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Paralisação faz esquenta para Greve Geral
23/09/2016
O ato organizado pelas centrais sindicais CUT, CTB, Intersindical, CSP Conlutas e UGT levaram ás ruas mais de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras no dia 22 de setembro Dia Nacional de Paralisação fica marcado em Santa Catarina com adesão de várias categorias do serviço público e paralisação dos trabalhadores no transporte público da Grande Florianópolis. O dia de luta começou cedo, eram 4 horas da manhã e representantes dos movimentos sociais e sindicais já estavam nas portas das garagens de ônibus dialogando com os motoristas sobre a importância da paralisação e da luta em defesa dos direitos. Foram duas horas de paralisação do transporte coletivo da Grande Florianópolis, tempo suficiente para que toda a cidade se perguntasse o que estava ocorrendo. “É preciso que os trabalhadores saiam dessa inércia e percebam a gravidade dos projetos apresentados pelo governo Temer. Esse dia de paralisação é para mostrar aos políticos que não ficaremos de braços cruzados vendo eles retirarem nossos direitos. Vai ter muita luta!”, explica Anna Julia Rodrigues, presidenta da CUT-SC. No período da tarde foi a vez dos trabalhadores do serviço público mandarem o seu recado. Praças do centro de Florianópolis foram ocupadas pelos trabalhadores que começaram divididos em sete assembleias e depois se unificaram numa grande passeata pelas ruas do Centro de Florianópolis. Na passeata trabalhadores de várias categorias estavam com cartazes e faixas nas mãos que demostravam o seu descontentamento e suas reivindicações pedindo o “Fora Temer”, contra retirada de direitos e contra projetos que tramitam no Congresso Nacional, com o PL 257 e a PEC 241, que prevê o congelamento dos investimentos nas políticas públicas durante 20 anos. Após o fim da passeata, que contou com uma fala da cantora e compositora, deputada estadual de São Paulo Leci Brandão, o ato que saiu da Praça Tancredo Neves em frente à Alesc, foi até em frente ao Terminal Integrado do Centro, o TICEN, lá os sindicalistas encerraram a atividade e convidaram todos os trabalhadores para somar forças no ato da noite organizado pelo Movimento da Rede Fora Temer. Atos pelo estado – Além da capital catarinense, a maior cidade do estado, Joinville, também realizou paralisação dos trabalhadores do serviço público. A partir das 9 horas, os servidores municipais de Joinville e Itapoá, o movimento da juventude Liberdade e Luta, a União Joinvilense dos Estudantes (Ujes), Grêmios Estudantis e dirigentes sindicais de diversas categorias reuniram-se na Praça da Bandeira. Como encerramento das atividades da manhã, os trabalhadores fizeram uma caminhada até a sede do sindicato. Durante a passeata entregaram uma carta à comunidade relatando os motivos da paralisação. Às 14 horas, o advogado previdenciário Luiz Gustavo Rupp palestrou no Sinsej sobre a Reforma da Previdência para um plenário...
22 de setembro dia de paralisação dos trabalhadores em defesa de seus direitos
19/09/2016
Em Plenária Sindical, as sete centrais do estado definiram calendários de lutas para construção de uma grande greve geral Reunidos no auditório da FECESC em Florianópolis, na tarde do dia 15 de novembro, representantes das sete centrais sindicais de Santa Catarina e o Fórum Estadual em Defesa do Serviço Público definiu paralisação geral na próxima quinta-feira, dia 22 de setembro. O discurso que unifica diferentes linhas de pensamento das centrais sindicais é a defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras que estão em risco com as reformas e mudanças proposto pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Na plenária, a presidenta da CUT-SC Anna Julia Rodrigues destaca que como representantes dos trabalhadores e trabalhadoras temos a obrigação de ir às ruas e lutar na defesa dos nossos direitos. “Não é hora de dividir, o que está em jogo é um retrocesso de centenas de anos. Esse governo ilegítimo ocupou o poder com respaldo dos grandes empresários com o único objetivo de retirar direitos da classe trabalhadora. Esse é o acordo que ele tem com os patrões e que nós não vamos deixar que seja concretizado”, enfatiza Anna Julia. A mobilização precisa ser urgente! Na primeira semana de outubro está agendado no Congresso Nacional a votação do Projeto de Emenda Constitucional 241, que retira investimentos da saúde, educação e demais políticas públicas, num período de 20 anos. Além disso, representantes do governo ilegítimo avisam que a Reforma da Previdência do Temer, que prevê idade mínima de aposentadoria de 65 anos e iguala a idade entre homens e mulheres, será votada antes do final de ano. Cleverson Oliveira, Secretário de Formação da CUT-SC explica. “Na velocidade com que as coisas estão indo não podemos esperar para nos mobilizar, corremos um sério risco de dormir com alguns direitos e acordar sem nenhum deles”. Vários encaminhamentos foram definidos pelos representantes das centrais, o principal deles é que dia 22 de setembro, grandes categorias ligadas ao serviço público do estado e de alguns municípios, vão cruzar os braços e mostrar aos políticos que caso mexam nos direitos dos trabalhadores, o Brasil vai parar! Fonte: Sílvia Medeiros / CUT...

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