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O Brasil criou 272.225 vagas com carteira assinada em abril deste ano, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado está acima da média dos últimos quatro anos, que ficou em torno de 250 mil empregos celetistas. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta terça-feira (17).

O desempenho foi gerado com a expansão em todos os setores e regiões do País – sendo que os Serviços, com 114 mil novas vagas, e o Comércio, com 41,5 mil tiveram resultado recorde. Entre os 25 subsetores, seis obtiveram saldo recorde para o mês e quatro o segundo melhor saldo. Apenas a Indústria Mecância registrou queda, com o fechamento de 407 postos. “”Os setores seguirão crescendo: temos muitas obras grandes começando em todo o Brasil, que demandam muita mão-de-obra, principalmente por conta da Copa do Mundo. Temos também o PAC 2 e o ‘Minha Casa, Minha Vida’ em execução. Há muitas intervenções municipais e estaduais saindo do papel. E, como sempre, Comércio e Serviços mantém a liderança na geração de empregos””, avaliou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

Entre as Unidades de Federação, 23 tiveram aumento no nível do emprego, com Rio de Janeiro e Amazonas registrando saldo recorde para o mês, com a geração de 25.756 e 4.346 novos empregos celetistas, respectivamente. Outros seis estados apresentaram o segundo melhor resultado para o período.

Sustentável – O mercado de trabalho demonstra que a economia brasileira superou o que os economistas chamavam de voos de galinha, picos de crescimentos barulhentos e curtos que se sucederam nos anos 1980 e 90. A nova situação permite o planejamento empresarial de longo prazo e a manutenção de quadros de trabalhadores formais, como explicam economistas entrevistados pela Revista Brasilis, do Portal Brasil, na reportagem Rumo ao Pleno Emprego. 

“Quando você produz mais, a economia vai bem, aumenta-se a demanda por trabalho e assim aumentam as oportunidades para os trabalhadores”, explica o pesquisador do Instituto de Pesquisa e Estatística Aplicada (Ipea), Lauro Ramos, à revista Brasilis. 

Veja reportagem completa da revista Brasilis no endereço eletrônico: http://revista.brasil.gov.br/especiais/rumo-ao-pleno-emprego

880,7 mil novos postos neste ano

Entre janeiro e abril deste foram gerados 880.711 postos de trabalho formal, incorporando as declarações fora do prazo. O resultado, equivalente a um crescimento de 2,45% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010, é o terceiro melhor do Caged no período de 2003 a 2011, sendo menor que o ocorrido em 2010, quando foram gerados 962.327 postos de trabalho, e 2008, com 848.962. Nos últimos 12 meses, o montante de empregos gerados atingiu 2.294.809 postos de trabalho, correspondendo ao aumento de 6,65% em relação ao estoque de trabalhadores.

Publicado em 18/05/2011 -

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