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O 15º dia de protestos no Egito pela renúncia do presidente Hosni Mubarak reuniu o maior número de manifestantes até agora, segundo agências de notícias internacionais. A manifestação desta terça-feira (8) foi a primeira após a libertação de presos políticos, como Wael Ghonin, executivo do Google no país, apontado como articulador dos primeiros protestos em redes sociais na internet. Uma nova manifestação está marcada para a sexta-feira.

Ativistas contrários a Mubarak, que governa o país em uma ditadura há 30 anos, permanecem acampados na praça Tahir (Liberdade), no centro do Cairo. Desde o fim de janeiro, protestos exigem a saída do presidente, o que gerou reações do regime. Ghonin, por exemplo, disse ter sido mantido por 12 dias detido com os olhos vendados. Ao todo, 34 pessoas haviam sido detidas por questões políticas e foram libertadas. A repressão e confrontos deixaram 300 mortos e 5 mil feridos, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

Uma negociação entre o governo e grupos de oposição foi instalada, incluindo concessões para contornar a crise econômica. As mudanças, porém, são vistas com ceticismo pelos manifestantes e consideradas insuficientes. Uma comissão comandada pelo vice-presidente Omar Suleiman foi criada nesta terça por Mubarak para promover reformas na Constituição. Suleiman anunciou que o Egito tem um plano e um cronograma para a transferência pacífica de poder.

Publicado em 9/02/2011 -

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