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O indicado para a presidência do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse em sabatina no Senado que sua prioridade, se for confirmado no cargo pelos senadores, será combater a inflação. "Vamos assegurar o poder de compra do real. É uma conquista da sociedade brasileira, e sua manutenção é um desafio permanente."

Afirmando que as taxas elevadas de inflação têm efeito perverso, principalmente sobre os mais pobres, Tombini afirmou que o "objetivo primordial é manter a inflação baixa".

As declarações foram feitas nesta terça-feira (7) durante sabatina na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. Ele foi indicado para o BC pela presidente eleita, Dilma Rousseff, mas, pelas regras, precisa ser confirmado pelo Senado.

Ele disse que o "compromisso exigido" por Dilma para indicá-lo "é que o BC persiga de forma incansável e intransigente o objetivo de manter capacidade de compra do real". Ou seja, controle a inflação.

O indicado disse que, para isso, a presidente concedeu "autonomia plena". Uma das formas de controlar a inflação é manter os juros altos.

Tombini disse que o BC vem fazendo um bom trabalho nos últimos e elogiou o regime de metas de inflação. "Tem simplicidade, fácil aferição de metas e transparência", afirmou.

Logo após a sabatina, os 27 senadores que fazem parte da comissão votam se aprovam ou não a indicação de Tombini. O voto é secreto.

Em caso de aprovação, a indicação precisa também ser aprovada no plenário do Senado. Porém não há um prazo para que isso ocorra já que depende de um acordo entre os líderes.

Segundo reportagem da Folha.com, o objetivo dos governistas é que a votação no plenário aconteça nesta terça-feira.

Caso isso ocorra e Tombini seja aprovado, ele já poderia iniciar o trabalho no novo governo no dia 1º de janeiro e evitaria uma lacuna na presidência do BC no começo do governo de Dilma Rousseff.

O Congresso entra em recesso no dia 18 de dezembro.

www.uol.com.br

Publicado em 7/12/2010 -

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