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CDL de Xaxim desrespeita negociação Coletiva e ataca Sindicato
24/02/2017
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Xaxim e Região (SEC Xaxim) e o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom) firmaram Convenção Coletiva definindo o calendário de horários do comércio de Xaxim para sábados D, datas especiais e período natalino em 2017. A divulgação deste calendário no início do ano possibilitará o planejamento dos trabalhadores e também dos consumidores do município, que poderão planejar suas compras dentro do horário do comércio. No entanto, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Rodrigo Savaris, não ficou satisfeito com a negociação e divulgou nota desrespeitosa na imprensa local. O SEC Xaxim respondeu a nota, lembrando ao presidente da CDL que a negociação é legítima e respaldada pela Lei. “Quando afirma que “estamos à mercê dos sindicatos e trabalhando cada vez menos”, pensa ele que pode impor qualquer horário aos trabalhadores e que eles precisam obrigatoriamente obedecer aos seus desejos. Não entende que vivemos em uma democracia, onde os trabalhadores do comércio, através do seu Sindicato, têm o direito de reivindicar e negociar melhores condições de trabalho” diz a nota do SEC Xaxim. Leia abaixo a íntegra da Nota do Sindicato e abaixo matéria divulgada na imprensa de Xaxim com as declarações do presidente da CDL. NOTA DO SEC XAXIM EM RESPOSTA AO PRESIDENTE DA CDL Presidente da CDL de Xaxim desrespeita trabalhadores, familiares e entidades legítimas O presidente da CDL de Xaxim Rodrigo Savaris divulgou uma nota muito infeliz criticando a legítima negociação realizada entre o sindicato que representa os trabalhadores do comércio e o sindicato patronal, que resultou na Convenção Coletiva sobre as datas e horários do comércio no município. Em suas críticas, o presidente da CDL é que desrespeitou as duas entidades, que têm força de Lei para realizar uma negociação onde interesses legítimos estão representados. Ao que parece, o senhor Rodrigo Savaris tem uma visão atrasada, de coronel, sobre as relações de trabalho. Quando afirma que “estamos à mercê dos sindicatos e trabalhando cada vez menos”, pensa ele que pode impor qualquer horário aos trabalhadores e que eles precisam obrigatoriamente obedecer aos seus desejos. Não entende que vivemos em uma democracia, onde os trabalhadores do comércio, através do seu Sindicato, têm o direito de reivindicar e negociar melhores condições de trabalho. Se não fosse assim, ainda estaríamos trabalhando sob o regime da escravidão, que, apesar de ter sido abolida em 1.888, continua nos sonhos de alguns empresários brasileiros. Ao criticar o fato de dois sábados no ano deixarem de ter horário comercial, ele estendeu seu desrespeito a todos os comerciários e comerciárias e aos seus familiares que, no pondo de vista do presidente da CDL, não têm direito à convivência nos finais de semana. Também ignora...

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