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votacao-senadoEm uma derrota para o governo de Michel Temer, o relatório da reforma trabalhista foi rejeitado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal no início da tarde desta terça-feira 20.

O relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB) recebeu 10 votos contrários e 9 a favor.

O resultado é uma derrota para a base governista, que encampava a defesa da reforma trabalhista.

O PLC 38/2017, criticado por entidades ligadas aos trabalhadores, estabeleceria, entre outros, a possibilidade do “negociado sobre o legislado”. Com isso, sindicados e empresas poderiam negociar diversos itens dos contratos de trabalho, sem possibilidade de contestação posterior na Justiça do Trabalho.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) alega que o atual governo, fragilizado, está apelando para o “Deus do mercado”. Para ele, o que está por trás deste projeto é o viés econômico.

“Nunca votei uma matéria tão contra o direito dos trabalhadores quanto esta”, disse. “O trabalhador sequer vai ter o salário mínimo garantido”, completou.

Já o senador Romero Jucá (PMDB-RO) criticou oposição. “Objetivo deles aqui não é aprovar a reforma, aumentar os empregos. É derrubar o governo”, diz.

Ele falou sobre o trâmite da matéria: “Amanhã estará na CCJ e semana que vem será votada e entregue ao presidente Eunício. Nós vamos seguir em frente com esta reforma”, completou.

 

Veja como votaram os senadores:

Ângela Portela (PDT) – Não

Humberto Costa (PT) – Não

Paulo Paim (PT) – Não

Paulo Rocha (PT) – Não

Regina Sousa (PT) – Não

Eduardo Amorim (PSDB) – Não

Hélio José (PMDB) – Não

Lídice da Mata (PSB) – Não

Randolfe Rodrigues (REDE) – Não

Otto Alencar (PSD) – Não

 

Waldermir Moka (PMDB) – Sim

Elmano Férrer (PMDB) – Sim

Airton Sandoval (PMDB) – Sim

Cidinho Santos (PR) – Sim

Vicentinho Alves (PR) – Sim

Dalirio Beber (PSDB) – Sim

Flexa Ribeiro (PSDB) – Sim

Ricardo Ferraço (PSDB) – Sim

Ana Amélia (PP) – Sim

 

Fonte: Carta Capital

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