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Debate reuniu grupos de comunicação e movimentos sociais
29/10/2015
O debate promovido pelo Comitê de Democratização da Comunicação em Santa Catarina (CDC/SC) colocou na mesma bancada os representantes de grupos de mídia do Estado e de associações, movimentos sociais e sindicatos. O evento ocorreu no último dia 28 de outubro, no auditório da Fecesc, em Florianópolis. O diretor da Fecesc Nadir Cardozo dos Santos representa a entidade no CDC/SC e acompanhou as discussões junto cm os diretores Adalto Galvão Paes Neto e Marcos Roberto Souza. O debate foi mediado pela presidente do Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina (CRP-12), Jaira Rodrigues. O Conselho é a entidade que coordena o CDC/SC. Para abordar o tema – “Quão democráticos têm sido os meios de comunicação em Santa Catarina?” – estiveram na mesa o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schroeder; o presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJSC), Aderbal da Rosa Filho; a presidente da CUT/SC, Anna Júlia Rodrigues; os jornalistas Silvio Smanioto, da TV Floripa; Renato Igor, representando o Grupo RBS e Luiz Meneghin, representando o Grupo RIC Record. O jornalista Renato Igor iniciou as falas afirmando que nunca recebeu orientação para falar mal ou bem de qualquer pessoa ou entidade. “Falo o que penso, sem restrições. Trabalho com liberdade”, declarou. Defendeu o grupo em que atua, salientou que há um Conselho de Ouvintes na empresa opinando sobre conteúdos. “O lucro é essencial ao bom jornalismo”, disparou Renato Igor com a continuação “esta frase é minha”. Segundo o representante do grupo RBS, se há dinheiro, há estrutura de trabalho consolidada. No momento econômico e tecnológico atual, considera lucro essencial para empresas manterem funcionários trabalhando com autonomia. O diretor do grupo RIC Record/SC, jornalista Luis Meneghin, afirmou acreditar no papel social da mídia e que a sociedade permite que ela exerça essa função de interlocutor entre fatos e o público. De acordo com Meneghin, “Não há liberdade de imprensa sem ganho econômico; manter bons profissionais é caro, custa dinheiro. Se fôssemos ligados a partidos ou igrejas, teríamos dificuldade de informar com imparcialidade, isso enfraqueceria as redações. Se temos jornalismo fraco, a sociedade perde”. O jornalista Sílvio Smaniotto, da emissora comunitária TV Floripa, ressaltou o conteúdo de ódio que tem sido veiculado na grande mídia há anos. Na TV que representa, não se divulga violência. Citou que a mídia pode crescer sem tanta competitividade, com mais colaboração, sem essa lógica do comércio. Mesmo assim lembrou que há canais que não falam dos envolvidos na Operação Zelotes, ou do lado negativo das privatizações, como se estivessem alinhadas. O presidente do SJSC Aderbal João da Rosa Filho responde à pergunta principal do debate com um contexto histórico brasileiro, “tão democrático quanto o processo de consolidação das empresas de comunicação do estado....
Debate sobre a Democratização da Comunicação em Santa Catarina
27/10/2015
Para marcar a Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, o Comitê do FNDC em Santa Catarina tem articulado ações para construir um diálogo com diversos segmentos da sociedade que atuam na comunicação social.     No próximo dia 28 de outubro, às 19 horas, ocorrerá no auditório da Fecesc, em Florianópolis, um debate promovido pela Comitê de Democratização da Comunicação em Santa Catarina (CDC/SC), da qual a Fecesc faz parte. O evento faz parte da Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, que abrange eventos do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC) em todo o país. “Quão democráticos têm sido os meios de comunicação em Santa Catarina?” é o tema do debate que terá como palestrantes representantes das mídias pública, privada e comunitária, representante do CDC/SC e representante do Ministério Público de Santa Catarina. Entre as questões que devem ser colocadas em pauta, destacam-se: Em que consiste, como ocorre e como é compreendida a manipulação da informação? É correta a interpretação de que a Internet tenha colaborado para fortalecer a liberdade de expressão? Que tipo de consequência decorre da compreensão de que Comunicação Social seja uma necessidade social? E ainda: Como ocorre e quais as consequências do modo de concessão existentes hoje para o funcionamento de meios de comunicação que se utilizam do campo eletro-magnético? Saiba mais: A democratização da comunicação tem sido pouco debatida pela sociedade brasileira. Por um lado, o tema é pouco abordado pelas mídias de grande circulação no país. Por outro, a sociedade civil organizada não chega a oferecer para o tema, a despeito das declarações sobre a sua importância, espaço significativo na sua agenda. Essa omissão resulta em diferentes tipos de avaliação. Grupos sociais organizados em torno ao tema da democratização da comunicação interpretam que ela expresse um cenário nacional de centralização da mídia. Outros grupos sociais atribuem ao debate sobre a democratização uma intencionalidade de impedimento da liberdade de imprensa. O que se propõe neste momento é que sejam criados espaços de discussão que possibilitem a confrontação das diferentes perspectivas. Espaços por meios dos quais sejam oferecidos à cidadania informação e um elenco de opiniões que possam servir de apoio à definição de caminhos a serem trilhados pelo país no caminho de sua construção democrática....
FNDC divulga moção em defesa da democracia e contra o golpismo
21/07/2015
O Conselho Deliberativo do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) aprovou, neste sábado (18/7), moção “”Em Defesa da Democracia e do Estado de Direito””. O texto critica a forma como setores conservadores da sociedade, como a mídia privada, parcelas do Judiciário e partidos de oposição, têm tentado criar um clima artificialmente favorável a uma interrupção do mandato da presidenta Dilma Rousseff.     As entidades, que compõe o FNDC, reconhecem que o momento é desfavorável política e economicamente para a maioria da população, que vive restrição de direitos e tem sido negativamente impactada por recentes medidas de ajuste fical do governo, mas que não compactuarão com nenhuma “”linha golpista”” adotada pelos setores conservadores. A moção repudia qualquer tentativa de violação da soberania popular e da liberdade “”arduamente conquistada neste país””.     Para a coordenadora do FNDC e Secretária de Comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosane Bertotti, o suor e o sangue derramado pelo povo brasileiro que lutou pela democracia deve ser respeitado. “”O golpismo é desrespeitoso aos direitos conquistados e a cidadania. As crises econômica e política devem ser debatidas garantindo o Estado de direito””, afirma ela.     Confira o texto na íntegra:     MOÇÃO EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO     Diante das várias sinalizações de setores conservadores da sociedade, que incluem reacionários partidos de oposição, mídia privada, parcelas importantes do Poder Judiciário, maioria fisiológica de parlamentares do Poder Legislativo, manifestações nas ruas e nas redes de eleitores descontentes com o resultado das últimas eleições gerais, que querem criar artificialmente pretensas condições para a interrupção do mandato da atual presidenta da República, o FNDC e suas entidades subscrevem a presente moção em favor da legalidade democrática e em defesa do Estado de Direito. Entendemos que, mesmo em um momento político e econômico desfavorável para a maioria da população, com restrição de direitos e medidas que impactam diretamente sobre as condições de vida da classe trabalhadora, não vamos compactuar com a linha golpista adotada por referidos setores sociais e repudiamos toda e qualquer tentativa de violação da soberania popular do voto e da liberdade democrática arduamente conquistada neste país.     São Paulo, 18 de julho de 2014     Conselho Deliberativo do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC)...

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