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Os países da região lançaram iniciativas e adotaram leis para acabar com a discriminação contra as mulheres, mas a igualdade entre os sexos ainda está distante da realidade, explicou o documento da entidade da OEA (Organização de Estados Americanos).

“”Em matéria de direitos econômicos sociais e culturais, a discriminação contra as mulheres continua se refletindo no mercado de trabalho; seu acesso limitado à seguridade social; as altas taxas de analfabetismo de mulheres e crianças na comparação com os homens””, afirmou a CIDH.

As mulheres também sofrem uma “”grave situação de pobreza e exclusão social”” e existe uma escassez de participação política de mulheres indígenas e afrodescentendes, afirmou o relatório, realizado com informação compilada durante três anos na região.

Em muitos países, “”as mulheres têm menores possibilidades que os homens de satisfazer necessidades básicas””, como alimentação, moradia, saúde e continuam “”particularmente expostas”” à violência e suas opções de trabalho são “”limitadas””, afirmou o relatório.

Nas últimas décadas, os governos da região fizeram esforços para melhorar a inserção das mulheres no mercado de trabalho, mas “”a pobreza persiste e a indigência cresce””, afirmou.

As crianças e adolescentes enfrentam “”barreiras”” para receber educação, por tradições familiares que privilegiam a educação dos meninos, esteriótipos em currículos escolares contra as mulheres e gravidez na adolescência, entre outros.

O número de mulheres com títulos de educação superior cresce, mas isso em muitas ocasiões não se traduz em melhores empregos e salários.

A CIDH pediu aos países latino-americanos desenvolver estratégias que permitam dar às mulheres acesso aos recursos, trabalho e educação, assim como elaborar estatísticas confiáveis para garantir que sejam aplicadas.

A educação pública deve receber mais recursos, e deve ter especial atenção em zonas rurais e de alta concentração de mulheres indígenas e afrodescendentes, pediu a comissão.

Recomendou, também, a difusão de campanhas para sensibilizar a população contra discriminação de patrões e para que as mulheres conheçam seus direitos e opções trabalhistas.

Para garantir que haja mudanças, a CIDH instou a representação das mulheres em “”todas as esferas e em todos os níveis, incluindo os âmbitos de formação das políticas econômicas, financeiras e comerciais””

Fonte: Folha



Publicado em 20/12/2011 -

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