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Representantes das centrais sindicais, federações e sindicatos de trabalhadores entregaram ao presidente da Alesc na manhã de hoje (14) seis volumes contento 45.902 assinaturas em prol da implantação do piso estadual de salário. O projeto foi encaminhado em regime de urgência pelo governador à Assembléia na sexta-feira (10) após mais de dois anos de espera e tencionamento dos movimentos sindicais.

 

Na manhã de hoje o PLC foi aprovado pelos membros da Comissão de Constituição e Justiça. Durante o ato Diretor Sindical do Dieese Ivo Castanheira pediu ao presidente da casa e aos deputados presentes empenho para que o projeto passe amanhã pelas comissões de Finanças e de Trabalho e vá a votação em plenário a tarde. O presidente da Alesc Jorginho Mello se comprometeu em levar o assunto à reunião dos líderes de bancada na manhã de hoje.

 

Castanheira declarou que a proposta segue praticamente a defendida pelas Centrais Sindicais, com piso de R$ 587,00. “Pedimos apenas para que os deputados definam a data base para janeiro, assim como acontece ao salário mínino nacional”. Ele ressaltou ainda o momento histórico que vive a classe trabalhadora. “Após uma longa espera e muitos anos de luta, Santa Catarina passa a ser o 9º estado brasileiro a contar com esta importante ferramenta”, lembrou. 

 

Segundo levantamento do Dieese os novos valores irão beneficiar mais de 400 mil trabalhadoras e trabalhadores. Dividido em quatro níveis salariais para diversas categorias, os pisos propostos pelo governo do Estado são: R$ 587,00, R$ 616,00, R$ 647,00 e R$ 679,00 que substituem o salário mínimo nacional e serão aplicados na carga horária máxima permitida. Estes pisos salariais valem somente para as categorias que não tenham definição salarial em lei federal, convenção ou acordo coletivo.

Prestigiaram a entrega, além do presidente da Alesc, os deputados Décio Góes, Dirceu Dresch, Dilnei da Silva, Pedro Uczai, Sargento Soares e Odete de Jesus. 

 

Publicado em 14/07/2009 -

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