Pesquisar

Redes sociais


Luta por democracia dos brasileiros não pode ser jogada no lixo
29/05/2017
Os fantasmas dos anos de chumbo da ditadura militar no Brasil, período de 1964 a 1985, assombram a liberdade civil nesses tempos de golpe. Os estragos do atual contexto político brasileiro, de opiniões polarizadas e de retirada de direitos recaem sobre aqueles que lutam, de alguma forma, por uma sociedade mais justa. Tem sido cada vez mais frequente a repressão aos movimentos sociais, ao movimento sindical e, principalmente, aos profissionais de comunicação. Seja por meio do trabalho com a obrigação de seguir as linhas editoriais conservadoras e que atendem aos interesses do capital em veículos de comunicação tradicionais ou no trabalho de campo, quando o jornalista está em exercício de sua profissão, cobrindo acontecimentos como as manifestações contra o governo ilegítimo de Michel Temer. Jornalistas, repórteres, fotógrafos têm sido hostilizados e até agredidos pelas polícias, por registrarem os fatos, mostrarem o que realmente acontece. E não somente os profissionais da imprensa progressistas. Até mesmo aqueles de conglomerados como a Globo têm sido vítimas da violência policial, caso de André Coelho, repórter fotográfico que registrou a repressão desmedida da PM do Distrito Federal durante a marcha #OcupaBrasília no dia 24 de maio, e foi chutado por um policial. As imagens divulgadas mostram o policial atirando ao chão, próximo aos pés de André, quando esse mesmo policial fora flagrado atirando contra manifestantes. E as balas não eram de borracha. A abertura do 3º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (3ENDC) abordou o tema ao fazer uma denúncia sobre o que se pode considerar “Estado de Exceção”. Cinco vítimas da violência do Estado, da polícia e de algum tipo de censura falaram a uma plateia de aproximadamente 600 pessoas, na sexta (26). O ato foi realizado no auditório da Universidade Nacional de Brasília (UnB). O golpe em curso atinge diretamente aqueles que fazem comunicação. Com o olho inchado, hematomas pelo corpo e curativos escondendo os dezesseis pontos que levou na região dos olhos, Vitor Guimarães, militante do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) e da frente Povo Sem Medo foi o primeiro a falar. Uma bomba lançada pela Polícia Militar do DF, durante a ´marcha “Ocupa Brasília”, explodiu em seu rosto. “Desde aquela hora tenho entendido o objetivo deles, contra os movimentos sociais. Nos atingiram para nos calar. Hoje, somente dois dias depois, eu fiz questão de vir aqui e no próximo ato, vou fazer questão de ir de novo. Não vão nos calar”, declarou. Por ordem de Marcelo Crivella (PRB), prefeito do Rio de Janeiro, o jornalista Caio Barbosa foi demitido do Jornal o Dia por conta de uma reportagem que denunciava o mau funcionamento dos postos de saúde da cidade. Para ele, “foi um ato de covardia. Não só demitiu...
Seminário “Comunicar e Resistir” debaterá o papel da comunicação
03/05/2017
  O Seminário “Comunicar e Resistir”, organizado pela CUT-SC, vai reunir dirigentes sindicais e profissionais da comunicação, nos dias 8 e 9 de maio, na Escola Sindical Sul. O objetivo do evento será debater sobre o papel da comunicação nas mudanças da sociedade. Além de debates, vão ocorrer apresentações culturais e quatro oficinas voltadas ao público. A mesa de abertura será integrada pela presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, e o secretário de Comunicação da CUT Nacional, Roni Barbosa. Entre os convidados do Seminário estão os jornalistas Lalo Leal Filho, Renato Rovai e Claudia Santiago, a Coordenadora do FNDC, Renata Mielli, o Secretário de Cultura da CUT Nacional, José Celetino Lourenço, a Secretária de Formação da CUT Nacional, Rosane Bertotti, e o Secretário de Formação da CUT-SC, Cleverson de Oliveira. Também participarão dos debates representantes dos coletivos Maruim, Portal Catarinas, Jornal dos Trabalhadores, Mídia Ninja, Fora do Eixo, TV Floripa e Coletivo Nacional de Cultura do MST. As inscrições podem ser realizadas até quinta-feira, 26 de abril, através do e-mail cut-sc@cut-sc.org.br e as vagas são limitadas....
II Congresso Regional de Auditoria Cidadã da Dívida ocorre em Florianópolis
10/02/2017
A Dívida Pública é uma montanha de contas que todos os cidadãos pagam todos os dias. Só que ninguém sabe para quem, qual o real valor, quais os juros, como são usados estes recursos e juros, como são os contratos e documentos. Quem nunca recebeu uma fatura errada? Quem já reclamou ao Procon de uma cobrança indevida ou abusiva? Muitos brasileiros. A Dívida Pública tem sido tratada há anos como sigilo bancário, uma afronta à Lei de Transparência e à Constituição. Só que a própria Constituição Federal prevê uma auditoria da dívida externa, que não foi cumprida desde 1988. No ano 2000, foi realizado um Plebiscito sobre a Dívida Externa, onde 95% dos votantes disseram não ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Mais de 6 milhões de pessoas foram às urnas para esta consulta e as autoridades ignoraram solenemente todos estes votos. Por onde anda a democracia? Já nos anos 2009 e 2010, houve uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Dívida, onde diversas ilegalidades, irregularidades e ilegitimidades foram apuradas. Como se diz, “virou pizza”. Os resultados foram encaminhados ao Ministério Público Federal. Até o momento sem operação ou investigação da Polícia Federal a respeito. Aliás, fala-se muito da Lava Jato, que envolve valores irrisórios perto do que é investido no Sistema da Dívida. Para falar da Dívida Pública da União e de Santa Catarina e os ataques à Previdência Social, o Núcleo Catarinense de Auditoria Cidadã da Dívida (ACD/SC), parte da associação sem fins lucrativos com o mesmo nome, realiza o II Congresso Regional da Auditoria Cidadã da Dívida de Santa Catarina: Dívida Pública e os ataques à Previdência Social, juntamente com o Fórum de Lutas em Defesa dos Direitos, nos dias 17 e 18 de fevereiro, em Florianópolis/SC.   Serviço: O que: II Congresso Regional da Auditoria Cidadã da Dívida de Santa Catarina: Dívida Pública e os ataques à Previdência Social Realização: Núcleo Catarinense de Auditoria Cidadã da Dívida (ACD/SC) conjuntamente com o Fórum Catarinense Ampliado em Defesa do Serviço Público Quando: dia 17 a partir das 17 horas e 18 de fevereiro, às 9 horas. Onde: Auditório do Espaço Físico Integrado (EFI) da UFSC, em Florianópolis   Palestrantes: Rodrigo Ávila (economista e integrante da Auditoria Cidadã da Dívida) José Álvaro Cardoso (economista, supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos de SC – Dieese) Nildo Ouriques (economista, professor e pesquisador da UFSC) Luis Fernando Silva (advogado e assessor jurídico do Sindprevs/SC) Acompanhe a nossa página para saber mais detalhes: https://www.facebook.com/Congresso-Regional-de-Auditoria-Cidad%C3%A3-da-D%C3%ADvida-412967239044055/       ...

Siga-nos

Sindicatos filiados