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Redes sociais


Santa Catarina vai sediar um dos maiores eventos de gênero do mundo
07/06/2017
O evento acontecerá entre os dias 30 de julho a 4 de agosto e reunirá mais de 8 mil mulheres de diferentes regiões do mundo, que vem à Santa Catarina para compartilhar experiências acadêmicas e sociais no campo de luta das mulheres. A atividade acontece no campus da UFSC em Florianópolis, sendo a primeira vez que o Mundos de Mulheres acontece na América Latina. Além do local, outro fato inédito é a construção do evento entre a academia e os movimentos sociais. Além de estudiosas sobre o tema com renome internacional, os movimentos sociais do Brasil, ajudam a definir as atividades que acontecerão nos seis dias de evento. Simpósio temático, oficinas, fóruns, mesas-redondas, conferências, plenária, minicursos, pôsteres, visitas de campo, apresentações artísticas e até uma grande marcha, estão entre as atividades programadas no evento. A Secretária de Mulheres da CUT-SC, Sueli Silvia Adriano, integra a organização e convida as trabalhadoras para participarem dessa importante atividade. “Será um momento único, que trocaremos nossas experiências e vamos conhecer a realidade de outros mundos, de outras mulheres. Acho de extrema importância essa atividade para o avanço das políticas de mulheres e o fortalecimento da equidade de gênero”, salienta Sueli. As inscrições se encerram no próximo dia 10 de junho e podem ser feitas pelo site do evento http://www.fazendogenero.ufsc.br/wwc2017/ .   Fonte: Sílvia Medeiros / CUT...
Por que falamos de cultura do estupro?
02/06/2016
“Cultura do estupro” é um termo usado para abordar as maneiras em que a sociedade culpa as vítimas de assédio sexual e normaliza o comportamento sexual violento dos homens. Ou seja: quando, em uma sociedade, a violência sexual é normalizada por meio da culpabilização da vítima, isso significa que existe uma cultura do estupro. “Mas ela estava de saia curta”, “mas ela estava indo para uma festa”, “mas ela não deveria andar sozinha à noite”, “mas ela estava pedindo”, “mas ela estava provocando” – estes são alguns exemplos de argumentos comumente usados na cultura do estupro. A cultura do estupro é uma consequência da naturalização de atos e comportamentos machistas, sexistas e misóginos, que estimulam agressões sexuais e outras formas de violência contra as mulheres. Esses comportamentos podem ser manifestados de diversas formas, incluindo cantadas de rua, piadas sexistas, ameaças, assédio moral ou sexual, estupro e feminicídio. Na cultura do estupro, as mulheres vivem sob constante ameaça. A cultura do estupro é violenta e tem consequências sérias. Ela fere os direitos humanos, em especial os direitos humanos das mulheres. Nenhum argumento deve, em nenhuma instância, normalizar ou justificar atos bárbaros e criminosos como o estupro. Por tudo isso que é tão importante que todas as pessoas, homens e mulheres, entrem para esse movimento pelo fim da cultura do estupro. A cultura do estupro está nos lares, nas ruas, nas revistas, na TV, nos filmes, na linguagem, na publicidade, nas leis… por isso, todas as esferas da sociedade devem ser mobilizadas para essa transformação. Assine petições e compromissos com a mudança, busque informações sobre movimentos como #ElesPorElas, #HeForShe etc. E busque mobilizar outras pessoas, em seus espaços sociais – trabalho, escola, lazer – a também se comprometerem com o fim da cultura do estupro. Fonte: Redação...

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