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FECESC representada no Seminário Internacional em SP que marca 60 anos do DIEESE
04/12/2015
Os desafios que o Brasil tem pela frente para retomar o crescimento da economia e colocar a criação de emprego e renda no centro das políticas públicas do governo foram o tema discutido dia 3 de dezembro na abertura do seminário internacional que marcou a comemoração dos 60 anos do Dieese. O evento foi realizado no auditório do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), na Praça da República, centro de São Paulo. Líderes sindicais, pesquisadores, representantes da sociedade civil, economistas e trabalhadores lotaram o auditório. O coordenador sindical do Dieese-SC, Ivo Castanheira, também diretor da FECESC, participou do evento. “O Dieese quer olhar os desafios do Brasil e da América Latina para contribuir para o movimento sindical. Esse é o espírito deste seminário”, disse o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, depois de fazer uma retrospectiva histórica da entidade, que nasceu em 22 de dezembro de 1955, motivada pela necessidade de ser um órgão unitário dos trabalhadores para produzir conhecimento sobre a realidade do trabalho no país. O surgimento do Dieese também está ligado a uma mobilização histórica dos trabalhadores paulistas em 1953, que ficou conhecida como “Greve dos 300 mil” – diversas categorias se uniram contra a a alta da custo de vida na época, exigindo que o então presidente Getúlio Vargas nomeasse um ministro do Trabalho comprometido com as causas dos trabalhadores. Desse processo, surgiu a nomeação de João Goulart para o cargo, o mesmo político que uma década depois dirigiu o país até a deflagração do golpe de março de 1964. O convidado especial da abertura do seminário era o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que teve de atender agenda do governo no Japão e não pôde comparecer. Em vídeo, ele tratou dos desafios para a retomada do crescimento e da inclusão social no país. “O país tem alavancas para a retomada do crescimento”, disse Coutinho. “Temos o programa de concessões, que pode induzir investimentos, como nas frentes de energia, com destaque para as energias renováveis, como eólica, hidrelétrica e biomassa. Além disso, o novo patamar da taxa de câmbio (entre R$ 3,50 e R$ 4) permite pensar em estratégias exportadoras que possam recuperar oportunidades de mercado, especialmente para o setor de manufatura. Esse caminho pode ajudar a recuperar a produtividade e competitividade da indústria, com aplicação de tecnologias de informação que requerem treinamento e qualificação. São esses os desafios que se colocam e devem compreender a continuidade do processo por meio da geração de empregos”, defendeu. As mudanças climáticas e, nesta semana, a 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 21), em Paris, colocam em relevo essa temática. Para Coutinho, a questão ambiental “é uma responsabilidade de todos...

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