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Entidades nacionais lançam Frente Ampla pelas Diretas Já
06/06/2017
O agravamento da crise política e econômica deteriorou mais o quadro de crise institucional no Brasil. As delações de um influente empresário, revelando a promíscua relação entre os interesses do mercado e o golpe de Estado, motivou a criação de uma frente nacional de resistência, composta por centrais sindicais, frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, movimentos sociais, partidos e organizações da sociedade civil. O principal objetivo desse encontro histórico é unificar uma agenda e organizar uma campanha para conclamar Diretas Já a partir da derrocada de Temer. Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, um dos proponentes da frente ampla, a mobilização da sociedade civil brasileira é fundamental para forçar a retomada da democracia no país. “A alternativa de trocar Temer por eleições indiretas é mais ilegítima ainda e não podemos deixar essa anomalia acontecer”, destacou o dirigente. Para Freitas o alto índice de desemprego e a divulgação dos últimos números econômicos não deixam dúvidas que só a volta da democracia por eleições diretas, com o povo votando, pode fazer o país voltar a crescer, “não só a economia e o emprego precisam ser retomados, mas a esperança de todo o povo brasileiro”, avaliou. Para o secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB, Carlos Moura, não se pode tentar mudar o estatuto jurídico de um país sem que a população seja ouvida, “Diretas Já significa combater o neoliberalismo em um só palanque onde todas as forças e instituições progressistas lutarão pela democracia e por garantias de mais direitos aos povos originários, superação ao racismo e preconceitos”, avaliou. E concluiu: “a CNBB comparece a esse plenário para se solidarizar e prestar apoio a essa reivindicação que é de todo o povo brasileiro e aqui estamos selando um compromisso que as ideias São compiladas que possamos derrubar o ilegítimo que comanda o Executivo Federal.” Recém-eleita presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) lembrou que foi decidido no 6 congresso do partido que nenhum parlamentar deverá participar de um colégio eleitoral para votação indireta, caso seja dado esse desfecho no Congresso Nacional. “O que vier de eleição indireta com certeza será no sentido de ser a favor dessas reformas e contra a classe trabalhadora”. Ela reforçou, ainda, que a bancada de oposição no Senado fará o possível para não votar a reforma trabalhista prevista para acontecer na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nesta terça-feira (06). “Os governistas pretendem romper com o combinado e adiantar os trâmites dentro das comissões para levar a matéria a plenário antes do previsto”, criticou a senadora. Guilherme Boulos, coordenador da Frente Povo sem Medo e líder do MTST avalia que a unificação de um campo democrático para além das esquerdas e...

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