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O plenário da Câmara aprovou nesta terça-feira (6) o projeto de decreto legislativo (PDC 533/11), que amplia o peso do Brasil nos processos decisórios do Fundo Monetário Internacional (FMI) e aumenta a cota brasileira no FMI de 1,78% para 3,16%.

O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) ressaltou a importância da aprovação. “Existem dois aspectos centrais: muda uma regra de indicação dos cargos no FMI, que até o tratado ser assinado, os Estados Unidos, a China, o Reino Unido, a Alemanha e a França indicavam seus próprios membros e os demais países participavam de uma eleição. A partir desse tratado, todos os países participarão da eleição.

Outro ponto é que quase triplica a participação do Brasil nas cotas do FMI. Com isso, o Brasil tem uma responsabilidade maior com os outros países e interfere mais na política internacional”, destacou o líder do governo.

Na avaliação do líder do PT, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), “no momento em que o Brasil cresce, se desenvolve, busca maior autonomia, interfere na política internacional, é fundamental a aprovação deste projeto, para mostrar que o Brasil quer ter mais voz diante do mundo”.

Ainda de acordo com o líder petista, a aprovação é importante também “para que a Europa comece a ver o peso dessa civilização que se constrói abaixo do Equador, e para fazer com que o nosso Brasil possa exportar uma nova filosofia de mundo, uma nova civilização que está sendo criada. E o faremos mudando as instituições, como é o caso do FMI, como é o caso do Banco Mundial. Precisamos democratizar a Organização das Nações Unidas, a ONU, enfim, os organismos multilaterais, para que construamos um mundo baseado na igualdade, na justiça e na democracia, um mundo em que todos os países opinem igualmente”, disse Paulo Teixeira.

O deputado Dr. Rosinha (PT-PR), relator do projeto pela Comissão de Relações Exteriores, disse que o acordo “aumenta a participação do Brasil em número de cotas no fundo, sem implicar maior aporte de dinheiro ao FMI”. O Brasil, disse Dr. Rosinha, “aumenta sua participação no Fundo Monetário Internacional, bem como todos os países em desenvolvimento, diminuindo o poder da Europa”.

Site Liderança do PT na Câmara

Publicado em 7/12/2011 -

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