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Campanha em defesa do patrimônio público é lançada no Senado
19/10/2016
“Se é público, é para todos”. Sob esse motim, foi lançada hoje (18), às 9h, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, a campanha em Defesa das Empresas Públicas, requerida pelo presidente da comissão, Senador Paulo Paim (PT/RS). Sob a coordenação do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, o encontro reuniu parlamentares e representante de várias entidades, como a Federação dos Bancários da Bahia, Federação Única dos Petroleiros (FUP), Sindicato dos Bancários do Estado do Espírito Santo, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e Sindicato dos Bancários do Estado de Goiás. Diante dos desafios colocados face ao momento político que o Brasil atravessa, representantes dos trabalhadores/as lembraram da extensa agenda que têm pela frente, onde a campanha, por sua vez, será espaço para que empresas de diversos setores façam suas manifestações em defesa de direitos adquiridos e em defesa do Brasil. Entre as críticas às propostas entreguistas do governo Temer para o setor, está a fusão da Caixa Econômica e do Banco do Brasil. “Temos lutado décadas, construído as entidades que estruturam nossas finanças e agora estão atacando-as, por isso, precisaremos deste espaço para dizer à sociedade que nossa tarefa é defender o patrimônio público”, declarou Jair Ferreira, Presidente da Federação das Associações dos Empregados da Caixa Econômica. Salvar o patrimônio é defender o trabalhador Diante do desmonte anunciado pelo governo Golpista, a Contracs, representada pelo Secretário de Coordenação Administrativa e Política da Sede da Confederação Francisco Luiz Saraiva (Luizinho), se fez presente em defesa trabalhadores e do Brasil. “Tudo o que eles querem é privatizar o patrimônio e acabar com direitos conquistados e com as politicas públicas criadas pelo governo que elegemos. Sabemos da gravidade da privatização e da terceirização, portanto, estamos aqui pra dizer não à venda do Brasil, não ao Golpe em curso e pelo fora Temer”, bradou o diretor. Pela sua importância, a campanha recebeu, no ato de lançamento, o reconhecimento de combativos parlamentares. “Esta discussão representa nossa luta porque queremos de volta um Estado democrático e não vinculado aos rentistas, mas sim que seja um Estado máximo para o povo”, declarou a deputada federal Erika Kokay (PT-DF). Os participantes reiteraram que o parlamento golpista está construindo um ajuste para limitar os investimentos sociais, precarizar o que é público e entregar todo o patrimônio nacional aos grandes rentistas, em especial, ao capital internacional. Diante da grave situação, o requerente fez um alerta à sociedade. “Estou aqui há 30 anos e nunca vi tanto ataque à classe trabalhadora e às conquistas do povo brasileiro, o qual já devia ter acordado e compreendido tamanha afronta, as quais passam pela regulamentação da escravidão sob a lógica do negociado sobre o legislado,...
Dia Nacional de Luta Contra o Desmonte do Estado Brasileiro
30/09/2016
5 de outubro: nenhum direito a menos, contra a PEC 241 O governo golpista avança sobre os direitos da classe trabalhadora! A PEC 241, que propõe alterar a Constituição Federal para congelar o orçamento público pelo período de 20 anos, promoverá um desmantelamento geral do Estado Brasileiro, sufocando as políticas e os investimentos públicos. O sucateamento da Previdência, Educação e Saúde públicas será consequência inevitável. A votação na Comissão Especial responsável pelo parecer ao projeto está marcada para o dia 04 de outubro. Aprovado na Comissão, o projeto tramitará com celeridade no Plenário da Câmara e no Senado. O governo golpista e o presidente da Câmara já declararam publicamente a prioridade da PEC 241. Para tornar o ataque ainda maior, no dia 03 de outubro às 16h, o Plenário da Câmara se reunirá para a votação final do projeto que tira a exclusividade da Petrobras na exploração do Pré-Sal, com pauta única. Diante do avanço dos golpistas, a Direção Nacional convoca todas as entidades CUTistas e os trabalhadores/as para o DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA O DESMONTE DO ESTADO, em 05 de outubro, com paralisação nos Estados e Ato no Congresso Nacional em Brasília. Para tanto, orientamos: Os sindicatos deverão realizar paralisação nos locais de trabalho com realização de assembleias e panfletagem nas entidades de base; As estaduais e as entidades nacionais de ramos deverão enviar delegações à Brasília para ato no Congresso Nacional; As estaduais deverão organizar atividades nos aeroportos nas capitais nos dias 3 e 4 de outubro pela manhã, para pressionar os parlamentares contra a aprovação da PEC 241; As estaduais deverão priorizar atividades para pressionar os parlamentares que compõem a comissão da PEC 241; Posteriormente, enviaremos maiores detalhes da programação. Os trabalhadores e trabalhadoras brasileiras não permitirão que um governo ilegítimo destrua o arcabouço de proteção social consagrado na Constituição de 1988. Vamos impor aos golpistas um recuo no ataque aos nossos direitos. PROGRAMAÇÃO DO ATO EM BRASÍLIA: 05/10  – Quarta Feira 08h – Concentração no Espaço do Servidor – Esplanada dos Ministérios 10h – Ato na Câmara Federal contra a PEC 241 – Auditório Nereu Ramos Segue link do folheto produzido pela CUT, disponível nas versões para impressão gráfica e web: ACORDA – Saúde e Educação: http://s.cut.org.br/2cO0gwo NENHUM DIREITO A MENOS ! FORA TEMER! FORA GOLPISTAS! Fonte: CUT...
Plenária CUTista debate ações dos/as trabalhadores/as para barrar retirada de direitos
06/07/2016
Momento histórico e delicado no cenário nacional brasileiro, faz com que movimento dos trabalhadores avalie a realização de uma greve geral para combater as políticas neoliberais do governo golpista do Temer Com o intuito de construir uma estrategia de forma coletiva, à CUT-SC realizou no dia 5 de julho, no Auditório da Unifacvest em Lages, a Plenária dos/a Trabalhadores/as CUTistas na Resistência Contra o Golpe e na Defesa dos Direitos. Durante todo o dia os dirigentes sindicais puderam debater quais as principais ações que as organizações dos trabalhadores devem tomar frente à retirada de direitos. Com a presença de lideranças sindicais de várias regiões do estado, a Plenária trouxe para o debate um contexto histórico das lutas, o cenário atual no país e as formas de organização dos trabalhadores para barrar o golpe e a retirada de direitos. No debate que deu abertura à Plenária, o professor de História, Eder Alexandre Martins, fez uma reflexão sobre o momento histórico que estamos vivendo. De acordo com ele estamos dentro de uma grande crise do capital, que deu início em 2008 e se aprofunda no Brasil nos últimos dois anos.  Para Eder, além da crise econômica o nosso país passa também por uma crise política, que foi construída ao longo dos últimos anos, a fim de derrubar um governo construído dentro de uma base social. “Ao contrário do que muitos falam, o maior problema do Brasil não é a corrupção. O maior problema da sociedade brasileira é a distribuição desigual da riqueza e, toda vez que um governo sinaliza para ações que venham diminuir essa desigualdade, o resultado é um golpe de estado”, explicou Eder. De acordo com o professor de história, o atual governo ilegítimo e golpista do Michel Temer foi implantado com um único objetivo: pôr em prática a agenda neoliberal. “Temer não tem pretensão de ser candidato à presidente, seu lugar na história é para fazer ações duras de retirada de direitos e medidas impopulares ao povo brasileiro”, explicou Eder. Para o professor é tempo de imediata reação das organizações dos trabalhadores a fim de barrar o golpe e de lutar pelos direitos duramente conquistados. “Se nós não tivermos coragem de lutar agora, depois nenhum de nós terá a chance de ser corajoso”, refletiu Eder. Claudir Nespolo, presidente da CUT-RS esteve na Plenária representando a direção da CUT Nacional e falou do papel da central na defesa dos direitos sociais. Para Claudir é necessário que o movimento sindical esteja junto com demais movimentos sociais, para que juntos possam enfrentar de forma criativa e estratégica, os constantes ataques do governo golpista para com a camada mais progressista da sociedade brasileira. Na sua fala, o presidente gaúcho ressaltou as inovações...

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