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Deputados que votam contra trabalhador estão perdendo o sono
24/04/2017
Manifestantes fazem “visitas” na casa da deputada Carmen Zanotto e na casa de Ronaldo Benedet e cobram explicações por que estão votando a favor de projetos que prejudicam os trabalhadores Não tem feriado, final de semana ou dia santo! Os trabalhadores e trabalhadoras de Santa Catarina estão indo cobrar dos deputados federais catarinenses cada voto que eles estão dando contra a classe trabalhadora. Depois de Celso Maldaner e Valdir Colatto, ambos do PMDB, terem recebido protestos em frente as suas residências no domingo de Páscoa, agora foi a vez da deputada Carmen Zanotto do PPS e Ronaldo Benedet do PMDB, receberem uma “visita” de sindicalistas e militantes sociais na porta de suas casas. Precisou se explicar – O manifesto contra a deputada lageana aconteceu no sábado dia 22 de abril. Várias lideranças que compõem a Frente Brasil Popular da Serra foram às 7 da manhã em frente à casa da deputada, numa avenida conhecida na cidade de Lages e com muito barulho e criatividade deixaram o recado para  a parlamentar. Na grade da casa dela foram pendurados roupas de trabalhadores e cartazes com palavras que cobram voto contrário da deputada às reformas de Temer. De acordo com Josias da Silva Rodrigues, diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Santa Catarina – SINTESPE participou da atividade e destacou a intenção do movimento. “A deputada se elegeu com votos de muitos trabalhadores, é inaceitável que ela tome uma postura contra nós. Vamos cobrar cada voto dela e denuncia-la aos quatro cantos, se ela votar à favor de reformas que retiram direitos”, frisou o sindicalista. O manifesto movimentou a cidade e teve repercussão na mídia local. Horas depois da divulgação de vídeos com o ato, a deputada emitiu uma nota à imprensa falando de sua posição em relação ao voto favorável à tramitação em urgência da reforma Trabalhista, votado dia 19 de abril numa votação tumultuada na Câmara dos Deputados. Não dorme sossegado, quem vota contra trabalhador – Segunda-feira, dia 24 de abril, o dia ainda estava clareando e vários manifestantes foram em frente à casa do deputado federal Ronaldo Benedet do PMDB em Criciúma para protestar contra os constantes votos favoráveis do deputado na retirada de direitos dos trabalhadores. A manifestação começou às 5 da manhã e foi até às 8 horas. Já era passado das sete horas da manhã, quando o deputado chamou a polícia militar e, com escolta, apareceu na porta da sua casa para anunciar que não falaria com os manifestantes em sua residência e que propunha uma reunião em seu gabinete às 10 horas. O Secretário Geral da CUT-SC, Renaldo Pereira falou que a intenção do manifesto não é sentar para conversar com quem...
As tarefas do movimento sindical para o próximo período
13/03/2017
Que o governo Temer não tem apelo popular, isso fica evidente através das constantes pesquisas e o baixo índice de aprovação do seu governo. Mas apesar disso, o presidente sem voto e sem aceitação popular quer aplicar duras reformas contra os trabalhadores e trabalhadoras. O professor Emir Sader, sociólogo e cientista político em palestra na manhã de segunda-feira, dia 13 de março, explica que essa política neoliberal que está sendo implementada no Brasil se torna forte pelos pilares que a sustentam, que são a hegemonia do capital, o monopólio da comunicação e um Congresso Nacional conservador. Para Emir, a grande responsabilidade dos movimentos é mudar o cenário do Congresso Nacional nos próximos anos, eleger representantes dos trabalhadores. “Não vamos conseguir fazer grandes reformas se não mudarmos a relação de forças do Congresso Nacional, tem que ter representantes da educação pública, da saúde pública, dos pequenos agricultores e dos trabalhadores”, salienta Emir. O sociólogo e cientista político Emir Sader realizou um debate de conjuntura nacional e internacional, a convite da direção estadual da CUT-SC que no período da tarde seguiu com uma análise do economista Mauricio Mulinari, que avaliou Santa Catarina e os ajustes contra os trabalhadores. Mauricio foi enfático ao dizer que de acordo com os números da economia catarinense, logo começaremos a sentir os ajustes fiscais e o desemprego. “Em 2016 a arrecadação do estado teve uma queda de 4% e a corrente líquida está crescendo abaixo da inflação. Isso significa que os ajustes já feitos pelo Colombo, poderão ser ainda mais pesados”, Mauricio se refere ao aumento da alíquota da previdência estadual, feito em 2014 pra cima dos trabalhadores no serviço público estadual. Para o economista, em breve Santa Catarina vai entrar na lista dos estados que pedem a renegociação da dívida do estado. “Entrar nessa lista significa fazer uma série de ações pesadas contra o estado, como a privatização das empresas públicas, o arrocho salarial dos servidores públicos, a proibição de realizar concursos e várias outras medidas iguais as aplicadas na PEC 55 do congelamento dos gastos com políticas sociais”. Para Renaldo Pereira, Secretário Geral da CUT-SC existe um compromisso muito grande das entidades de classe em mudar esse cenário e não perder o momento histórico de defender os direitos que estão ameaçados. “Temos que estar organizados e compreendendo o momento que estamos vivendo. Não temos como esperar soluções para daqui dois anos, os trabalhadores precisam de respostas imediatas e o nosso compromisso como central é organizar esses trabalhadores para o enfrentamento desse momento de tentativa de retirada de direitos”.   Fonte: Sílvia Medeiros /...
Movimento sindical protocola pedido de Impeachment do Colombo
27/10/2016
Já   está no gabinete Gelson Merísio do PSD, o pedido de abertura de Impeachment do governador Raimundo Colombo do PSD. Entregue na tarde do dia 26 de outubro no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, um documento com mais de 30 páginas que comprovam o desvio de 615 milhões de reais referentes ao ICMS (abatidos da Celesc e depositado para o Fundo Social de Desenvolvimento Social) e abertura de créditos suplementares por parte do governo do estado, sem a comprovação do excesso de arrecadação necessária. Sidnei Silva, representante do Sindicato Auditores Internos do Tribunal de Contas de Santa Catarina – Sindicontas/SC em coletiva para a imprensa fez as explicações sobre o conteúdo do documento, que de acordo com ele é impossível comparar com o recente impeachment da esfera federal, pois o do estado é muito mais grave. “O processo de impeachment da União não era tributário, mas sim um remanejamento de um recurso originário do Banco do Brasil e da Caixa Econômica que foram remanejados e depois foram devolvidos. Aqui no estado se retirou dinheiro de impostos, que feriu até a autonomia dos municípios que perderam 25% desse valor e não se sabe para onde foi esse montante”. De acordo com o levantamento, só no ano de 2015 foram 615 milhões, porém essa prática era recorrente nos anos anteriores e se somadas, representam um prejuízo de mais de um bilhão aos cofres do governo estadual. A Celesc que é uma estatal, chegou a receber 14 ofícios assinados pelo Governador Raimundo Colombo, determinando que a Celesc fizesse doação para o Fundo Social. Anna Julia Rodrigues, presidente da CUT-SC avalia a gravidade desse processo e a necessidade de abertura de uma CPI (Comissão parlamentar de Inquérito) para averiguar onde que o dinheiro público foi utilizado. “O governador Colombo tem a prática de ajustar as contas públicas e cortar direitos dos trabalhadores do estado. Justifica essas medidas duras, com a alegação de falta de dinheiro. Mas e agora, porque ele retirou dinheiro que deveria ser investido em saúde e educação para colocar num Fundo Social que patrocina até pagamento de camisa de futebol de time de várzea?”, pergunta Anna. O processo assinado por 29 entidades sindicais, entre eles a CUT, o Sinte e o Sintespe, foi protocolado no gabinete do Gelson Merísio (deputado estadual do mesmo partido que o governador) e a expectativa dos proponentes da matéria é que seja dado andamento e que o governo do estado explique para onde foram os recursos desviados da Celesc. Fonte: Sílvia Medeiros / CUT...
Plenária do Movimento Sindical Catarinense
10/10/2016
No dia 17 de outubro ocorre a Plenária do Movimento Sindical Catarinense, onde serão abordados os seguintes pontos para discussão: – Filiação ao DIEESE; – Campanha para a Negociação dos Pisos Estaduais de SC de 2017; – Demandas das Centrais Sindicais para 2017; – Atual Conjuntura. Contamos com o maior número de pessoas possível para tratar desses assuntos tão importantes no atual contexto político e econômico do país. Confirme presença através do telefone (48) 3228 1621 ou através do e-mail: crisgoncalves@dieese.org.br Participe! Fonte: DIEESE SC...
Os sindicatos crescem na adversidade
26/09/2016
  Por Clemente Ganz Lúcio – Economista, Diretor técnico do DIEESE Não tem vida fácil para o movimento sindical. Aliás, a vida é dura! A recessão gera desemprego, arrocha os salários e aumenta a pressão para a precarização, movimentos que as pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do DIEESE revelam desde 2014. Recentemente, o DIEESE divulgou os resultados da pesquisa sobre as negociações coletivas, o Estudo e Pesquisa 81 “Balanço das negociações dos reajustes salariais do 1o semestre de 2016”, disponível em www.dieese.org.br. O trabalho mostra que há uma mudança muito importante nas negociações coletivas. A taxa de inflação mais elevada desde 2015, a recessão, a crise política, entre outros fatores, criaram um ambiente desfavorável para as negociações coletivas. Por isso, cerca de 39% dos acordos salariais não conseguiram repor integralmente a inflação, apresentando uma pequena queda do salário real na data-base. Mas o que é muito relevante, quando se considera o contexto de extrema adversidade, é que cerca de 37% conseguiram repor integralmente a inflação e outros 24% das convenções e acordos coletivos obtiveram ganhos reais de salários. Isso mesmo, 61% empataram ou ganharam! Analisando o ambiente do jogo, é inacreditável a capacidade de resiliência da luta sindical. Todos conhecem as múltiplas e enormes dificuldades enfrentadas nos vários processos negociais. Há mais de uma década, a maioria das categorias não experimentava jogar nesse campo. Veja, por exemplo, o caso dos bancários que, mesmo com os absurdos lucros obtidos pelos bancos, nesse ambiente recessivo vivido pelo Brasil, oferecem propostas que não repõem integralmente a inflação. Realmente, a vida é muito dura! Mas o movimento sindical não tem medo de cara feia. E, nesse contexto, a capacidade de luta cresce. Vale citar o excelente exemplo dado pelos trabalhadores metalúrgicos, que articulam a unidade de ação organizando conjuntamente as lutas da campanha salarial 2016, agora reunindo as diferentes correntes do movimento sindical em uma mobilização que ocorrerá no próximo dia 29. Um modelo de atuação que bem poderia ser seguido por outras categorias. Às vezes não se sabe bem de onde vem essa capacidade para lutar. Talvez corra no sangue ou esteja presente no DNA, depois de quase dois séculos de lutas, desde quando os trabalhadores ingleses começaram a forjar o sindicato como instrumento da solidariedade da classe trabalhadora, nascente naquele mundo da revolução industrial (1850). Desde então, a luta sindical ganhou múltiplas dimensões, sempre com a negociação salarial como questão central. O movimento sindical brasileiro não foge ao seu desígnio na luta de classes e não tem medo das adversidades, como mostraram os resultados acima. Eles devem ser um farol a nos animar para conduzir a boa luta, um farol que ilumina a formulação das estratégias...

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