Insatisfeitos com a maneira como os governos administram a crise, os eleitores foram às urnas e mudaram os governos da Islândia, Dinamarca, Grécia, Grã-Bretanha, Holanda, Irlanda, Espanha e de Portugal. Fora das urnas, a pressão recaiu sobre os governos centrais da Grécia e da Itália, que caíram neste ano em pleno mandato, sendo substituídos por tecnocratas.
A situação atual da política europeia foi definida pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, como “”resultado da anarquia que reinou nos mercados financeiros””. “”O capitalismo financeiro nos levou ao desastre. A crise teve efeitos devastadores no mercado de trabalho””, disse.
Analistas apostam que a França, que terá eleições nacionais em 2012, pode ser a próxima a mudar. As pesquisas de intenção de voto são lideradas pelo socialista François Hollande, adversário político de Sarkozy – que tenta manter-se no cargo.
BBC Brasil
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