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Sindicalistas ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) foram recebidos ontem (23) pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) para pedir prioridade na votação de projetos de interesse dos trabalhadores.

Entre as matérias apontadas pelos sindicalistas está a proposta de emenda à Constituição (PEC 231/95), que reduz a carga de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem diminuição dos salários. A proposta, relatada pelo deputado Vicentinho (PT-SP), já foi aprovada em comissão especial e aguarda votação em plenário.

O deputado Vicentinho acompanhou o encontro do presidente da CUT, Artur Henrique e de outros dirigentes com o presidente da Câmara e disse que Marco Maia vai apresentar a pauta ao Colégio de Líderes. "Foi um encontro muito importante e o presidente Marco Maia recomendou aos dirigentes da CUT que levem a pauta também aos líderes partidários. Vamos criar um movimento aqui na Câmara", ressaltou.

De acordo com o parlamentar petista, a sua "grande meta" é aprovar a redução da jornada de trabalho. "Toda minha energia é para aprovar as 40 horas semanais. Essa é a grande meta e talvez seja a grande marca do presidente Marco Maia", disse Vicentinho.

A mobilização realizada pelos representantes da CUT também teve o apoio de outros parlamentares petistas. O deputado Marcon (PT-RS) disse que é na organização sindical e na mobilização da sociedade que as transformações sociais acontecem. "Afirmo meu apoio à CUT. A Câmara tem que se posicionar, tem que colocar na pauta do dia para ser votada a redução da jornada, sem redução de salário e o fim do fator previdenciário", disse.

O deputado Eudes Xavier (PT-CE) também manifestou apoio ao que chamou de "pauta democrática" da CUT. Participaram ainda do encontro com o presidente da Câmara os deputados petistas: Janete Rocha Pietá (SP), José Guimarães (CE) e Policarpo (DF).

A pauta de projetos apresentada pela CUT inclui também, entre outros itens, o fim do imposto sindical, a regulamentação da terceirização, o cumprimento da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre demissões sem justa causa, o fim do trabalho escravo, e o fim do fator previdenciário.

www.ptnacamara.org.br

Publicado em 24/03/2011 -

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