A decisão baseia-se em análises técnicas da agência que “”evidenciam negligência”” por parte da Chevron do Brasil Ltda. A concessionária errou, segundo a ANP, na elaboração e execução de cronograma de abandono, além de “”falta de maior atenção às melhores práticas da indústria””.
Durante a reunião da direção da agência, foi rejeitado o pedido da Chevron de perfurar um novo poço no Campo do Frade para alcançar as camadas pré-sal. O motivo da recusa foram os riscos de “”natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou o vazamento””, mas agravados pela profundidade maior.
O poço onde aconteceu o vazamento ainda deve permanecer ativo até que as condições de segurança estejam mantidas.
O óleo começou a vazar de uma das plataformas da petroleira há duas semanas. A ANP estima que o equivalente a 2,3 mil barris de petróleo tenham vazado no oceano – 365,7 mil litros. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não divulgou avaliações de danos ambientais mas vê pouco risco de a mancha de óleo chegar ao litoral.
A Secretaria do Meio Ambiente do Rio de Janeiro divulgou, porém, a previsão de que a chegada do óleo poderia acontecer em um mês e meio. A análise parte do fato de que apenas parte do material despejado no oceano pôde ser recolhido, porque parte já havia se dissipado no mar.
Rede Brasil Atual
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