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Mulheres debatem o enfretamento contra as reformas
08/03/2017
Com o Auditório Antonieta de Barros lotado de mulheres (mais de 500 pessoas), a Bancada Feminina da Assembleia Legislativa realizou nesta terça-feira, 7 de março, o seminário “Os Direitos das Mulheres – na Perspectiva dos Novos Tempos”. O evento integra a agenda de comemorações ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e teve como principal atração a palestra da filósofa e escritora Márcia Tiburi. A construção do seminário é uma contribuição que a Bancada Feminina trouxe para a organização e o empoderamento das mulheres, de acordo com a coordenadora, deputada Ana Paula Lima (PT). “Há muitos anos a gente vem discutindo o dia 8 de março, não como dia de comemoração, mas como dia de reflexão, dia de vigiar os nossos direitos para que a gente não perca mais”, frisou. A deputada convocou as mulheres a que parem as suas atividades nesta quarta-feira e vão para as ruas para fazer o debate com a sociedade sobre a perda de direitos, principalmente na previdência social. “As mulheres têm que parar, repensar o seu papel, se empoderar para isso, para que a gente não perca mais do que já perdemos nos últimos anos.” A Secretaria de Mulheres da CUT-SC, Sueli Silvia Adriano, ressaltou a importância de dar visibilidade a pauta das mulheres trans, lésbicas e bissexuais. Além disso, Sueli trouxe o debate das Reformas que estão sendo propostas por Temer e que propõe a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários. O papo reto da Márcia Tiburi – Doutora em Filosofia e autora de vários livros, Márcia Tiburi é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e colunista da Revista Cult. Ao palestrar no seminário, ela convocou as mulheres a participarem da política e falou sobre a necessidade de alterar a precariedade da representação feminina no Parlamento no Brasil. “Essa é uma das questões mais graves que a gente enfrenta no cenário nacional, o problema dos direitos que cada vez mais são aviltados, em um cenário que, a gente não pode esquecer, é um cenário de golpe, de um governo ilegítimo, que tem destruído os direitos das pessoas, sobretudo dos trabalhadores e das mulheres, que são todas trabalhadoras”. Para aumentar a representatividade feminina, disse, é preciso estimular a participação na vida política, que é a vida pública, e também politizar a esfera doméstica. “A vida da casa também é uma vida política. A violência doméstica está relacionada à desigualdade doméstica. Então, é preciso politizar essa esfera e pensar na questão dos direitos já na vida doméstica”, ensinou. Márcia Tiburi disse que é preciso pensar nos direitos na vida pública. “O direito de votar foi conquistado por mulheres no início do século 20 por mulheres que lutaram por isso. Hoje nós...
Respeitar as mulheres: na vida, no trabalho e no movimento sindical
03/03/2017
O Dia Internacional da Mulher representa não só um dia de homenagens, mas um dia de luta. Em 2017, a FECESC está engajada em duas diferentes campanhas que mobilizam mulheres: a campanha da CONTRACS “ElaMerecemRespeito” e a “Greve Internacional de Mulheres”   Respeitar as mulheres: na vida, no trabalho e no movimento sindical A campanha “ElasMerecemRespeito”, criada pela CONTRACS, originou um folder que será distribuído pela FECESC e Sindicatos filiados neste início de março. O material apresenta dados sobre a discriminação de gênero sofrida pelas mulheres, citando temas como a diferença salarial, violência física e psicológica e o preconceito vivido por elas no movimento sindical. Embora homens e mulheres sejam iguais perante a Constituição Federal de 1988, há disparidades culturais e históricas que ainda existem na sociedade. Na vida, as mulheres lutam pela garantia do direto de ir e vir em segurança e contra os vários tipos de violência que sofrem diariamente, como a violência física, moral e institucional. Atualmente, a cada dez mulheres, nove se dedicam aos afazeres domésticos, ocupando em média 20 a 25 horas semanais nessas funções, enquanto homens gastam no máximo 9 horas por semana. No trabalho, a luta é pela igualdade salarial entre homens e mulheres, bem como oportunidades iguais de ingresso e promoção. Além disso, também é reivindicado o fim do assédio moral e sexual a que muitas mulheres são submetidas em seus locais de trabalho. Hoje, as mulheres ocupam de 5% a 10% dos cargos de alto escalão e quando exercem o mesmo cargo e função dos homens, seus salários são 30% menores do que os deles. No movimento sindical, uma maior presença de mulheres com poder de decisão nas mesas de negociação também faz parte da luta do dia 8 de março. A adoção de cotas, a garantia de creches em horário de reuniões e a presença feminina nas atividades de formação são outras reivindicações para o fim do preconceito de gênero no movimento sindical.   “Se nossas vidas Importam, que produzam sem nós” A FECESC também está engajada na Greve Internacional das Mulheres, movimento que tem organizado diferentes manifestações por mais de 40 países. No Brasil, as mulheres vão se reunir no dia 8 de março para manifestar contra a desigualdade de gênero e as medidas do governo ilegítimo de Michel Temer, como a PEC 287, que pretende precarizar ainda mais a vida da mulher trabalhadora. A programação de Florianópolis vai começar às 6h30, no Ticen, com panfletagem e entrega de apitos e fita lilás – cor que simboliza a luta das mulheres.  Das 9h às 18h, no Largo da Alfândega, haverá uma Tenda do 8M Brasil onde serão realizadas atividades artísticas, exibição de filmes, debates e atendimento com profissionais...
Seminário sobre direitos da mulher leva música, exposição e palestras à Alesc
21/02/2017
Às vésperas de um histórico Dia Internacional da Mulher, a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) oferece diversa programação no seminário “Os Direitos das Mulheres na Perspectiva dos Novos Tempos”. Com a presença de importantes referências na luta feminista, intelectuais e artistas, os debates procurarão provocar a consciência e o engajamento das mulheres na luta e na defesa de seus direitos.  As inscrições são gratuitas e estão abertas no site da Escola do Legislativo. A convidada para palestrar sobre o tema geral do evento é a filósofa e escritora Márcia Tiburi. Autora dos livros “Filosofia Prática, ética, vida cotidiana, vida virtual”, “Como Conversar com um fascista – Reflexões sobre o Cotidiano Autoritário Brasileiro” e “Uma fuga perfeita é sem volta”, entre outros, a palestrante falará sobre “O direito das mulheres nas perspectivas destes tempos” a partir das 10h. A experiência editorial do Portal Catarinas – Jornalismo e Perspectiva de Gênero também está entre os destaques da programação. O projeto criado em março de 2016 pelas das jornalistas Paula Guimarães, Clarissa Peixoto e Ana Araujo vem se tornando referência dentro e fora do Estado na produção e disseminação de conteúdos alinhados à defesa dos direitos humanos e civis das mulheres, das populações negra e LGBT. O case da iniciativa será apresentado às/aos convidadas/os no período da tarde. Logo após, acontece a mesa “Os desafios para as mulheres em 2017:  PEC 287 (fim da previdência social) e as mulheres no mundo do trabalho”, com a presença de representantes de centrais sindicais, movimentos de mulheres e feministas autônomas. Dando visibilidade às produções artísticas femininas da capital catarinense, o evento trará apresentações das cantoras e compositoras Tatiana Cobbett – acompanhada de seu parceiro Marcoliva – e Dandara Manoela. Obras inéditas das artistas plásticas Paula Schlindwein e Gabriela Goulart serão expostas na mostra “Conexões Viscerais”, que ocorre no saguão da Alesc. Além da exposição, haverá a palestra “Conexões Viscerais: A Mulher e o universo das artes”, de Paula Schlindwein. O evento é uma promoção da Bancada Feminina da Alesc, composta pelas três deputadas que integram o Parlamento de 40 cadeiras. As representantes são elas: Dirce Heiderscheidt (PMDB), Ana Paula Lima e Luciane Carminatti, ambas do PT. Acompanhe mais informações sobre o evento na página do Facebook. No dia 8 de março, Florianópolis segue movimento de uma greve geral das mulheres. Pelo menos 30 países devem aderir à paralisação. Programação – 7 de março 8:00 – Credenciamento 8:30 – Apresentação da Exposição “Conexões Viscerais” – A Mulher e o Universo das Artes – Paula Schlindwein 9:15- Abertura Oficial e apresentação musical de Tatiana Cobbett e seu parceiro Marcoliva. Na Mesa de abertura as Deputadas Estaduais Ana Paula Lima, Luciane Carminatti, Dirce Heiderscheidt, representantes...
Seminário debate fim da aposentadoria se aprovada a Reforma da Previdência
14/02/2017
  A Intersindical dos Trabalhadores de Jaraguá do Sul e Região realiza no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher – o Seminário “Reforma da Previdência – Sua Aposentadoria Acaba Aqui”, das 9h às 13 horas no auditório do Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário (Francisco Fischer, 60).  O Seminário vai debater os impactos das mudanças propostas (PEC 287) pelo governo Michel Temer na vida das mulheres e da classe trabalhadora, em geral, e que afetam o Sistema de Seguridade Social. Serão palestrantes o advogado Matusalém dos Santos, especialista em Direito Previdenciário, e o economista da Subseção do Dieese na Fecesc (Federação dos Trabalhadores no Comércio de Santa Catarina), Maurício Mulinari. No mesmo dia, à tarde, deverão acontecer panfletagens nas portas das principais fábricas, das mais diversas categorias, na microrregião, com o objetivo de esclarecer e alertar a população sobre os malefícios da proposta de Reforma da Previdência, nos moldes apresentados pelo governo. No texto do governo estão previstos a igualdade entre homens e mulheres da idade mínima para aposentadoria, aos 65 anos, aumento do tempo mínimo de contribuição, de 15 para 25 anos – para ter direito à aposentadoria integral, o(a) trabalhador(a) terá que contribuir durante 49 anos ininterruptos – e será proibido o acúmulo de benefícios, entre outros ataques ao conjunto da classe trabalhadora. A luta contra a Reforma da Previdência uniu todas as Centrais de Trabalhadores. Para o mês de março estão previstas campanhas, atos e manifestações em todo o país. O Seminário “Reforma da Previdência – Sua Aposentadoria Acaba Aqui” foi a principal pauta do primeiro encontro da Intersindical dos Trabalhadores, em 2017, realizado dia 9 no Sindicato dos Trabalhadores Químicos (Sintiquip) e que teve as presenças de lideranças sindicais de diversas categorias, na microrregião: de Alimentação, da Construção e do Mobiliário, dos Empregados no Comércio, dos Metalúrgicos, da Saúde, dos Servidores Públicos Municipais, dos Trabalhadores em Educação e do Vestuário. Estas entidades estão unidas também à regional de Jaraguá do Sul do Fórum de Lutas em Defesa dos Direitos – Contra a Reforma da Aposentadoria, criado no dia 2 de fevereiro, no IFSC e que reúne organizações dos movimentos sociais, dos estudantes e outros setores da sociedade jaraguaense. O Fórum realiza a segunda reunião no dia 14 de fevereiro, às 9 horas, no auditório Zé da Galera, sede do Sinsep (Marina Frutuoso, 955).   Fonte: texto e foto por Informa...
Mulheres organizam mobilização no dia 8 de março
06/02/2017
A diretora da FECESC, Rosemeri Miranda Prado, participa de reunião de mulheres ligadas ao movimento social em Florianópolis, na tarde desta segunda-feira, 6 de fevereiro, para planejar a mobilização do dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Diante do momento que o país atravessa, com o golpe de Estado instaurado, mulheres de todo o Brasil organizam manifestações no dia 8 de março, em um ato unificado. Além de reforçarem a luta contra o feminicídio e a violência de gênero, as participantes vão somar forças no combate ao governo machista e reacionário que se instalou no país. Dentre as pautas de reivindicação, está o fim da Reforma da Previdência, que vai acabar com o direito garantido às mulheres de se aposentarem antes dos homens por conta da dupla jornada de...

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