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Os representantes do Dieese, das Centrais Sindicais e das Federações dos Trabalhadores que negociaram o Piso estão chamando trabalhadores e trabalhadoras que puderem comparecer à Assembleia Legislativa na tarde de quarta-feira, 18/03, para acompanhar a votação que transformará em Lei o Piso para este ano, com um reajuste que tem impacto direto no salário de cerca de 1 milhão de catarinenses.


O Projeto de Lei Complementar (PLC) 6/2015, de autoria do Poder Executivo – que reajusta o Piso Salarial Estadual em suas quatro faixas para o ano de 2015 – começou a tramitar na ALESC no dia 10 de março e foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça na manhã desta terça-feira, dia 17. Na quarta pela manhã serão duas comissões que deverão analisar o PLC: a de Finanças e Tributação e a de Trabalho, Administração e Serviço Público. Representantes do Dieese e das Centrais Sindicais permaneceram na Assembleia acompanhando a votação da Comissão de Constituição e Justiça e também procuraram diversos deputados que compõem as demais comissões para solicitar esforço concentrado que viabilize a votação do PLC na tarde desta quarta-feira.


“Estamos com um projeto apresentado pelo Governo do Estado que corrobora o acordo firmado entre o setor empresarial e dos trabalhadores, agora é a vez de nossos representantes no Legislativo reconhecerem o processo democrático que construiu esses valores para o Piso Salarial Estadual em 2015, aprovando o mais brevemente possível o Projeto”, afirmou o coordenador sindical do Dieese e diretor da Fecesc Ivo Castanheira.

 

Veja quais são as categorias profissionais enquadradas em cada faixa do piso salarial catarinense:


Primeira faixa: R$ 908

·         Na agricultura e na pecuária;

·         Nas indústrias extrativas e beneficiamento;

·         Em empresas de pesca e aquicultura;

·         Empregados domésticos;

·         Em turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11).

·         Nas indústrias da construção civil;

·         Nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;

·         Em estabelecimentos hípicos; e

·         Empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.

 

Segunda faixa: R$ 943

·         Nas indústrias do vestuário e calçado;

·         Nas indústrias de fiação e tecelagem;

·         Nas indústrias de artefatos de couro;

·         Nas indústrias do papel, papelão e cortiça;

·         Em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;

·         Empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;

·         Empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e

·         Nas indústrias do mobiliário.

 

Terceira faixa: R$ 994

·         Nas indústrias químicas e farmacêuticas;

·         Nas indústrias cinematográficas;

·         Nas indústrias da alimentação;

·         Empregados no comércio em geral; e

·         Empregados de agentes autônomos do comércio.

 

Quarta faixa: R$ 1,042 mil

·         Nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;

·         Nas indústrias gráficas;

·         Nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;

·         Nas indústrias de artefatos de borracha;

·         Em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;

·         Em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;

·         Nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;

·         Auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);

·         Empregados em estabelecimento de cultura;

·         Empregados em processamento de dados; e

·         Empregados motoristas do transporte em geral.

·         Empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

Publicado em 17/03/2015 -

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