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Facebook tira do ar cinco páginas de entidades ligadas à CUT no mesmo dia
17/10/2019
Depois que a matéria foi publicada, o Portal CUT recebeu mais três denuncias de páginas retiradas do ar: Sindiquímica do Paraná, bancários do Pará e RJ. Até agora, o Facebook não respondeu nada sobre os casos O Facebook derrubou, nesta terça-feira (15), as páginas das CUT’s Brasília e Santa Catarina e as dos sindicatos dos Bancários do Mato Grosso, Bancários da Paraíba e dos petroleiros do Paraná e de Santa Catarina, todas ligadas à Central. As páginas sindicais foram tiradas do ar sem qualquer explicação. O Facebook se limitou a colocar nas cinco páginas um breve comunicado dizendo: “Sua página foi tirado do ar – parece que a atividade recente em sua página não segue as Políticas das Páginas do Facebook. Se você acreditar que a remoção da sua página foi um erro, poderá contestar esta decisão e analisaremos novamente a questão”. Nenhuma das entidades CUTistas publicou qualquer material ofensivo que violasse qualquer regra do Facebook. A última publicação do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, por exemplo, foi no dia 12 de outubro quando a página postou um card em comemoração ao dia das crianças. Já os sindicatos dos petroleiros, compartilharam um vídeo com críticas às afirmações inverídicas do presidente da Petrobrás na Comissão de Minas e Energia.  A CUT Brasília por sua vez postou na terça informações sobre uma festa cubana, que vai acontecer no Canteiro Central do Setor Comercial Sul. Para o secretário Nacional de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, o conteúdo das postagens demonstra que, ao tirar as páginas do ar, o Facebook atentou contra a liberdade de comunicação e expressão das entidades sindicais. A CUT Brasil exige, disse ele, que a empresa dê uma resposta imediata e recoloque as páginas no ar. “Não podemos aceitar esse ataque à organização sindical, pois não há justificativa plausível para retirada das páginas do ar. Não  publicamos fake news nem ofendemos qualquer pessoa, crença ou raça. Defendemos os interesses da classe trabalhadora”. “Exigimos resposta imediata do Facebook e a restauração de todas as páginas imediatamente”, afirmou Roni Barbosa. Procurada pela reportagem do Portal CUT, a assessoria de imprensa do Facebook no Brasil não soube responder o motivo da censura às páginas  e pediu um e-mail explicando o que aconteceu, quantas páginas saíram do ar e quais eram para analisar antes de dar uma resposta. Até a publicação desta reportagem a empresa não enviou nenhuma resposta. A assessoria de imprensa da CUT Brasília contestou a retirada da   página do ar, justificando que não utiliza informações enganosas ou imprecisas para conseguir curtidas, seguidores ou compartilhamentos, não aumenta a distribuição de conteúdo de maneira artificial para ganhar dinheiro, não exige que pessoas curtam, compartilhem ou recomendem conteúdo, não finge ser o que não é....
Auditores da Receita denunciam tentativa de calar debate sobre PEC 287
01/03/2017
A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) diz ter sido surpreendida pela movimentação de deputados da base do governo que teriam reivindicado ao presidente Michel Temer para que entrasse na Justiça na tentativa de impedir a associação de divulgar dados que contestam a versão oficial do chamado “rombo da Previdência”. Segundo os deputados federais Carlos Marum (PMDB-MS), presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, e Júlio Lopes (PP-RJ), que também integra a comissão, as informações divulgadas pela Anfip, que alega não haver déficit na Previdência, estariam dificultado a tramitação da proposta de reforma. Frente à tentativa de amordaçar a entidade dos auditores fiscais, que há cerca de 20 anos fiscaliza as contas das seguridade social, recebeu o apoio de dezenas de organizações, sindicatos e associações, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), a CUT, dentre outras. Para o presidente da Anfip, Vilson Antonio Romero, o governo Temer faz o “antimarketing” da Previdência, uma espécie de terrorismo para justificar a reforma. Ele contesta ainda os elevados gastos publicitários realizados pelo governo Temer, com outdoors em aeroportos e comerciais de TV em horário nobre, para convencer o público a aceitar prejuízos contra si mesmos e garantir benefícios os setores financeiros aliados. “Um dos grandes interessados nessas mudanças da Previdência, com dificuldade de obter benefícios e achatamento do teto, são efetivamente os grandes conglomerados financeiros que, só no ano passado, tiveram crescimento no sistema de previdência complementar de mais de 20%. A cobiça do mercado, de fato, está em cima dessa nossa grande estrutura de proteção social, que movimenta meio trilhão de reais ao ano”, afirma Vilson, em entrevista à Rádio Brasil Atual na manhã desta quarta-feira (1°). Para afirmar que o alegado déficit é uma “falácia”, a Anfip explica que os gastos com a Previdência fazem parte do orçamento da chamada seguridade social, composta ainda pela saúde e pela assistência social. Já as receitas que atendem às despesas da Seguridade Social vão muito além das contribuições de trabalhadores e empregadores. Fazem parte também a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS/Pasep, além de parte da arrecadação com loterias federais. Segundo dados extraídos das contas do próprio governo federal, em 2015, por exemplo, foram arrecadados R$ 700 bilhões, e foram gastos R$ 688 bilhões com a Seguridade Social, registrando, portanto, superávit de R$ 12 bilhões. Para 2016, ainda não há números consolidados, mas levantamentos prévios da Anfip também apontam superávit.   Fonte: Rede Brasil...

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