antes do prazo e sem aviso prévio foi uma medida de segurança, justamente para evitar manifestações violentas de grupos insurgentes ou de milícias que atuam no Iraque.

Rede Brasil Atual

Publicado em 16/12/2011 -

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