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Intersindical de Trabalhadores realiza Plenária sobre Plataforma eleitoral “Municípios para as Pessoas”
24/08/2016
Dirigentes sindicais formulam propostas para as eleições municipais A Plenária da Intersindical dos Trabalhadores de Jaraguá do Sul e Região “Municípios para as Pessoas”, realizada na noite do dia 23 de agosto, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores de Alimentação, decidiu que o movimento sindical precisa manifestar sua posição em relação às eleições municipais de 2016. As entidades sindicais irão informar aos trabalhadores de todas as categorias o tipo de sociedade que a classe trabalhadora quer e precisa e as estratégias para alcançar esse objetivo. “É preciso valorizar as pessoas, antes do crescimento econômico, do mercado, das empresas e indústrias”, defendem os sindicalistas, “que o município onde nascemos ou adotamos, onde convivemos e construímos afetos tenha o serviço público como eixo central das políticas de proteção e integração social”. A Plenária “Municípios para as pessoas” contou com palestra do presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio de Santa Catarina (Fecesc), Francisco Alano e a participação de representantes de todos os Sindicatos da região. “O poder está nas mãos de quem tem estratégia”, advertiu Alano, lembrando que o vereador tem que interagir com os movimentos sindical, social e com as associações de moradores. Proteger os Direitos Humanos, promover a igualdade de gênero, combater a corrupção e a sonegação de impostos, defender a justiça fiscal, as reformas política e tributária integram a plataforma eleitoral defendida pela Intersindical dos Trabalhadores. Em relação ao emprego, as entidades sindicais defendem a realização de Concursos Públicos como forma de combater a terceirização de serviços, adoção de medidas de Saúde e Segurança no Trabalho, a criação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), além de políticas de formação para os trabalhadores e o combate ao assédio moral e sexual no trabalho. A plataforma da Intersindical inclui ainda pontos em relação à igualdade de direitos, à Educação (escola em período integral, 100% de vagas em creches, a formação continuada de professores), à vida saudável e bem-estar (acesso universal aos serviços de saúde, prevenção ao uso de drogas e álcool, programas de Educação no trânsito, ampliação das Academias nas Praças e bairros das cidades), gestão sustentável (resíduos sólidos, água e saneamento, arborização de áreas degradadas e instituir programas de educação ambiental nas escolas e comunidades), respeito aos Direitos Humanos, garantia de acesso à moradia a preço acessível, melhoria do transporte coletivo urbano, auxílio transporte para o trabalhador desempregado e a valorização do transporte de bicicletas. Além da transparência e controle social (mecanismos de combate à sonegação de impostos, inibição de desvios e desperdício de recursos públicos e criação de instrumentos de participação popular no planejamento das políticas públicas). Fonte: Informa...
A vitória de Macri, um golpe contra a América Latina!
01/12/2015
Por Eliezer Gomes, secretário de relações internacionais da Contracs (Artigo originalmente publicado no site da Contracs – www.contracs.org.br ) No último dia 23 de novembro, a Argentina – mesmo que de forma bastante apertada – acendeu a lâmpada vermelha que sinaliza rigorosamente um alerta a toda a América latina. Com a vitória de Macri, legítimo representante das forças conservadoras de direita, e espécie de pau mandado do imperialismo, inicia-se, literalmente, no continente uma onda terrível de ataque ao processo de democratização e avanços sociais ocorridos nos últimos 20 anos. Basta vermos suas primeiras declarações, entre as quais a que aponta para uma investida odienta contra a Venezuela, alvo permanente dos Estados Unidos, que pretendem, a todo custo, destruir aquela nação e se apropriar de sua principal riqueza materializada na grande produção de Petróleo. Vale dizer que o interesse do imperialismo não se atém apenas em destituir o governo Maduro, herança genuína do chavismo, mas em ter um domínio supremo sobre a América Latina. Podemos observar com clareza que a unidade política e econômica latino-americana tão almejada e em construção nos últimos anos sofre profundo golpe com a eleição de Macri e o seu desdobramento é indecifrável a preço de hoje. No vácuo desse sinistro eleitoral da Argentina seguem os nebulosos ventos que num passado recente infelicitaram povos e nações sob o julgo da tirania e da desgraça social, ventos estes sombreados por uma mídia também retrógrada e golpista, que substitui os fóruns democráticos e até antecipam, através do denuncismo mentiroso e covarde, as decisões e acórdãos dos tribunais, muitos deles coniventes e prevaricadores, que abandonam aqui e ali a doutrina e cede à corrupção, tendo como guarda-chuva, uma indignação social fabricada e incrementada no âmago da classe média a partir das ilhas de edição dos poderosos órgãos midiáticos, que por incrível que pareça, existem por obséquio da concessão pública. A Argentina de Macri passa a ser um laboratório danoso às conquistas progressistas e ao futuro de um continente que caminha para um crescimento homogêneo, mesmo com sua diversidade, mas que nas relações e tratativas apresenta uma lucidez de propósitos e respeito muito promissores. Governos populares como os do Brasil, Uruguai, Chile, Bolívia e alguns outros de maior peso e que consequentemente lideram a região terão doravante suas faces miradas e atacadas de forma mais contundente e veloz pelo reduto imperialista tendo sempre como justificativa um pano de fundo que aponta para uma falsa saturação dos métodos utilizados pela esquerda. E o mais grave é que se cria uma impressão no ceio das sociedades de que a experiência dos governos populares e democráticos fracassou e que a verdadeira saída encontra-se no novo (que não tem nada de novo, pois são...

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