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Falando uma mistura de português com espanhol, o papa Francisco conversou nesta quarta-feira (20) com  a presidenta Dilma Rousseff por cerca de 20 minutos no Vaticano. Bem-humorado, o papa recomendou que a presidenta leia um livro sobre a conferência dos bispos sul-americanos, presenteado por ele, mas disse que não há necessidade de ler todos os capítulos, apenas os que a interessem.

 

“”Você não precisa ler tudo, porque pode se aborrecer. Então, você pega o índice e vai nos assuntos que te interessam””, contou Dilma, reproduzindo o conselho de Francisco.

 

Para a presidenta, o fato de o papa ser argentino o diferencia por suas preocupações e sua sensibilidade em relação a temas como o combate à pobreza e o apoio aos mais frágeis. “Ele [Francisco] disse que está com o Brasil e com a América Latina”, disse ela.

 

Ao ser perguntada, por um jornalista, sobre o que pensa de o papa ser da Argentina, Dilma respondeu com bom humor, lembrando uma máxima existente no Brasil sobre a origem de Deus. “Vocês, argentinos, têm muita sorte. A gente sempre diz: o papa é argentino, mas Deus é brasileiro”, brincou a presidenta, dando um sorrido em seguida.  

 

Na conversa com a presidenta Dilma Rousseff, o papa Francisco demonstrou conhecer a política de combate à pobreza e à fome desenvolvida no Brasil. Dilma reiterou que a prioridade do papa é dar assistência aos pobres e mais frágeis, tema que Francisco ressaltou em seus sermões desde que foi eleito papa no último dia 13. A presidenta foi a primeira chefe de Estado a ser recebida por Francisco, depois da cerimônia que marcou terça-feira (19) o início do pontificado.

 

“O papa é extremamente carismático e tem um compromisso com os pobres, o que torna a relação com o Brasil muito importante porque o governo brasileiro vem, nos últimos dez anos, a partir do Lula focando a questão da superação da pobreza”, disse a presidenta, que se reuniu com o papa no Vaticano.

 

“[Expliquei para ele que essa] é uma política de Estado. Mas ele a conhecia bem. Não houve surpresa, ele conhecia bastante bem”.


Agência Brasil

Publicado em 20/03/2013 -

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