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O presidente da República em exercício, Marco Maia (PT-RS), recebeu nesta terça-feira (27), em Brasília, representantes da CUT e das demais centrais sindicais para discutir o andamento da pauta de reivindicações dos trabalhadores no Congresso Nacional.

Maia, que é presidente da Câmara, está ocupando a Presidência da República desde segunda (26). Isto porque, a presidenta Dilma Rousseff viajou para a Índia, onde participará da 4ª Reunião do Brics (grupo que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul) e o vice-presidente Michel Temer está na Coreia do Sul representando o Brasil na 2ª Cúpula de Segurança Nuclear.

Na audiência com Maia, os sindicalistas pediram empenho na agilização da tramitação da pauta dos trabalhadores na Câmara dos Deputados, especialmente, quanto a itens como o Fim do Fator Previdenciário, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário e isenção de imposto de renda sobre a PRL (Participação nos Lucros e Resultados). O tema desindustrialização também foi discutido.

Sobre a isenção de I.R. na PRL, todos concordaram que é preciso continuar com as negociações com a equipe econômica, como determinou a presidenta. No dia 15, quando recebeu a pauta dos trabalhadores da CUT e das demais centrais, Dilma demonstrou simpatia com relação a esta reivindicação e pediu estudos ao ministro da Fazenda Guido Mantega que, inclusive, já realizou a primeira reunião com os representantes dos trabalhadores. Mantega ficou de dar uma resposta em 15 dias.

Quanto à redução de jornada, Maia deve criar uma comissão de deputados para estudar a reivindicação e tentar uma proposta de consenso.

O secretário de Finanças da CUT, Vagner Freitas, disse ao presidente em exercício que ele pode passar para a história como o presidente da Casa que negociou a redução de jornada. “É um legado que o deputado pode deixar e deixei isso claro para ele”.

O diretor executivo da CUT, Antonio Lisboa, que também é secretário de Finanças da CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, e Vagner, pediram a Marco Maia ajuda para discutir a greve dos professores do Distrito Federal. A categoria está em greve desde o dia 12.

Segundo eles, o presidente em exercício prometeu fazer uma interlocução com o governador Agnelo Queiroz. “Solicitamos uma intermediação e ele prometeu falar com o governador”, disse Lisboa.

Também participou da reunião a secretária de Comunicação da CUT, Rosene Bertotti.

Site CUT Nacional

Publicado em 28/03/2012 -

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