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Mais de 2 milhões de domicílios brasileiros passaram a ter algum tipo de telefone (móvel ou fixo) em 2009. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada hoje (8) no Rio de Janeiro, em cinco anos a proporção de domicílios que tinha telefone passou de 65,2% para 84,3% e entre os que tinham apenas telefone móvel (celular) passou de 16,5% para 41,2%.

Segundo a gerente da Pnad, Maria Lucia Vieira, a telefonia fixa ainda é pouco mais cara do que a móvel. Além disso, o celular ainda tem a vantagem da própria mobilidade. “Para as pessoas, principalmente que moram sozinhas, é mais fácil ter um celular que você atende em qualquer lugar do que ter um telefone em casa que você não tem como pegar os recados. Para quem tem que optar entre um e outro, o móvel é mais útil.”

O levantamento do IBGE sobre a situação dos domicílios brasileiros no ano passado mostrou ainda avanços na aquisição de bens duráveis, entre 2008 e 2009, apontando acréscimo dos domicílios com máquina de lavar roupa (41,5% para 44,3%), geladeira (92,1% para 93,4%) e televisão (95,1% para 95,7%).

Para o gerente de integração da Pnad/Pesquisa Mensal de Emprego (PME), Cimar Azeredo, o aumento da aquisição desses itens é significativo. Azeredo afirma que alguns bens duráveis eram considerados artigos de luxo, como o caso da máquina de lavar. “O crescimento da compra desse tipo de produto reflete o maior poder de compra da população”, afirmou.

A Pnad revelou também um maior volume de aparelhos de DVD nas residências brasileiras, chegando a 72% dos domicílios investigados em 2009.

Ainda em relação à posse de equipamentos de tecnologia da comunicação, a pesquisa mostrou que 35% das 58,6 milhões de residências pesquisadas tinham microcomputador, em 2009. A proporção representa mais de 20 milhões de residências com o equipamento, sendo que em 16 milhões delas também foi registrado acesso à internet. A maioria dos domicílios com computadores e com acesso à rede estava na Região Sudeste e as menores proporções, nas regiões Norte (13,2%) e Nordeste (14,4%).

Desde 2008, o IBGE investiga a existência de automóvel ou moto para uso pessoal nos domicílios. No ano passado, a pesquisa mostrou que os moradores de 37,5% das residências tinham automóvel e os moradores de 16,2% de domicílios eram proprietários de motos. O Norte do país foi a única região onde a porcentagem de motocicletas foi maior do que a de automóveis.

Carolina Gonçalves / Repórter da Agência Brasil

 

Publicado em 8/09/2010 -

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