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Menos de 24 horas após a conclusão do processo eleitoral realizado no último domingo (3) em todo o País, já era possível conhecer os representantes escolhidos por mais de 111 milhões de brasileiros que foram às urnas nos 26 estados mais o Distrito Federal. Enquanto os americanos, por exemplo, esperam dias e até semanas para conhecerem os candidatos eleitos, no Brasil, o resultado sai em poucas horas. A tecnologia das urnas eletrônicas brasileiras, responsável pela agilidade na divulgação dos resultados eleitorais, já é referência mundial.

A votação realizada no domingo, foi acompanhada de perto por mais de 150 representantes de organizações públicas e não governamentais de 36 países e entidades estrangeiras. É a maior missão de observadores estrangeiros já recebida no País, no período eleitoral, segundo a assessoria internacional do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Argentina e o México são os países que mais enviaram observadores – 33 e 12, cada um. Entre os observadores estavam representantes da Organização das Nações Unidas, do Parlamento da América Latina e do Conselho Internacional de Educação Eleitoral.

Para o deputado Rubens Otoni (PT-GO), que acompanhou os testes nos primeiros protótipos da urna eletrônica, nos anos 90, o Brasil dá um exemplo ao mundo de como usar a tecnologia para agilizar e, ao mesmo tempo garantir a segurança das eleições nacionais. “Ter votações eletrônicas no Brasil era um sonho nos anos 90. Hoje, após os inúmeros avanços nas tecnologias desenvolvidas por empresas brasileiras, as eleições brasileiras são exemplo de transparência, agilidade, eficiência e segurança”, avalia.

O parlamentar lembra que o sistema foi alvo de grande polêmica na época de sua implantação, mas que hoje já conta com a confiança e aprovação da população brasileira. “Além de ser uma tecnologia 100% desenvolvida em nosso País, as urnas eletrônicas estão em constante processo de aperfeiçoamento. Nas próximas eleições o País já deverá contar com um sistema de identificação biométrica nas urnas, que aumentará ainda mais a segurança do processo de votação”, adiantou. Nas eleições ocorridas no domingo, o sistema já estava em teste para cerca de mil eleitores brasileiros.

Modelo – De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o modelo de urnas eletrônicas do País está em fase de negociação com vários países, como a Itália e Rússia. A Justiça da Itália analisa a possibilidade de usar o sistema brasileiro de urnas eletrônicas na votação dos italianos, que moram no Brasil, nas eleições presidenciais daquele País em 2012. No caso da Rússia, o objetivo é fazer a parceria com o Brasil para adotar a informatização nas eleições de 2015.

 

Publicado em 6/10/2010 -

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