Pesquisar

Redes sociais


Encontro Estadual dos Blogueiros trouxe debates sobre a mídia nacional
02/12/2015
O 1º Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais de Santa Catarina foi realizado dia 27 de novembro, no Auditório Elke Hering, da Biblioteca Universitária da UFSC — Campus da Trindade, em Florianópolis, às 14h30. Depois das 17h30 foi transferido para as salas Pitangueira e Aroeira, do Centro de Eventos. O motivo da mudança foi o calor resultante do ar-condicionado defeituoso. O debate sobre “Conjuntura da Mídia Catarinense” foi realizado entre os jornalistas e professores Nilson Lage, Elaine Tavares e professor Milton Pomar. O presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, jornalista Altamiro Borges, falou sobre a “Conjuntura da Mídia Brasileira”. Segundo Borges, “o Brasil nem chegou ao capitalismo, está ainda no Feudalismo. São sete famílias que detém a imprensa brasileira”. Destacou o enfoque dado pela imprensa à política nacional, especificamente sobre verba publicitária e o temor de tocar em assuntos econômicos. Como exemplo, usou a Auditoria da Dívida Pública, que nenhum governante pensa em fazer. “Dilma foi à festa de aniversário da Folha de São Paulo – justo a Folha que mostrou a falsa ficha criminal dela na capa. Ela não queria bater nos bancos nem na imprensa. A esquerda política brasileira pecou porque não usou o espaço para discutir as questões prioritárias. O governo é o principal culpado, mas nós poderíamos fazer mais”, resumiu. Lembrou que a regulação da comunicação existe no mundo inteiro. Nos Estados Unidos, desde 1920 existe a FCC, que já cancelou outorgas de mais de 100 canais de TV. No Reino Unido, desde a mesma época, a Ofcom funciona. “Pois até a bolivariana, chavista radical da Rainha Elizabeth II criou a regulação! Falou mentira, direito de resposta! No Brasil, nada regula a comunicação”, afirmou o presidente do CEMA Barão de Itararé, com ironia ao posicionamento político da monarca. Sugeriu pressão pelo Marco Regulatório da Imprensa, pelo apoio ao Direito de Resposta e a discussão sobre verbas de publicidade das secretarias de comunicação dos governos federal, estadual e municipal. Foi iniciado o Núcleo Catarina do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e em seguida ocorreu a palestra com o jornalista e escritor Paulo Henrique Amorim a respeito de seu lançamento. Ele recordou seus tempos de funcionário da Rede Globo, como Roberto Marinho era visto e o tratamento dado a desafetos. “As instruções básicas para editar o Jornal Nacional. A terceira é: não quero preto nem desdentado no Jornal Nacional; segunda: Se uma criança recém-nascida cair na linha do trem e o Brizola se jogar para salvar, se a criança se salvar e o Brizola morrer, mesmo assim você tem que me perguntar antes se pode publicar. E a primeira, que acho genialmente clara: O (jornal) Globo é o...

Siga-nos

Sindicatos filiados