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Propostas econômicas de Bolsonaro prejudicam a classe trabalhadora
08/10/2018
Economistas afirmam que as propostas de Bolsonaro não vão gerar empregos e melhorar a economia do País. Para eles, o plano de governo do candidato do PLS aumenta a desigualdade social   As propostas do candidato de extrema-direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) fomentam o ódio e a violência na sociedade brasileira e não têm sequer uma solução para gerar emprego e renda, aquecer a economia e promover o desenvolvimento econômico, com justiça e inclusão social. O economista Paulo Guedes, guru de Bolsonaro e anunciado como futuro ministro da Fazenda em um eventual governo do ex-militar, apresentou sem constrangimento propostas que favorecem suas próprias empresas, além das que prejudicam fortemente a classe trabalhadora e a população mais pobre, como o fim do descanso semanal ao trabalhador rural, o aumento da alíquota do imposto de renda para os mais pobres, menos direitos trabalhistas, como o fim do 13º salário – proposta feita pelo seu candidato a vice, General Mourão -, o fim do combate ao trabalho análogo à escravidão e a volta da CPMF. As propostas, que seriam uma tragédia para os trabalhadores e trabalhadoras, dialogam com o comportamento do candidato nas votações na Câmara dos Deputados. Bolsonaro disse sim a proposta de aumento do próprio salário e um sonoro não à PEC das Domésticas, que garante o mínimo de direitos e dignidade a essa parcela considerável da classe trabalhadora brasileira, além de votar a favor da reforma Trabalhista, que acabou com mais de 100 artigos da CLT e legalizou o bico e todas as formas fraudulentas de contratação, e da PEC do Fim do Mundo, que congelou por 20 anos os investimentos em áreas públicas como saúde e educação. Para a professora de economia da USP Leda Paulani, ao votar contra as domésticas e pelo fim de 100 itens da CLT, Bolsonaro demonstra que “entende de economia tanto quanto ela entende de física quântica”, ironiza. “Uma vitória desse candidato aprofundaria ainda mais a crise e a perda de outros direitos básicos, como o 13º salário e as férias remuneradas, assim como propõe o vice na chapa dele, o General Mourão”, alerta a professora de economia. “Ele é contra todos os direitos relacionados à população mais vulnerável, que trabalha sem direitos. Por isso, é evidente que ele não apoiaria um projeto que protege os direitos das trabalhadoras domésticas”, diz a professora. O mesmo se pode dizer sobre o voto de Bolsonaro a favor da PEC do Fim do Mundo. A professora explica que congelar os investimentos públicos por 20 anos faz parte de uma visão de controle do Estado pela iniciativa privada. Com isso, diz ela, o mercado financeiro garante o pagamento da dívida, mas constrange o Estado,...
Repensar as ações e fortalecer a resistência da classe trabalhadora
20/07/2017
Com o auditório lotado, começou na manhã do dia 19 de julho a 15ª Plenária Estadual e Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT-SC, que traz como tema os 100 anos da greve geral de 1917 É uma das semanas mais frias do ano de 2017, há sete dias 50 senadores aprovaram a reforma Trabalhista que muda drasticamente a relação de trabalho no país. É nessa conjuntura que 380 trabalhadores e trabalhadoras de Santa Catarina participam da 15ªPlenária e Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT-SC, que começou na manhã do dia 19 e vai até final da tarde do dia 20 de julho. Vindos de várias regiões do estado, muitos viajaram durante toda a madrugada enfrentando temperaturas negativas até chegar em Florianópolis, no Hotel Canto da Ilha, onde acontece o evento. Serão dois dias de intenso debate em que se pretende rever o plano de lutas da central e definir quais são os rumos do movimento sindical CUTista, frente a atual conjuntura  de ataques aos direitos sociais e políticas públicas. Na rampa que dá acesso ao auditório, um túnel do tempo com várias imagens das lutas e lutadores catarinenses. Com fotos de povos indígenas originários da região de Santa Catarina, a guerrilheira Anita Garibaldi, os caboclos da Guerra do Contestado, a deputada negra Antonieta de Barros, o bispo Dom José Gomes um dos grandes incentivadores e referência na luta dos movimentos, os perseguidos pela Ditadura Militar no estado, todas essas imagens se misturam com as de lutas do movimento sindical CUTista de Santa Catarina e das greves gerais que aconteceram no país nos últimos l00 anos. “Que a gente veja a nossa capacidade de mobilização e perceba o quanto nós já resistimos e também conquistamos durante todos esses anos. Que as imagens nos inspire nesses dois dias de plenária e consigamos pensar ações que fortaleça a classe trabalhadora e que derrote esse projeto neoliberal eu estão em curso”, destaca Adriana Maria Antunes de Souza, Secretária de Comunicação da CUT-SC e Coordenadora da Plenária. Na abertura a presidenta da CUT-SC Anna Julia Rodrigues saudou a todos e todas e fez a reflexão em cima da frase em destaque no palco da Plenária, dita pelo ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Que ninguém ouse duvidar da capacidade de luta da classe trabalhadora”. A Secretária de Formação da CUT nacional, a catarinense Rosane Bertotti, saudou os presentes e destacou a organização da atividade e o alto número de participantes, para ela que participa da organização do Congresso Nacional da CUT, que vai acontecer no final do mês de agosto, é o estado com o maior número de delegados e delegadas. O movimento sindical pós reforma trabalhista– A primeira mesa de debate...
CUT-SC realizará Plenária para debater ações de resistência contra a retirada de direitos
24/06/2016
A maior central sindical de trabalhadores/as de Santa Catarina vai realizar em Lages uma grande Plenária para debater ações de enfrentamento contra a redução e retirada de direitos dos/as trabalhadores/as No dia 05 de julho a Central Única dos Trabalhadores de Santa Catarina – CUT-SC, vai realizar no auditório da Unifacvest em Lages, uma plenária para discutir o grave momento político e econômico em que vivemos e, também, pensar ações para proteger os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Com a estimativa de reunir mais de 300 dirigentes sindicais de várias regiões do estado, a plenária trará debates sobre a atual conjuntura e uma visão histórica sobre as organizações de resistência dos/as trabalhadores/as. Além de dirigentes nacionais da central, estará presente o professor Eder Alexandre Martins, Mestre em História pela UFSC e escritor de vários livros sobre as organizações dos trabalhadores. Professor Eder apresentará um histórico das greves gerais organizadas pela CUT e as perspectivas de uma greve geral nos tempos atuais. Para a presidenta da CUT-SC, a professora Anna Julia Rodrigues, esse é um momento em que os/as trabalhadores/as precisam estar organizados para a resistência contra aqueles que tentam diminuir e retirar direitos. “É momento de muita reflexão e união dos/as trabalhadores/as. Temos que pensar ações para impedir que retirem os direitos duramente conquistados. Não aceitamos nenhum passo atrás, vamos nos organizar para que nenhum golpe seja feito contra a classe trabalhadora”, destaca Anna Julia. A plenária vai acontecer durante todo o dia, com início às 9 horas e término previsto para às 17h. Fonte: Sílvia Medeiros / CUT...

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